De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Prefeitura apoia produção indígena
23/09/2013
Fonte: Prefeitura de Angra - http://www.angra.rj.gov.br
Programa para o plantio de palmito jussara prevê produção sustentável e geração de renda
A Prefeitura de Angra irá firmar, nos próximos dias, uma parceria com a aldeia indígena Sapukai, do Bracuí, e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Janeiro (Emater/RJ) para dar início a um trabalho de plantio e cultivo de palmito jussara nas proximidades da aldeia, em uma área de mais de 2 mil hectares. A proposta é que sejam plantadas 500 mil mudas em 10 anos. A iniciativa faz parte do apoio que a gestão municipal tem dado à produção rural no município e tem como objetivo dar suporte a uma atividade produtiva sustentável dos indígenas.
A Subsecretaria de Agricultura do município ficará responsável pela coordenação do programa, a Emater ficará a cargo da assistência técnica e os indígenas cuidarão do plantio. O programa está sendo custeado pelo Museu do Índio. Além do palmito jussara, a parceria inclui também o plantio da guaricanga, utilizada pelos índios para confeccionar a palha da cobertura das casas; apoio à piscicultura, com o aumento do número de tanques de tilápias; apoio para o acesso de famílias indígenas ao Minha Casa, Minha Vida Rural; além do quintal florestal, que corresponde ao plantio de árvores frutíferas.
Para Lucas, um dos líderes da associação indígena, o programa irá tornar a aldeia guarani mais independente e melhorar a qualidade de vida dos indígenas.
- O programa irá garantir a segurança alimentar e autonomia para as famílias, para que elas não fiquem dependentes do Bolsa Família, oferecido pelo governo federal, e do auxílio alimentação da prefeitura - disse ele.
João da Silva, conhecido na aldeia como cacique Vera-Mirim, também demonstrou confiança e otimismo. Ele espera que o apoio da prefeitura amplie as atividades econômicas da comunidade indígena.
- Queremos que a aldeia produza mais de seus próprios alimentos e não fique tão dependente da venda de artesanato para turistas - afirmou o cacique.
O subsecretário de Agricultura do município, Rafael Ribeiro, explica que parte das mudas de palmito será produzida no próprio Horto Municipal, no bairro do Areal, e outra parte será adquirida com os recursos do Museu do Índio. De acordo com ele, a ideia é que a produção do palmito jussara seja voltada principalmente para a extração da polpa, usada em substituição ao açaí.
- Esperamos reduzir a comercialização do palmito in natura, pois para isso a planta precisa ser cortada. Vamos priorizar a produção de polpa até que a quantidade plantada permita um manejo sustentável - disse o subsecretário, que adiantou que a prefeitura irá comprar parte da produção para a merenda escolar da rede municipal de ensino. - Essa iniciativa é mais um exemplo da política adotada pela prefeita Conceição, que é de fortalecimento das ações produtivas na área rural, o que inclui a aldeia indígena - concluiu.
O técnico da Emater, Humberto Pereira, especializado em assistência para os indígenas, fez um resumo da iniciativa:
- É um programa de longo prazo, que utiliza um recurso abundante na região e que irá possibilitar que as famílias obtenham renda e de forma sustentável - definiu Humberto.
http://www.angra.rj.gov.br/imprensa_noticias_release.asp?vid_noticia=9968&indexsigla=imp#.UkMH5T-RJaY
A Prefeitura de Angra irá firmar, nos próximos dias, uma parceria com a aldeia indígena Sapukai, do Bracuí, e a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Rio Janeiro (Emater/RJ) para dar início a um trabalho de plantio e cultivo de palmito jussara nas proximidades da aldeia, em uma área de mais de 2 mil hectares. A proposta é que sejam plantadas 500 mil mudas em 10 anos. A iniciativa faz parte do apoio que a gestão municipal tem dado à produção rural no município e tem como objetivo dar suporte a uma atividade produtiva sustentável dos indígenas.
A Subsecretaria de Agricultura do município ficará responsável pela coordenação do programa, a Emater ficará a cargo da assistência técnica e os indígenas cuidarão do plantio. O programa está sendo custeado pelo Museu do Índio. Além do palmito jussara, a parceria inclui também o plantio da guaricanga, utilizada pelos índios para confeccionar a palha da cobertura das casas; apoio à piscicultura, com o aumento do número de tanques de tilápias; apoio para o acesso de famílias indígenas ao Minha Casa, Minha Vida Rural; além do quintal florestal, que corresponde ao plantio de árvores frutíferas.
Para Lucas, um dos líderes da associação indígena, o programa irá tornar a aldeia guarani mais independente e melhorar a qualidade de vida dos indígenas.
- O programa irá garantir a segurança alimentar e autonomia para as famílias, para que elas não fiquem dependentes do Bolsa Família, oferecido pelo governo federal, e do auxílio alimentação da prefeitura - disse ele.
João da Silva, conhecido na aldeia como cacique Vera-Mirim, também demonstrou confiança e otimismo. Ele espera que o apoio da prefeitura amplie as atividades econômicas da comunidade indígena.
- Queremos que a aldeia produza mais de seus próprios alimentos e não fique tão dependente da venda de artesanato para turistas - afirmou o cacique.
O subsecretário de Agricultura do município, Rafael Ribeiro, explica que parte das mudas de palmito será produzida no próprio Horto Municipal, no bairro do Areal, e outra parte será adquirida com os recursos do Museu do Índio. De acordo com ele, a ideia é que a produção do palmito jussara seja voltada principalmente para a extração da polpa, usada em substituição ao açaí.
- Esperamos reduzir a comercialização do palmito in natura, pois para isso a planta precisa ser cortada. Vamos priorizar a produção de polpa até que a quantidade plantada permita um manejo sustentável - disse o subsecretário, que adiantou que a prefeitura irá comprar parte da produção para a merenda escolar da rede municipal de ensino. - Essa iniciativa é mais um exemplo da política adotada pela prefeita Conceição, que é de fortalecimento das ações produtivas na área rural, o que inclui a aldeia indígena - concluiu.
O técnico da Emater, Humberto Pereira, especializado em assistência para os indígenas, fez um resumo da iniciativa:
- É um programa de longo prazo, que utiliza um recurso abundante na região e que irá possibilitar que as famílias obtenham renda e de forma sustentável - definiu Humberto.
http://www.angra.rj.gov.br/imprensa_noticias_release.asp?vid_noticia=9968&indexsigla=imp#.UkMH5T-RJaY
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