De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.

Noticias

350 índios da etnia galibi maruoro estão com coqueluche, diz Funasa

06/10/2005

Fonte: A Tribuna-Rio Branco-AC



A Funasa - Fundação Nacional de Saúde informou nesta quinta-feira (6) que 350 índios da etnia galibi maruoro estão infectados com coqueluche em Oiapoque (580 km de Macapá), no Amapá. O surto atingiu a maior aldeia do Estado, a Kumarumã, onde vivem cerca de 1.800 índios.

Eles tiveram a confirmação clínica da doença nesta semana. Foram realizados exames para obter o atestado laboratorial. Os resultados devem ser divulgados na próxima quinta (13).

Técnicos da Funasa detectaram o surto após a morte de um bebê de dois meses no último dia 26 com os sintomas da doença (febre, mal estar, coriza e tosse). Segundo o órgão, antibióticos e xaropes foram enviados ao local em um avião. Não há doentes mais graves. Desde terça-feira (4) à noite, não há novos casos.

A Funasa afirma que 85% da população indígena do Amapá (8.000 pessoas) está vacinada. De acordo com o órgão, o que pode ter ocorrido é, durante uma das quatro etapas de vacinação, indígenas estarem na Guiana Francesa, cujo acesso é livre.

Para a Funasa, a mobilidade dos habitantes - um entrave para a cobertura vacinal das aldeias - teria propiciado a transmissão. A coqueluche é uma doença infecciosa, transmissível pelo contato direto, que ataca o aparelho respiratório (traquéia e brônquios). Ela é causada pela bactéria Bordetella pertussis.

A pessoa pode apresentar crises de tosse, que dificultam a respiração e causam vômitos. Após contrair a doença, a pessoa fica suscetível a uma piora caso apresente uma infecção respiratória.

O risco maior é para crianças menores de seis meses. Em alguns casos, devido a alterações pulmonares, convulsões e desidratação decorrente dos vômitos, a doença pode levar à morte.

O Brasil, que chegou a registrar mais de 50 mil casos nos anos 80, tem menos de 1.500 registros por ano desde 1998. De 1995 a 2004, o Amapá soma menos de 200 casos. (Thiago Reis/
 

Las noticias publicadas en el sitio Povos Indígenas do Brasil (Pueblos Indígenas del Brasil) son investigadas en forma diaria a partir de fuentes diferentes y transcriptas tal cual se presentan en su canal de origen. El Instituto Socioambiental no se responsabiliza por las opiniones o errores publicados en esos textos. En el caso en el que Usted encuentre alguna inconsistencia en las noticias, por favor, póngase en contacto en forma directa con la fuente mencionada.