De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Faltam policiais para retirar garimpeiros da área indígena
02/06/2005
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O administrador da Funai (Fundação Nacional do Índio), Gonçalo Teixeira, disse ontem que desde outubro do ano passado montou, em conjunto com a Polícia Federal, uma operação de retirada dos garimpeiros da terra indígena Yanomami, que não foi executada até agora por falta de agentes na Superintendência de Roraima.
Ele afirmou que recebeu de Brasília R$ 594,9 mil para financiar a operação, que por sucessivas vezes foi adiada pela deficiência no quadro de policiais na Superintendência da Polícia Federal em Roraima. O dinheiro chegou a ser empenhado na contratação de aviões e helicópteros e no pagamento de diárias das equipes. "O recurso está disponível e pode ser usado a qualquer momento", afirmou.
Segundo o administrador, a presidência da Funai, a chefia da PF em Brasília e o próprio ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, estão cientes da invasão dos garimpeiros na reserva Yanomami. "Estive em Brasília esta semana e um dos assuntos tratados foi o problema dos garimpeiros na região", destacou.
O plano de desinstrusão começou a ser montado em setembro do ano passado, para ser executado no mês de novembro. Como não foi possível, a ação foi adiada para dezembro e não saiu até agora. O próprio administrador e delegados da Polícia Federal sobrevoaram a terra indígena e constataram a garimpagem. Os locais foram mapeados, inclusive com as coordenadas geográficas.
Teixeira ressalta que, sozinha, a Funai não pode coibir a ação dos garimpeiros porque não tem poder de polícia. Ou seja, não pode prender as pessoas nem apreender os equipamentos. "Isso quem faz é a Polícia e o Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)", esclareceu.
Somente este ano, já repassaram mais de 20 denúncias para serem apuradas pela PF e pelo Ministério Público Federal. Esta semana, o superintendente interino da Polícia Federal, Dércio Júnior, informou que todas as denúncias recebidas foram investigadas, mas nenhum garimpeiro foi preso na reserva. A Folha entrou em contato com o Ministério Público Federal, mas o procurador responsável pelo caso estava em audiência.
Apesar disso, a Funai reforçou o número de servidores nos 16 postos administrados por Boa Vista. "Hoje nós temos 35 servidores na área Yanomami e se precisar de mais podemos solicitar", frisou.
Ele afirmou que recebeu de Brasília R$ 594,9 mil para financiar a operação, que por sucessivas vezes foi adiada pela deficiência no quadro de policiais na Superintendência da Polícia Federal em Roraima. O dinheiro chegou a ser empenhado na contratação de aviões e helicópteros e no pagamento de diárias das equipes. "O recurso está disponível e pode ser usado a qualquer momento", afirmou.
Segundo o administrador, a presidência da Funai, a chefia da PF em Brasília e o próprio ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, estão cientes da invasão dos garimpeiros na reserva Yanomami. "Estive em Brasília esta semana e um dos assuntos tratados foi o problema dos garimpeiros na região", destacou.
O plano de desinstrusão começou a ser montado em setembro do ano passado, para ser executado no mês de novembro. Como não foi possível, a ação foi adiada para dezembro e não saiu até agora. O próprio administrador e delegados da Polícia Federal sobrevoaram a terra indígena e constataram a garimpagem. Os locais foram mapeados, inclusive com as coordenadas geográficas.
Teixeira ressalta que, sozinha, a Funai não pode coibir a ação dos garimpeiros porque não tem poder de polícia. Ou seja, não pode prender as pessoas nem apreender os equipamentos. "Isso quem faz é a Polícia e o Ibama (Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis)", esclareceu.
Somente este ano, já repassaram mais de 20 denúncias para serem apuradas pela PF e pelo Ministério Público Federal. Esta semana, o superintendente interino da Polícia Federal, Dércio Júnior, informou que todas as denúncias recebidas foram investigadas, mas nenhum garimpeiro foi preso na reserva. A Folha entrou em contato com o Ministério Público Federal, mas o procurador responsável pelo caso estava em audiência.
Apesar disso, a Funai reforçou o número de servidores nos 16 postos administrados por Boa Vista. "Hoje nós temos 35 servidores na área Yanomami e se precisar de mais podemos solicitar", frisou.
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