De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Profissionais de saúde cancelam protesto
25/08/2005
Autor: VANEZA TARGINO
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
A prestação de serviços de saúde básica, realizada pela Fundação Universidade de Brasília (FUB), junto aos 7.758 índios da etnia yanomami, não será mais suspensa. A medida foi anunciada na tarde de ontem, após a confirmação do pagamento da Fundação Nacional de Saúde (Funasa) da 4ª parcela no valor de R$ 918.113,45 do contrato vencido.
A decisão do retorno das equipes aos pólos-base será tomada após a confirmação da compensação do valor na conta da FUB e posteriormente nas contas dos trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami, José Rondinelli Rodrigues, anunciou que até sexta-feira necessita do valor para a compra de equipamentos e material para a equipe seguir para a área indígena.
"A questão do repasse da quarta parcela do convênio está quase resolvida. Sabemos do esforço do coordenador da Funasa de Roraima junto à presidência em Brasília, para que esses valores sejam liberados. Porque a saúde indígena não pode ser prejudicada, mas sem estrutura de trabalho e sem o dinheiro para comprar remédios, a saúde básica fica comprometida", lembrou.
Rondineli explicou que a próxima equipe já está pronta e quando houver vôo será encaminhada para a área. Ele ressaltou apenas a preocupação com o termo aditivo do contrato vencido que ainda não foi assinado e nem o anúncio de um novo contrato da FUB com a Funasa na prestação do serviço no Distrito Sanitário Yanomami.
"Estamos sem vínculo empregatício e trabalhando sem contrato. Porque ainda não vimos a assinatura da prorrogação do contrato de quatro meses. A situação não está clara e nada foi anunciada pela Funasa. Estamos cogitando uma possível convocação do Conselho Distrital Yanomami para discutir o novo convênio e os atrasos no repasse do dinheiro".
Ele declarou que problemas de administração não podem prejudicar o atendimento à saúde dos indígenas. "Os yanomami não podem ficar sem saúde básica porque a presidência da Funasa decide suspender o pagamento, para verificar convênios ou contratos. Nós não temos estrutura para trabalhar e suprir as necessidades de atendimento. Caso não venham mudanças, na primeira quinzena de setembro iremos exigir que se defina a situação do trabalho", afirmou.
A decisão do retorno das equipes aos pólos-base será tomada após a confirmação da compensação do valor na conta da FUB e posteriormente nas contas dos trabalhadores. O presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami, José Rondinelli Rodrigues, anunciou que até sexta-feira necessita do valor para a compra de equipamentos e material para a equipe seguir para a área indígena.
"A questão do repasse da quarta parcela do convênio está quase resolvida. Sabemos do esforço do coordenador da Funasa de Roraima junto à presidência em Brasília, para que esses valores sejam liberados. Porque a saúde indígena não pode ser prejudicada, mas sem estrutura de trabalho e sem o dinheiro para comprar remédios, a saúde básica fica comprometida", lembrou.
Rondineli explicou que a próxima equipe já está pronta e quando houver vôo será encaminhada para a área. Ele ressaltou apenas a preocupação com o termo aditivo do contrato vencido que ainda não foi assinado e nem o anúncio de um novo contrato da FUB com a Funasa na prestação do serviço no Distrito Sanitário Yanomami.
"Estamos sem vínculo empregatício e trabalhando sem contrato. Porque ainda não vimos a assinatura da prorrogação do contrato de quatro meses. A situação não está clara e nada foi anunciada pela Funasa. Estamos cogitando uma possível convocação do Conselho Distrital Yanomami para discutir o novo convênio e os atrasos no repasse do dinheiro".
Ele declarou que problemas de administração não podem prejudicar o atendimento à saúde dos indígenas. "Os yanomami não podem ficar sem saúde básica porque a presidência da Funasa decide suspender o pagamento, para verificar convênios ou contratos. Nós não temos estrutura para trabalhar e suprir as necessidades de atendimento. Caso não venham mudanças, na primeira quinzena de setembro iremos exigir que se defina a situação do trabalho", afirmou.
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