De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Ministro admite 'equívoco' ao afirmar que Dilma criticou ordem judicial
05/06/2013
Fonte: G1 - http://g1.globo.com/
Segundo Carvalho, Dilma afirmou que reintegração não devia ser obedecida. Em nota, ministro disse querer mostrar dor de Dilma sobre conflito em MS.
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, divulgou nota nesta quarta-feira (5) em que diz ter cometido um "equívoco" ao afirmar que a presidente Dilma Rousseff havia dito ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que ele "não devia ter obedecido" ordem de reintegração de posse em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul.
A região do município de Sidrolândia tem sido palco de conflitos entre a polícia e indígenas. No último dia 30, o índio Oziel Gabriel, de 36 anos, morreu em confronto com a polícia, durante cumprimento de mandado de reintegração de posse de uma área ocupada pelos índígenas. Nesta quarta, de acordo com a Fundação Nacional do Índio Funai), outro índio foi baleado. O ministro Cardozo anunciou o envio de 110 integrantes da Força Nacional para a região. Cinquenta homens chegaram nesta quarta.
"Nós sabemos o erro que foi essa desgraça dessa morte desse companheiro terena, agora, quando um juiz de primeira instância mandou a reintegração de posse. E a presidente falou para o ministro [José Eduardo Cardozo]: 'não devia ter obedecido'. Porque para fazer uma operação como aquela lá, fatalmente poderia dar em uma morte. Infelizmente deu", afirmou Carvalho nesta terça-feira em encontro com mais de 100 índios da etnia Munduruku, no Palácio do Planalto.
Segundo a nota, Carvalho "tentava demonstrar a dor da presidenta Dilma com a morte de um indígena ocorrida naquela ocasião e a insistência dela na utilização do método da negociação e do diálogo na resolução de conflitos".
O ministro reconheceu nesta quarta que em nenhum momento a presidente "fez críticas ao ministro Cardozo pelo fato de a Polícia Federal estar cumprindo ordem judicial".
Veja a íntegra da nota do ministro Carvalho:
"O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, declara que cometeu um equívoco ontem (4/6) quando afirmou, em reunião com indígenas da etnia Munduruku, que a presidenta Dilma Rousseff havia censurado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter cumprido ordem judicial de primeira instância em processo de reintegração de posse ocorrida no Mato Grosso do Sul.
O Ministro afirma que tentava demonstrar a dor da presidenta Dilma com a morte de um indígena ocorrida naquela ocasião e a insistência dela na utilização do método da negociação e do diálogo na resolução de conflitos. Mas o Ministro reconhece que em nenhum momento a Presidenta fez críticas ao ministro Cardozo pelo fato de a Polícia Federal estar cumprindo ordem judicial. O próprio ministro Gilberto Carvalho, em coletiva que se seguiu à reunião, fez uma correção dessa afirmação, ao declarar que "ordem judicial a gente cumpre", conforme atesta matéria publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo.
Brasília, 5 de junho de 2013"
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/06/ministro-diz-ter-sido-equivoco-afirmar-que-dilma-criticou-ordem-judicial.html
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, divulgou nota nesta quarta-feira (5) em que diz ter cometido um "equívoco" ao afirmar que a presidente Dilma Rousseff havia dito ao ministro José Eduardo Cardozo (Justiça) que ele "não devia ter obedecido" ordem de reintegração de posse em Sidrolândia, Mato Grosso do Sul.
A região do município de Sidrolândia tem sido palco de conflitos entre a polícia e indígenas. No último dia 30, o índio Oziel Gabriel, de 36 anos, morreu em confronto com a polícia, durante cumprimento de mandado de reintegração de posse de uma área ocupada pelos índígenas. Nesta quarta, de acordo com a Fundação Nacional do Índio Funai), outro índio foi baleado. O ministro Cardozo anunciou o envio de 110 integrantes da Força Nacional para a região. Cinquenta homens chegaram nesta quarta.
"Nós sabemos o erro que foi essa desgraça dessa morte desse companheiro terena, agora, quando um juiz de primeira instância mandou a reintegração de posse. E a presidente falou para o ministro [José Eduardo Cardozo]: 'não devia ter obedecido'. Porque para fazer uma operação como aquela lá, fatalmente poderia dar em uma morte. Infelizmente deu", afirmou Carvalho nesta terça-feira em encontro com mais de 100 índios da etnia Munduruku, no Palácio do Planalto.
Segundo a nota, Carvalho "tentava demonstrar a dor da presidenta Dilma com a morte de um indígena ocorrida naquela ocasião e a insistência dela na utilização do método da negociação e do diálogo na resolução de conflitos".
O ministro reconheceu nesta quarta que em nenhum momento a presidente "fez críticas ao ministro Cardozo pelo fato de a Polícia Federal estar cumprindo ordem judicial".
Veja a íntegra da nota do ministro Carvalho:
"O ministro Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência da República, declara que cometeu um equívoco ontem (4/6) quando afirmou, em reunião com indígenas da etnia Munduruku, que a presidenta Dilma Rousseff havia censurado o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, por ter cumprido ordem judicial de primeira instância em processo de reintegração de posse ocorrida no Mato Grosso do Sul.
O Ministro afirma que tentava demonstrar a dor da presidenta Dilma com a morte de um indígena ocorrida naquela ocasião e a insistência dela na utilização do método da negociação e do diálogo na resolução de conflitos. Mas o Ministro reconhece que em nenhum momento a Presidenta fez críticas ao ministro Cardozo pelo fato de a Polícia Federal estar cumprindo ordem judicial. O próprio ministro Gilberto Carvalho, em coletiva que se seguiu à reunião, fez uma correção dessa afirmação, ao declarar que "ordem judicial a gente cumpre", conforme atesta matéria publicada hoje no jornal O Estado de São Paulo.
Brasília, 5 de junho de 2013"
http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2013/06/ministro-diz-ter-sido-equivoco-afirmar-que-dilma-criticou-ordem-judicial.html
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