De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Laudo sobre queda de avião não saiu
19/08/2004
Autor: MARILENA FREITAS
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A Fundação Nacional de Saúde (Funasa) poderá cancelar o contrato com a empresa Anauá Táxi Aéreo, responsável pelo transporte para a área indígena Yanomami, por não estar cumprindo as cláusulas do contrato. Uma licitação emergencial pode ser aberta para atender as necessidades imediatas da Fundação e ser iniciada uma nova licitação.
A queda de uma aeronave no início de julho motivou uma avaliação mais criteriosa por parte da direção da Funasa, que já estava insatisfeita com os serviços prestados pela empresa. Segundo o coordenador regional, Ipojucan Carneiro, a empresa já recebeu uma advertência e aguarda as análises jurídicas e administrativas para posterior tomada de decisão.
O laudo que informa as causas da queda do avião ainda não foi concluído pelo Departamento de Avião Civil (DAC), segundo o coordenador, o qual também pediu explicação da empresa sobre o uso da aeronave não-comercial e o motivo do acidente. Na justificativa entregue à Funasa, a empresa informou que está aguardando o laudo do DAC.
Entre as cláusulas não cumpridas está a utilização de avião não-comercial, conforme o prefixo da aeronave que caiu na área indígena Cesna Skyline 182 PTW. Além disso, há ainda a disponibilidade de aeronave para quando a Fundação necessita de um vôo. Por exemplo, se a viagem está prevista para as 9h, a empresa, na maioria das vezes, adia para o período da tarde, segundo o coordenador.
"Mesmo após a queda do avião, a empresa continuou prestando serviço de péssima qualidade, o que está gerando insatisfação na coordenação. Eles alegam muitas vezes que não vão sair pela manhã por causa das condições climáticas, o inverno, mas essa justificativa já virou rotina. Alegam ainda as condições insatisfatórias das pistas clandestinas. Eles deveriam ter dito isso antes da licitação", ressaltou Carneiro.
Conforme esclareceu, a mudança no horário do vôo feito pela empresa prejudica o atendimento nas áreas indígenas. "Temos um cronograma de atividade para cumprir fazendo distribuição de alimentos, medicamentos, mantimentos e até remoção de pacientes", disse.
E complementou: "Ainda não ocorreu problemas com as remoções de pacientes, mas poderá vir a ocorrer pela ineficiência do serviço oferecido". Uma hora de vôo, disse Carneiro, custa em torno de R$ 680,00, um valor que ele considera baixo, mas que foi proposto pela própria empresa vencedora da licitação.
DAC - A Folha entrou em contato com o DAC de Boa Vista e o sargento responsável disse que somente na unidade de Manaus (AM) poderiam informar quando o laudo da queda do avião seria concluído. Em Manaus, o sargento que atendeu à reportagem disse que o expediente havia encerrado mais cedo por conta de uma formatura militar.
EMPRESA - A Folha entrou em contato com a empresa Anauá Táxi Aéreo e, por telefone, uma pessoa que se identificou apenas pelo nome de Amarildo afirmou ser o administrador. Ele disse que não iria se pronunciar sobre o assunto. Limitou-se a dizer que o caso estava nas mãos das autoridades (DAC), que empresa privada é pobre e que faz o que pode por 90% das pistas de pouso não são registradas.
A queda de uma aeronave no início de julho motivou uma avaliação mais criteriosa por parte da direção da Funasa, que já estava insatisfeita com os serviços prestados pela empresa. Segundo o coordenador regional, Ipojucan Carneiro, a empresa já recebeu uma advertência e aguarda as análises jurídicas e administrativas para posterior tomada de decisão.
O laudo que informa as causas da queda do avião ainda não foi concluído pelo Departamento de Avião Civil (DAC), segundo o coordenador, o qual também pediu explicação da empresa sobre o uso da aeronave não-comercial e o motivo do acidente. Na justificativa entregue à Funasa, a empresa informou que está aguardando o laudo do DAC.
Entre as cláusulas não cumpridas está a utilização de avião não-comercial, conforme o prefixo da aeronave que caiu na área indígena Cesna Skyline 182 PTW. Além disso, há ainda a disponibilidade de aeronave para quando a Fundação necessita de um vôo. Por exemplo, se a viagem está prevista para as 9h, a empresa, na maioria das vezes, adia para o período da tarde, segundo o coordenador.
"Mesmo após a queda do avião, a empresa continuou prestando serviço de péssima qualidade, o que está gerando insatisfação na coordenação. Eles alegam muitas vezes que não vão sair pela manhã por causa das condições climáticas, o inverno, mas essa justificativa já virou rotina. Alegam ainda as condições insatisfatórias das pistas clandestinas. Eles deveriam ter dito isso antes da licitação", ressaltou Carneiro.
Conforme esclareceu, a mudança no horário do vôo feito pela empresa prejudica o atendimento nas áreas indígenas. "Temos um cronograma de atividade para cumprir fazendo distribuição de alimentos, medicamentos, mantimentos e até remoção de pacientes", disse.
E complementou: "Ainda não ocorreu problemas com as remoções de pacientes, mas poderá vir a ocorrer pela ineficiência do serviço oferecido". Uma hora de vôo, disse Carneiro, custa em torno de R$ 680,00, um valor que ele considera baixo, mas que foi proposto pela própria empresa vencedora da licitação.
DAC - A Folha entrou em contato com o DAC de Boa Vista e o sargento responsável disse que somente na unidade de Manaus (AM) poderiam informar quando o laudo da queda do avião seria concluído. Em Manaus, o sargento que atendeu à reportagem disse que o expediente havia encerrado mais cedo por conta de uma formatura militar.
EMPRESA - A Folha entrou em contato com a empresa Anauá Táxi Aéreo e, por telefone, uma pessoa que se identificou apenas pelo nome de Amarildo afirmou ser o administrador. Ele disse que não iria se pronunciar sobre o assunto. Limitou-se a dizer que o caso estava nas mãos das autoridades (DAC), que empresa privada é pobre e que faz o que pode por 90% das pistas de pouso não são registradas.
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