De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Filho de liderança indígena é morto a tijoladas em Santa Rosa do Purus
09/03/2015
Autor: Janine Brasil
Fonte: G1 - http://www.g1.globo.com
O professor Carlos Alberto Domingos Kaxinawá foi vítima de latrocínio neste domingo (8), no município de Santa Rosa do Purus, distante 300 quilômetros de Rio Branco. O indígena era filho do cacique Edivaldo Domingos Kaxinawá. Segundo o chefe do posto da Polícia Civil no município, Luciano Nascimento da Costa, os quatro suspeitos, entre eles três menores, foram presos em flagrante e o crime foi motivado para roubar uma carteira.
"Eles mataram o indígena com tijoladas na cabeça e cortaram um pedaço da orelha dele. Nós fomos rápidos e conseguimos capturá-los. Em depoimento, os homens falaram coisas contraditórias, disseram que o indígena estava xingando eles, mas percebemos que o crime foi motivado por roubo mesmo", explicou Costa.
Ainda de acordo com Costa, os suspeitos foram levados para o município de Manoel Urbano para ser lavrado o flagrante. "Eles foram encaminhados para município vizinho para realizarmos o flagrante e também por questões de segurança, porque a população ficou muito revoltada com a situação. Depois, o maior vai para o presídio de Sena Madureira e os três menores para
Centro Socioeducativo Purus, localizado no mesmo município", explica.
Para o presidente do Conselho Distrital do Posto de Saúde Indígena do Pólo Base de Santa Rosa do Purus, e tio da vítima, Manoel Kaxinawá, o momento é de insegurança e total consternação.
"A morte dele é lamentável, é um fruto que nós perdemos. Ele era trabalhador, cursava faculdade de pedagogia e foi morto sem ninguém esperar. Só não fizemos justiça com as próprias mãos, porque não tínhamos certeza de quem foram ao autores", disse.
Manoel pede que a justiça seja feita. "O que pedimos é que essas pessoas não fiquem impunes, pois nossa população indígena é perseguida e sofre muito, se a justiça não for feita, vamos até Rio Branco, se for preciso", finalizou.
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/03/filho-de-lideranca-indigena-e-morto-tijoladas-em-santa-rosa-do-purus.html
"Eles mataram o indígena com tijoladas na cabeça e cortaram um pedaço da orelha dele. Nós fomos rápidos e conseguimos capturá-los. Em depoimento, os homens falaram coisas contraditórias, disseram que o indígena estava xingando eles, mas percebemos que o crime foi motivado por roubo mesmo", explicou Costa.
Ainda de acordo com Costa, os suspeitos foram levados para o município de Manoel Urbano para ser lavrado o flagrante. "Eles foram encaminhados para município vizinho para realizarmos o flagrante e também por questões de segurança, porque a população ficou muito revoltada com a situação. Depois, o maior vai para o presídio de Sena Madureira e os três menores para
Centro Socioeducativo Purus, localizado no mesmo município", explica.
Para o presidente do Conselho Distrital do Posto de Saúde Indígena do Pólo Base de Santa Rosa do Purus, e tio da vítima, Manoel Kaxinawá, o momento é de insegurança e total consternação.
"A morte dele é lamentável, é um fruto que nós perdemos. Ele era trabalhador, cursava faculdade de pedagogia e foi morto sem ninguém esperar. Só não fizemos justiça com as próprias mãos, porque não tínhamos certeza de quem foram ao autores", disse.
Manoel pede que a justiça seja feita. "O que pedimos é que essas pessoas não fiquem impunes, pois nossa população indígena é perseguida e sofre muito, se a justiça não for feita, vamos até Rio Branco, se for preciso", finalizou.
http://g1.globo.com/ac/acre/noticia/2015/03/filho-de-lideranca-indigena-e-morto-tijoladas-em-santa-rosa-do-purus.html
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.