De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Nota do Cimi sobre assassinatos sequenciais e seletivos de indígenas no Brasil
05/05/2015
Fonte: Cimi - https://cimi.org.br
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) manifesta profundo lamento e preocupação com o assassinato de três lideranças indígenas, em uma semana, no Brasil. Avaliamos que os ataques covardes que mataram Eusébio Ka´apor, no dia 26 de abril, no estado do Maranhão, Adenilson da Silva Nascimento, do povo Tupinambá, no dia 1o de maio, e Gilmar Alves da Silva, do povo Tumbalalá, no dia 3 de maio, estes no estado da Bahia, não são fatos isolados. Trata-se de assassinatos sequenciais e seletivos de líderes e integrantes de povos indígenas no Brasil.
Consideramos que tais assassinatos são resultados fáticos da associação nada casual de três fatores principais, a saber: os discursos racistas proferidos por parlamentares ruralistas do Congresso Nacional, a paralisação dos procedimentos de demarcação e a omissão quanto à proteção das terras indígenas por parte do governo Dilma e decisões da 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que anularam atos administrativos de demarcação de terras nos últimos meses. Esses fatores servem de combustível que alimentam a sanha assassina dos inimigos dos povos indígenas no Brasil.
Os assassinatos em questão atestam o aprofundamento do processo de violação de direitos e de violências contra os povos indígenas no Brasil. Para fazer frente a esta situação, passa a ser fundamental que os assassinos sejam identificados e punidos, e que os fatores acima elencados sejam superados.
O Cimi se solidariza com os povos Ka´apor, Tupinambá e Tumbalalá e com as famílias de Eusébio, Adenilson e Gilmar neste lamentável e triste momento de suas vidas.
Conselho Indigenista Missionário - Cimi
Brasília, DF, 05 de maio de 2015
https://cimi.org.br/2015/05/37200/
Consideramos que tais assassinatos são resultados fáticos da associação nada casual de três fatores principais, a saber: os discursos racistas proferidos por parlamentares ruralistas do Congresso Nacional, a paralisação dos procedimentos de demarcação e a omissão quanto à proteção das terras indígenas por parte do governo Dilma e decisões da 2ª. Turma do Supremo Tribunal Federal (STF), que anularam atos administrativos de demarcação de terras nos últimos meses. Esses fatores servem de combustível que alimentam a sanha assassina dos inimigos dos povos indígenas no Brasil.
Os assassinatos em questão atestam o aprofundamento do processo de violação de direitos e de violências contra os povos indígenas no Brasil. Para fazer frente a esta situação, passa a ser fundamental que os assassinos sejam identificados e punidos, e que os fatores acima elencados sejam superados.
O Cimi se solidariza com os povos Ka´apor, Tupinambá e Tumbalalá e com as famílias de Eusébio, Adenilson e Gilmar neste lamentável e triste momento de suas vidas.
Conselho Indigenista Missionário - Cimi
Brasília, DF, 05 de maio de 2015
https://cimi.org.br/2015/05/37200/
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