De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Índios pedem liberação de carros apreendidos
17/06/2005
Fonte: Diário de Cuiabá-Cuiabá-MT
Em frente à PF, quatro índios xavantes sentados na calçada reivindicavam parte dos carros apreendidos durante a Operação Curupira. O administrador da Fundação Nacional do Índio (Funai) em Nova Xavantina, Bruno Omore, reclamou da dificuldade que os xavantes das 48 aldeias da reserva Parabubure têm para se deslocar até a cidade. Das aldeias para Campinápolis, é preciso vencer 80 quilômetros de estrada de terra. No outro sentido, para Nova Xavantina, outros 260.
Os xavantes querem que a Justiça Federal lhes "empreste" dez carros. Os veículos serão utilizados para transportar índios doentes - no início do ano, seis crianças morreram de desnutrição nas aldeias da reserva Parabubure - e na venda da produção - arroz, feijão, milho e abóbora.
A reivindicação não é à toa. Segundo Omore, há pelo menos oito anos, madeireiros da região constantemente invadem as terras e retiram madeira. "Eles entram pelo rio das Mortes e pelas estradas de Água Boa e Campinápolis", diz ele, que afirma já ter denunciado o caso à presidência da Funai e do Ibama. Cada "visita" dos madeireiros significa, em média, 120 árvores a menos na floresta. O transporte é feito à noite. "Se as autoridades não fizerem nada, vou determinar que os índios prendam esses caminhões", ameaçou.(MAO)
Os xavantes querem que a Justiça Federal lhes "empreste" dez carros. Os veículos serão utilizados para transportar índios doentes - no início do ano, seis crianças morreram de desnutrição nas aldeias da reserva Parabubure - e na venda da produção - arroz, feijão, milho e abóbora.
A reivindicação não é à toa. Segundo Omore, há pelo menos oito anos, madeireiros da região constantemente invadem as terras e retiram madeira. "Eles entram pelo rio das Mortes e pelas estradas de Água Boa e Campinápolis", diz ele, que afirma já ter denunciado o caso à presidência da Funai e do Ibama. Cada "visita" dos madeireiros significa, em média, 120 árvores a menos na floresta. O transporte é feito à noite. "Se as autoridades não fizerem nada, vou determinar que os índios prendam esses caminhões", ameaçou.(MAO)
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