De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Índios Kayapó se juntam a manifestantes na BR-163
03/02/2005
Fonte: O Globo-Rio de Janeiro-RJ
Uma semana depois de iniciados os protestos encabeçados por madeireiros na BR-163, a Santarém-Cuiabá, o município de Novo Progresso vive uma situação de calamidade pública. O prefeito Tony Gonçalves, que diz temer a radicalização do movimento, com confrontos e saques, decretou estado de emergência.
Nas repartições públicas o ponto é facultativo. Os manifestantes ameaçam incendiar pontes e isolar totalmente a cidade. Um ônibus de passageiros que tentava passar pela barreira foi incendiado. "Estamos ilhados e está cada vez mais difícil conter a revolta popular", diz o prefeito.
Nesta quarta-feira, os manifestantes ganharam mais um aliado. Os índios Kayapó, também esperam que o Ibama reveja a suspensão de planos de manejo florestal na região, porque querem explorar madeira na reserva florestal, através de projeto de manejo. Os Kayapó são donos de uma área de um milhão e meio de hectares, três vezes maior que o Distrito Federal. Cerca de 145 índios devem engrossar o movimento.
A Rede-Celpa, empresa de energia elétrica do Pará, afirma que o estoque de óleo diesel para alimentar a usina termoelétrica que abastece a cidade só dura até domingo. A partir daí o blecaute é inevitável.
Segundo a Polícia Militar, a barreira montada pelos madeireiros já tem mais de 25 quilômetros de extensão, de ambos os lados. Os caminhoneiros, parceiros de primeira hora do movimento, já começam a se irritar com o bloqueio. Centenas de caminhões já tiveram as cargas perdidas, com o apodrecimento dos produtos perecíveis. Além de rodovias, pontes e rios, os manifestantes ameaçam também invadir o aeroporto de Novo Progresso.
Nas repartições públicas o ponto é facultativo. Os manifestantes ameaçam incendiar pontes e isolar totalmente a cidade. Um ônibus de passageiros que tentava passar pela barreira foi incendiado. "Estamos ilhados e está cada vez mais difícil conter a revolta popular", diz o prefeito.
Nesta quarta-feira, os manifestantes ganharam mais um aliado. Os índios Kayapó, também esperam que o Ibama reveja a suspensão de planos de manejo florestal na região, porque querem explorar madeira na reserva florestal, através de projeto de manejo. Os Kayapó são donos de uma área de um milhão e meio de hectares, três vezes maior que o Distrito Federal. Cerca de 145 índios devem engrossar o movimento.
A Rede-Celpa, empresa de energia elétrica do Pará, afirma que o estoque de óleo diesel para alimentar a usina termoelétrica que abastece a cidade só dura até domingo. A partir daí o blecaute é inevitável.
Segundo a Polícia Militar, a barreira montada pelos madeireiros já tem mais de 25 quilômetros de extensão, de ambos os lados. Os caminhoneiros, parceiros de primeira hora do movimento, já começam a se irritar com o bloqueio. Centenas de caminhões já tiveram as cargas perdidas, com o apodrecimento dos produtos perecíveis. Além de rodovias, pontes e rios, os manifestantes ameaçam também invadir o aeroporto de Novo Progresso.
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