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Bebê indígena de 8 meses corre risco de ter mão amputada por erro durante atendimento em Hospital

07/11/2013

Autor: Lenilda Cavalcante

Fonte: Ecos da Notícia - http://www.ecosdanoticia.com.br/



Bebê indígena de 8 meses corre risco de ter mão amputada por erro durante atendimento em Hospital

Apesar da gravidade do ocorrido com um bebê indígena na etnia Kaxinawá ser gravíssima, o caso estava sendo tratado com muita cautela na tentativa de não chegar ao conhecimento público, mas a reportagem do site Ecos da Notícia conseguiu "furar" o cerco que envolve o caso do bebê internado no Hospital da Criança vítima de um possível erro durante atendimento no Hospital do município de Santa Rosa.


Entenda o caso:

Há 36 dias a criança encontrasse internada no Hospital da Criança em Rio Branco, onde os médicos tentam reverter um quadro de necrose da mão do bebê após aplicação de um soro no Hospital de Santa Rosa do Purus.

De acordo com o que foi apurado os pais e o bebê são moradores da Aldeia Porto Rico, localizada na Floresta do município de Santa Rosa do Purus e o pai Bristo Lopes Nonato Kaxinawá juntamente com a mãe da criança Maria Pinheiro Kaxinawá, viajaram da Aldeia até a sede do município em busca de socorro médico para a filha que apresentava um quadro de febre e tosse.


Bebê entra no Hospital com diagnostico de pneumonia e sai com mão necrosada

Durante atendimento no Hospital daquela cidade o bebê então com sete meses de idade foi diagnosticado com um quadro de pneumonia e teve inicio o tratamento com a internação da criança.

Durante aplicação de um soro o técnico em enfermagem identificado pelo nome de Francisco Silva Santos que fez o atendimento teria aplicado o soro de forma errada causando um inchaço na mão da criança em seguida o inicio do possivelmente processo de necroso dos dedos e da palma da mão da criança já subindo para o braço.

Diante da gravidade do problema o médico daquele município encaminhou a criança para atendimento em Rio Branco, onde o bebê e os pais foram levados para a CASAI - Casa de Apoio a Saúde Indígena, localizada na Avenida Antônio da Rocha Viana em seguida internada no Hospital da Criança, os médicos em Rio Branco tentam de todas as formas evitar que a mão do bebê seja amputada, mas o quadro clinico ainda continua critico.


Mãe da criança entra em desespero e não quer deixar amputar a mão da filha

Os pais da criança que não dominam a língua portuguesa tem uma grande dificuldade de entender o processo que a filha passa, mas tentam evitar que a mão da filha seja amputada.

De acordo com informações durante um dos curativos realizados no Hospital da Criança, a mãe do bebê entrou em desespero e "guardou" a filha em uma espécie de bolsa Canguru normalmente usada nas aldeias para o transporte de recém-nascidos até crianças de dois anos e não quer mais permitir que os enfermeiros e médicos se aproximem da filha, pois a mão da criança teria ficado em "carne viva" ao ser retirado uma parte necrosada e esse procedimento assustou a mãe. Que não mais permite aproximação dos profissionais.



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