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Falta de atendimento médico pode ter causado 11 mortes entre os Deni
26/08/2004
Fonte: Cimi-Brasília-DF
O atraso de mais de três meses no repasse de verba da Fundação Nacional da Saúde (Funasa) ao atendimento médico feito pelo Distrito Sanitário Especial Indígena do Médio Solimões (DSEI-MS) pode ter resultado na morte de 11 indígenas Deni do rio Xeruã, município de Itamarati, estado do Amazonas.
É o que denunciam, em documento encaminhado ao Ministério Público Federal do estado do Amazonas, a União das Nações Indígenas de Tefé (UNI-Tefé), o Regional Norte II do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Posto Indígena da Funai de Tefé e o DSEI-MS. Um dos problemas apontados pelas entidades está na inexperiência dos funcionários da Funasa que, segundo o documento, seriam em grande parte de estagiários, sem conhecimento da realidade nas aldeias.
As 11 pessoas mortas apresentavam, desde janeiro de 2004, sintomas comuns como diarréia, vômito e febre. A equipe do DSEI-MS cita como outro grande problema enfrentado a falta de remédios, combustível para transporte e alimentação.
Além destas dificuldades, as entidades chamam atenção para a difícil situação que enfrentam os Deni: "muitas outras pessoas irão continuar morrendo, se providências sérias não forem tomadas".
Em anos passados o povo Deni já passou por outras situações semelhantes a que vivem agora, quando aconteceram duas epidemias: tuberculose e de sarampo. Durante estas epidemias foram contabilizadas respectivamente 45 e 65 mortes.
Por fim, o documento solicita ao Ministério Público que atue junto aos órgãos competentes para "que sejam tomadas providências no sentido de levar a Funasa a cumprir suas responsabilidades com competência, quebrando as barreiras burocráticas, a fim de que a vida de homens, mulheres e crianças indígenas da região tenham mais valor".
É o que denunciam, em documento encaminhado ao Ministério Público Federal do estado do Amazonas, a União das Nações Indígenas de Tefé (UNI-Tefé), o Regional Norte II do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), o Posto Indígena da Funai de Tefé e o DSEI-MS. Um dos problemas apontados pelas entidades está na inexperiência dos funcionários da Funasa que, segundo o documento, seriam em grande parte de estagiários, sem conhecimento da realidade nas aldeias.
As 11 pessoas mortas apresentavam, desde janeiro de 2004, sintomas comuns como diarréia, vômito e febre. A equipe do DSEI-MS cita como outro grande problema enfrentado a falta de remédios, combustível para transporte e alimentação.
Além destas dificuldades, as entidades chamam atenção para a difícil situação que enfrentam os Deni: "muitas outras pessoas irão continuar morrendo, se providências sérias não forem tomadas".
Em anos passados o povo Deni já passou por outras situações semelhantes a que vivem agora, quando aconteceram duas epidemias: tuberculose e de sarampo. Durante estas epidemias foram contabilizadas respectivamente 45 e 65 mortes.
Por fim, o documento solicita ao Ministério Público que atue junto aos órgãos competentes para "que sejam tomadas providências no sentido de levar a Funasa a cumprir suas responsabilidades com competência, quebrando as barreiras burocráticas, a fim de que a vida de homens, mulheres e crianças indígenas da região tenham mais valor".
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