De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Yanomami recebe medula óssea
07/06/2005
Fonte: Amazonas em Tempo-Manaus-AM
Odilio da Silva Yanomami, 22, não vê a hora de voltar para sua gente em São Gabriel da Cachoeira. Longe de casa há pelo menos 90 dias, Odilio é o primeiro índio da etnia yanomami a realizar um transplante de medula óssea. O procedimento foi realizado no dia 10 de maio pelo Sistema Único de Saúde (SUS), no Hospital Amaral Carvalho, em Jaú, São Paulo, onde recebeu a medula do irmão. Ele recebeu alta na tarde de ontem (6/6) e deve permanecer entre 90 a 120 dias em Jaú recebendo acompanhamento clínico.
Acometido de leucemia, Odilio foi encaminhado pela Fundação Nacional do Índio (Funasa) para a Casa do Índio, em Manaus, de onde foi levado para receber acompanhamento na Fundação Hemoam.
Esse é mais um exemplo positivo do sistema público de transplantes brasileiro, que vem batendo recordes em número de procedimentos, nos últimos dois anos. Os dados apontam aumento de 36,1%, entre 2002 e 2004, quando o Brasil atingiu a marca de 10.920 transplantes. Apenas em relação à medula óssea, o crescimento foi de 37% (871 transplantes, em 2002, e 1.197, em 2004).
Agora que recebeu alta, o índio yanomami vai continuar a tomar a medicação necessária para evitar rejeições e infecções. Ele continuará sendo acompanhado pela equipe do Amaral Carvalho, em consultas periódicas, três vezes por semana, e também em novos exames.
De acordo com Mair Pedro de Souza, responsável pelo transplante, o índio passa bem e precisa adotar uma alimentação leve, rica em verduras e legumes cozidos. Esse cuidado é fundamental para evitar infecções oportunistas.
O paciente continuará por mais algum tempo, em Jaú, morando na Casa de Apoio do Hospital Amaral Carvalho. Lá, vivem hoje cerca de 40 pessoas, entre pacientes e acompanhantes que vieram de outros estados.
Tratamento pelo SUS
Desde que a leucemia aguda foi descoberta, em 2004, o índio yanomami era acompanhado pela equipe médica da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam). O tratamento quimioterápico inicial permitiu que atingisse as condições ideais para ser submetido ao transplante. Após vários exames, em janeiro deste ano, foi confirmada a compatibilidade entre o paciente e o irmão, de apenas 13 anos.
No dia 25 de abril, paciente e doador chegaram à Casa do Índio,, depois de dois dias de viagem de barco até Manaus. Todo o trajeto foi realizado com recursos do SUS, por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), pago pelo Ministério da Saúde. Foram realizados os exames rotineiros, para avaliação das condições clínicas e laboratoriais dos candidatos a transplantes, incluindo exames cardiológicos, radiológicos, sorológicos e estudos da função pulmonar, entre outros.
O tratamento implica em uso de altas doses de quimioterapia e drogas que atuam no sistema imunológico para erradicar a leucemia e implantar a medula do doador.
O Hospital Amaral Carvalho é uma instituição filantrópica que, desde 1996, realiza transplante de medula óssea pelo SUS. É uma unidade dedicada ao tratamento de câncer e tem 16 leitos para a realização de transplante de medula óssea.
Acometido de leucemia, Odilio foi encaminhado pela Fundação Nacional do Índio (Funasa) para a Casa do Índio, em Manaus, de onde foi levado para receber acompanhamento na Fundação Hemoam.
Esse é mais um exemplo positivo do sistema público de transplantes brasileiro, que vem batendo recordes em número de procedimentos, nos últimos dois anos. Os dados apontam aumento de 36,1%, entre 2002 e 2004, quando o Brasil atingiu a marca de 10.920 transplantes. Apenas em relação à medula óssea, o crescimento foi de 37% (871 transplantes, em 2002, e 1.197, em 2004).
Agora que recebeu alta, o índio yanomami vai continuar a tomar a medicação necessária para evitar rejeições e infecções. Ele continuará sendo acompanhado pela equipe do Amaral Carvalho, em consultas periódicas, três vezes por semana, e também em novos exames.
De acordo com Mair Pedro de Souza, responsável pelo transplante, o índio passa bem e precisa adotar uma alimentação leve, rica em verduras e legumes cozidos. Esse cuidado é fundamental para evitar infecções oportunistas.
O paciente continuará por mais algum tempo, em Jaú, morando na Casa de Apoio do Hospital Amaral Carvalho. Lá, vivem hoje cerca de 40 pessoas, entre pacientes e acompanhantes que vieram de outros estados.
Tratamento pelo SUS
Desde que a leucemia aguda foi descoberta, em 2004, o índio yanomami era acompanhado pela equipe médica da Fundação de Hematologia e Hemoterapia do Amazonas (Hemoam). O tratamento quimioterápico inicial permitiu que atingisse as condições ideais para ser submetido ao transplante. Após vários exames, em janeiro deste ano, foi confirmada a compatibilidade entre o paciente e o irmão, de apenas 13 anos.
No dia 25 de abril, paciente e doador chegaram à Casa do Índio,, depois de dois dias de viagem de barco até Manaus. Todo o trajeto foi realizado com recursos do SUS, por meio do Tratamento Fora de Domicílio (TFD), pago pelo Ministério da Saúde. Foram realizados os exames rotineiros, para avaliação das condições clínicas e laboratoriais dos candidatos a transplantes, incluindo exames cardiológicos, radiológicos, sorológicos e estudos da função pulmonar, entre outros.
O tratamento implica em uso de altas doses de quimioterapia e drogas que atuam no sistema imunológico para erradicar a leucemia e implantar a medula do doador.
O Hospital Amaral Carvalho é uma instituição filantrópica que, desde 1996, realiza transplante de medula óssea pelo SUS. É uma unidade dedicada ao tratamento de câncer e tem 16 leitos para a realização de transplante de medula óssea.
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