De Povos Indígenas no Brasil
Noticias
Ato oficial entrega área aos xavantes em MT
06/04/2013
Autor: Rodrigo Vargas
Fonte: Diário de Cuiabá - http://www.diariodecuiaba.com.br/
Um ato oficial marcou ontem a concessão em definitivo da Terra Indígena Marãiwatsédé (localizada em Alto Boa Vista, a 1.060 quilômetros de Cuiabá) aos índios da etnia Xavante.
Realizado dois meses após o término da polêmica operação de desintrusão, que retirou da área cerca de 3 mil ocupantes não-indígenas, o evento foi realizado na única aldeia aberta pela etnia nos 165 mil hectares demarcados em 1998.
Participaram da solenidade o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e os secretários nacionais de Saúde Indígena, Antonio Alves, e de Articulação Social, Paulo Maldos.
"Não se trata de uma devolução qualquer. Esse foi um processo histórico", disse Maldos, em entrevista à Agência Brasil.
O fim do litígio, que se arrastou por 17 anos nos tribunais, foi descrito por Maldos como um ato de "justiça aos direitos indígenas". "A meu ver, essa questão é como o reconhecimento a um pedido de anistia, quando o Estado reconhece que uma pessoa foi agredida em seus direitos e merece um marco [ato] formal".
Segundo o Censo 2010, Marãiwatsédé é ocupada por aproximadamente 1,8 mil índios. Recentemente, posseiros retirados da região solicitaram autorização para colher áreas plantadas com soja antes da desintrusão.
PRECARIEDADE - Nesta semana, o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) repercutiu uma carta-denúncia assinada pelos funcionários do Pólo de Atendimento à Saúde da aldeia.
O documento relata condições sanitárias precárias, como o acúmulo de lixo e a falta de acesso a fontes de água limpa.
Somente no mês de março, quatro crianças apresentando quadros agudos de diarreia, vômitos e desidratação.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=429457
Realizado dois meses após o término da polêmica operação de desintrusão, que retirou da área cerca de 3 mil ocupantes não-indígenas, o evento foi realizado na única aldeia aberta pela etnia nos 165 mil hectares demarcados em 1998.
Participaram da solenidade o ministro Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência) e os secretários nacionais de Saúde Indígena, Antonio Alves, e de Articulação Social, Paulo Maldos.
"Não se trata de uma devolução qualquer. Esse foi um processo histórico", disse Maldos, em entrevista à Agência Brasil.
O fim do litígio, que se arrastou por 17 anos nos tribunais, foi descrito por Maldos como um ato de "justiça aos direitos indígenas". "A meu ver, essa questão é como o reconhecimento a um pedido de anistia, quando o Estado reconhece que uma pessoa foi agredida em seus direitos e merece um marco [ato] formal".
Segundo o Censo 2010, Marãiwatsédé é ocupada por aproximadamente 1,8 mil índios. Recentemente, posseiros retirados da região solicitaram autorização para colher áreas plantadas com soja antes da desintrusão.
PRECARIEDADE - Nesta semana, o CIMI (Conselho Indigenista Missionário) repercutiu uma carta-denúncia assinada pelos funcionários do Pólo de Atendimento à Saúde da aldeia.
O documento relata condições sanitárias precárias, como o acúmulo de lixo e a falta de acesso a fontes de água limpa.
Somente no mês de março, quatro crianças apresentando quadros agudos de diarreia, vômitos e desidratação.
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=429457
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.