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Sindicato denuncia falta de pagamento aos que atuam na reserva Yanomami
13/07/2005
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami, José Rondineli da Encarnação Rodrigues, procurou a Folha para denunciar a falta de pagamento dos agentes que trabalharam na saúde indígena.
Segundo o sindicalista, até agora o pagamento da quinzena dos funcionários não foi depositado em conta corrente e eles não têm nenhuma informação sobre o convênio que deveria encerrar este mês.
"Não sabemos se vamos receber o salário e se o convênio entre a Funasa e a Fubra será renovado. Ninguém esclarece nada e será difícil continuar atuando junto aos indígenas", explicou.
Rondineli Rodrigues disse que os trabalhadores não receberam nenhuma informação da Funasa sobre a prorrogação do convênio. "Não tem nada definido, se foi prorrogado, se ainda vai ser e por quanto tempo. Ninguém fala nada", disse.
O convênio entre a Funasa com a Fubra (Fundação Universidade de Brasília) foi firmado no ano passado para atender as comunidades indígenas Yanomami após a Urihi-Saúde não assinar a renovação do contrato que tinha firmado com a Fundação.
O convênio entrou em vigor em julho de 2004 e foram contratados cerca de 190 profissionais para fazerem atendimento em 18 pólos-base (RR e AM). O valor é de R$ 10,9 milhões para todas as despesas relacionadas à assistência (recursos humanos, transporte aéreo, alimentação, combustível, medicamentos, infra-estrutura, logística e educação em saúde).
"Nossa preocupação é como vai ficar a assistência à saúde indígena, se vai continuar esse atraso na liberação da verba, se haverá prorrogação. Nossos questionamentos não estão tendo respostas concretas e estamos sem saber como agir em relação à saúde dos índios, que ficará com certeza prejudicada", acrescentou.
Segundo o sindicalista, foi enviando um projeto de prorrogação do convênio, mas nada ficou definido. "Os funcionários que estão na área indígena têm que ser trocados quinzenalmente e a parte dos usuários ficará prejudicada se isso não ocorrer. Nossa preocupação é como ficará a situação lá dentro da área indígena", disse.
A Folha entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Funasa para saber a respeito do convênio e da falta de pagamento. A assessoria informou que a coordenação em Brasília enviaria uma nota de esclarecimento sobre o assunto.
No final da tarde a reportagem recebeu um e-mail com cópia do Diário Oficial da União nº 119, de quinta-feira, 23 de junho de 2005, onde consta o extrato do 5º termo aditivo simplificado ao convênio nº 1326/04, firmado entra a Fundação Nacional de Saúde e a Fundação Universidade de Brasília.
Pelo aditivo o convênio foi prorrogado até o dia 08.11.2005. Até o fechamento da edição a assessoria não havia informado sobre quando o pagamento dos profissionais deve ser realizado
Segundo o sindicalista, até agora o pagamento da quinzena dos funcionários não foi depositado em conta corrente e eles não têm nenhuma informação sobre o convênio que deveria encerrar este mês.
"Não sabemos se vamos receber o salário e se o convênio entre a Funasa e a Fubra será renovado. Ninguém esclarece nada e será difícil continuar atuando junto aos indígenas", explicou.
Rondineli Rodrigues disse que os trabalhadores não receberam nenhuma informação da Funasa sobre a prorrogação do convênio. "Não tem nada definido, se foi prorrogado, se ainda vai ser e por quanto tempo. Ninguém fala nada", disse.
O convênio entre a Funasa com a Fubra (Fundação Universidade de Brasília) foi firmado no ano passado para atender as comunidades indígenas Yanomami após a Urihi-Saúde não assinar a renovação do contrato que tinha firmado com a Fundação.
O convênio entrou em vigor em julho de 2004 e foram contratados cerca de 190 profissionais para fazerem atendimento em 18 pólos-base (RR e AM). O valor é de R$ 10,9 milhões para todas as despesas relacionadas à assistência (recursos humanos, transporte aéreo, alimentação, combustível, medicamentos, infra-estrutura, logística e educação em saúde).
"Nossa preocupação é como vai ficar a assistência à saúde indígena, se vai continuar esse atraso na liberação da verba, se haverá prorrogação. Nossos questionamentos não estão tendo respostas concretas e estamos sem saber como agir em relação à saúde dos índios, que ficará com certeza prejudicada", acrescentou.
Segundo o sindicalista, foi enviando um projeto de prorrogação do convênio, mas nada ficou definido. "Os funcionários que estão na área indígena têm que ser trocados quinzenalmente e a parte dos usuários ficará prejudicada se isso não ocorrer. Nossa preocupação é como ficará a situação lá dentro da área indígena", disse.
A Folha entrou em contato com a Assessoria de Comunicação da Funasa para saber a respeito do convênio e da falta de pagamento. A assessoria informou que a coordenação em Brasília enviaria uma nota de esclarecimento sobre o assunto.
No final da tarde a reportagem recebeu um e-mail com cópia do Diário Oficial da União nº 119, de quinta-feira, 23 de junho de 2005, onde consta o extrato do 5º termo aditivo simplificado ao convênio nº 1326/04, firmado entra a Fundação Nacional de Saúde e a Fundação Universidade de Brasília.
Pelo aditivo o convênio foi prorrogado até o dia 08.11.2005. Até o fechamento da edição a assessoria não havia informado sobre quando o pagamento dos profissionais deve ser realizado
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