De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Noticias
Pai da tribo tem respeito de todos
11/06/2005
Fonte: A Tarde -Salvador-BA
Pajé da tribo Tumbalalá, Antônio Lourenço Barbalho, de 63 anos, é o que se pode chamar, segundo sua própria definição, "pai da tribo": tem de todos os índios o respeito devido. Quando o pajé fala, todos devem ouvir e obedecer. Na hierarquia indígena abaixo dele segue o cacique definido como o "caçador", a pessoa que "corre atrás dos direitos relacionados aos índios".
Depois vem o "capitão" que vive na tribo e trata das questões ligadas à natureza. É quem recebe visitantes na ausência do pajé e do cacique e age como observador de tudo que acontece ao seu redor para depois relatar ao pajé. O que for considerado errado, na visão do pajé, passa por uma espécie de júri composto pelo pajé, o cacique, o capitão, a pessoa a ser questionada mais as 12 justiças (doze índios que formam algo como um conselho). Se o questionado não aceitar as normas impostas é expulso da tribo sem direito a volta.
CURAÇÁ- Os Tumbalalás, com mais de 180 famílias, vivem em terras não registradas, na Missão Velha, a 30 km de Curaçá, também às margens do São Francisco, plantando mandioca, batata, melancia, abóbora, cana-de-açúcar, algodão e amendoim. Sem saber dizer qual a extensão da terra, o pajé Antônio Lourenço diz que são 18 km da margem do rio até a caatinga onde terminam as terras.
Com a mesma infra-estrutura da aldeia Atikuns, os Tumbalalás lutam por seus direitos, e para que seus filhos e netos possam crescer dentro de seus costumes. "Somos índios, temos nossas regras e nossas tradições, queremos respeito e valorização", defende o pajé. Segundo ele, duas pessoas morreram na tribo por falta de assistência. "Se tivéssemos médico ou carro para ir a um hospital, eles não teriam morrido", disse, citando nomes, sem lembrar dos sobrenomes, de Marina e Amarante como dois índios que morreram desassestidos, um em 2003 e o outro em 2004.
Depois vem o "capitão" que vive na tribo e trata das questões ligadas à natureza. É quem recebe visitantes na ausência do pajé e do cacique e age como observador de tudo que acontece ao seu redor para depois relatar ao pajé. O que for considerado errado, na visão do pajé, passa por uma espécie de júri composto pelo pajé, o cacique, o capitão, a pessoa a ser questionada mais as 12 justiças (doze índios que formam algo como um conselho). Se o questionado não aceitar as normas impostas é expulso da tribo sem direito a volta.
CURAÇÁ- Os Tumbalalás, com mais de 180 famílias, vivem em terras não registradas, na Missão Velha, a 30 km de Curaçá, também às margens do São Francisco, plantando mandioca, batata, melancia, abóbora, cana-de-açúcar, algodão e amendoim. Sem saber dizer qual a extensão da terra, o pajé Antônio Lourenço diz que são 18 km da margem do rio até a caatinga onde terminam as terras.
Com a mesma infra-estrutura da aldeia Atikuns, os Tumbalalás lutam por seus direitos, e para que seus filhos e netos possam crescer dentro de seus costumes. "Somos índios, temos nossas regras e nossas tradições, queremos respeito e valorização", defende o pajé. Segundo ele, duas pessoas morreram na tribo por falta de assistência. "Se tivéssemos médico ou carro para ir a um hospital, eles não teriam morrido", disse, citando nomes, sem lembrar dos sobrenomes, de Marina e Amarante como dois índios que morreram desassestidos, um em 2003 e o outro em 2004.
Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.