De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Começa nova fase de projeto de reflorestamento em Homoxi (RR)
03/09/2004
Fonte: CCPY-Comissão Pró-Yanomami-Boa Vista-RR
Com a participação das mulheres, jovens e crianças yanomami, a equipe do Programa Ambiental da Comissão Pró-Yanomami (CCPY) realizou, em julho último, o plantio de 300 das 2 mil mudas de árvores frutíferas - buriti, açaí, patauá, ingá, caju e manga - previstas para a região do Homoxi, no alto rio Mucajaí, uma das áreas mais degradadas pela ação dos garimpeiros entre 1988 e 1998. As mudas foram preparadas em 2003 com a plena participação dos Yanomami. Trata-se de mais um passo rumo à recuperação ambiental das áreas de garimpo na Terra Indígena Yanomami, no contexto do projeto de reflorestamento desenvolvido pela CCPY com o apoio da Fundação The Nature Conservancy (TNC)
Além de frutíferas, foram plantadas mudas de várias espécies nativas e exóticas que venham reforçar a dieta dos Yanomami, bem como outras variedades destinadas a atrair a caça, afugentada desde a época do garimpo, e plantas utilitárias como a palmeira ubim (yaa hanaki), usada na construção de suas casas coletivas tradicionais, o yano ou xapono.
O projeto é conduzido pelo coordenador do Programa Ambiental da CCPY, Ednelson (Macuxi)Souza Pereira, e pela assessora Renata Maria Guerreira Fontoura (Projeto Homoxi).
O Programa Ambiental da CCPY conta também com o auxílio do assessor do Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI), José Clodoaldo de Oliveira, que iniciou a procura e identificação de abelhas na floresta no contexto do Projeto de Apicultura Yanomami também desenvolvido na área. O objetivo do projeto é, durante os próximos anos, capacitar jovens yanomami para a criação de abelhas e coleta de mel. A experiência começou em 2002 paralelamente ao projeto de reflorestamento de Homoxi. Ainda com o apoio da TNC, foi também construído, em 2003, em Homoxi, um centro de treinamento, uma escola, um alojamento e um viveiro de mudas para os Yanomami.
Em 2004, deverão ser oferecidas oficinas de apicultura aos jovens yanomami de Demini e Toototobi (AM). Essa atividade, com a colaboração desses jovens no Projeto Homoxi, culminará com a instalação de colméias nas áreas de reflorestamento desta última região. Essa etapa deverá ser concluída com a visita dos geógrafos François-Michel LeTourneau (CNRS-IRD-Universidade de Brasília) e Maurice Nielsen (CCPY) que, juntamente com os Yanomami e o antropólogo Bruce Albert (IRD - Conselho Diretor da CCPY), devem elaborar uma cartografia das áreas reflorestadas (2002-2004).
Além de frutíferas, foram plantadas mudas de várias espécies nativas e exóticas que venham reforçar a dieta dos Yanomami, bem como outras variedades destinadas a atrair a caça, afugentada desde a época do garimpo, e plantas utilitárias como a palmeira ubim (yaa hanaki), usada na construção de suas casas coletivas tradicionais, o yano ou xapono.
O projeto é conduzido pelo coordenador do Programa Ambiental da CCPY, Ednelson (Macuxi)Souza Pereira, e pela assessora Renata Maria Guerreira Fontoura (Projeto Homoxi).
O Programa Ambiental da CCPY conta também com o auxílio do assessor do Programa Demonstrativo dos Povos Indígenas (PDPI), José Clodoaldo de Oliveira, que iniciou a procura e identificação de abelhas na floresta no contexto do Projeto de Apicultura Yanomami também desenvolvido na área. O objetivo do projeto é, durante os próximos anos, capacitar jovens yanomami para a criação de abelhas e coleta de mel. A experiência começou em 2002 paralelamente ao projeto de reflorestamento de Homoxi. Ainda com o apoio da TNC, foi também construído, em 2003, em Homoxi, um centro de treinamento, uma escola, um alojamento e um viveiro de mudas para os Yanomami.
Em 2004, deverão ser oferecidas oficinas de apicultura aos jovens yanomami de Demini e Toototobi (AM). Essa atividade, com a colaboração desses jovens no Projeto Homoxi, culminará com a instalação de colméias nas áreas de reflorestamento desta última região. Essa etapa deverá ser concluída com a visita dos geógrafos François-Michel LeTourneau (CNRS-IRD-Universidade de Brasília) e Maurice Nielsen (CCPY) que, juntamente com os Yanomami e o antropólogo Bruce Albert (IRD - Conselho Diretor da CCPY), devem elaborar uma cartografia das áreas reflorestadas (2002-2004).
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