De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
70% dos agentes suspendem atividades
13/09/2005
Autor: LEANDRO FREITAS
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
O atraso no repasse de verba para pagamento do convênio Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e Fubra (Fundação Universidade de Brasília) levou à suspensão das atividades de 70% dos agentes de saúde que prestam serviços na reserva yanomami. A decisão surgiu na manhã de ontem em assembléia geral. O valor global não foi revelado.
Com a decisão, apenas 57 profissionais, entre agentes de saúde e administrativos, estão trabalhando em caráter de urgência. "Mas esses profissionais só vão trabalhar se a Funasa se responsabilizar em custear a alimentação", ressaltou o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami, José Rondinelle, ao informar que a decisão de manter parte do efetivo surgiu pelo fato de não comprometer a vida dos índios.
Conforme ele, o pagamento dos servidores deveria ter saído até o quinto dia útil deste mês e até agora nada foi confirmado. Disse que há três meses os funcionários vêm enfrentando dificuldades no recebimento de seus vencimentos.
Mas o problema não se refere somente ao pagamento dos servidores. Segundo Rondinelle, os agentes estão trabalhando em situação de precariedade. "Os materiais utilizados são de baixa qualidade e os índios estão enfrentando surtos de tuberculose, malária e pneumonia", disse, ao complementar que as condições de trabalho não são boas.
Os 57 servidores estão atendendo precariamente nos 21 pólos da área yanomami que engloba pouco mais de oito mil índios. Os programas de saúde estão paralisados e só retornarão mediante confirmação do pagamento de todos os servidores. Em cada um dos pólos ficará um agente de saúde, que terá responsabilidade de atender em torno de 35 comunidades indígenas. "O risco é total. Se ficarem sem os profissionais
Com a decisão, apenas 57 profissionais, entre agentes de saúde e administrativos, estão trabalhando em caráter de urgência. "Mas esses profissionais só vão trabalhar se a Funasa se responsabilizar em custear a alimentação", ressaltou o presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Yanomami, José Rondinelle, ao informar que a decisão de manter parte do efetivo surgiu pelo fato de não comprometer a vida dos índios.
Conforme ele, o pagamento dos servidores deveria ter saído até o quinto dia útil deste mês e até agora nada foi confirmado. Disse que há três meses os funcionários vêm enfrentando dificuldades no recebimento de seus vencimentos.
Mas o problema não se refere somente ao pagamento dos servidores. Segundo Rondinelle, os agentes estão trabalhando em situação de precariedade. "Os materiais utilizados são de baixa qualidade e os índios estão enfrentando surtos de tuberculose, malária e pneumonia", disse, ao complementar que as condições de trabalho não são boas.
Os 57 servidores estão atendendo precariamente nos 21 pólos da área yanomami que engloba pouco mais de oito mil índios. Os programas de saúde estão paralisados e só retornarão mediante confirmação do pagamento de todos os servidores. Em cada um dos pólos ficará um agente de saúde, que terá responsabilidade de atender em torno de 35 comunidades indígenas. "O risco é total. Se ficarem sem os profissionais
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