De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Aldeia de Cacoal sedia lançamento nacional do mês de vacinação indígena
06/05/2017
Fonte: G1 g1.globo.com
A Aldeia Amaral, na Linha 9, onde vivem índios da etnia Paiter Suruí, em Cacoal (RO), a 480 quilômetros de Porto Velho, sediou na manhã deste sábado (6) o lançamento nacional do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas e do 15o Mês de Vacinação das Américas. Segundo o secretário especial de Saúde Indígena, Marco Toccolini, do Ministério da Saúde, a meta é vacinar 114 mil indígenas de aldeias de todo o Brasil até o dia 21 de maio.
O evento começou com a apresentação de dança do povo Paiter Suruí, que através de cantos, pinturas e adereços pelo corpo desejaram boas vindas aos presentes. Para o representante indígena Paline Suruí, morador da Linha 14, ter a estrutura vacinal montada dentro das aldeias facilita acesso à imunização.
"A aldeia fica muito longe da cidade, e nós não temos meios de transporte para irmos até hospitais. Nosso povo dá muito valor às vacinas, pois quando tomamos, evitamos muitas doenças e nossas crianças e idosos pegam somente resfriados fracos", disse Paline.
A ação tem por objetivo reforçar a imunização dos povos indígenas, que já é realizada de forma rotineira pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
"Esse trabalho é para intensificar a campanha de vacinação, não quer dizer que não façamos, mas que com esses eventos nós intensificamos a vacinação e alcançamos uma maior cobertura vacinal. Nós temos como meta vacinar toda a população indígena e, com isso, temos visto a queda na proliferação de doenças imunopreveníveis", explicou Marco Toccolini.
Além do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas, também foi lançada a Semana de Vacinação das Américas, que garante a imunização a pessoas que estejam em difícil acessos, como ribeirinhos, comunidades distantes, aldeias, entre outros.
De acordo com o oficial de família, gênero e curso de vida da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Bernardino Vitoy, durante uma semana todos os países intensificam suas ações vacinais.
"Essa é uma estratégia que envolve 35 países, é liderada pela Opas e tem como objetivo principal levar vacinação às pessoas que sofrem com difíceis acessos no seu dia a dia. Com isso, a cobertura vacinal é ampliada", disse Vitoy.
De acordo com a responsável técnica da Divisão de Saúde Dsei Vilhena, Adelita Hort, a meta é imunizar 6,9 mil índios desta regional, que equivale a 90% da população indígena. A Dsei Vilhena é composta por 18 municípios e 16 aldeias, localizadas na região de Cacoal, Vilhena (RO) e parte do Mato Grosso (MT).
"Em todas as aldeias por onde as equipes passam são bem recebidas. Nós nos organizamos quanto à logística com a rede de frios para que a vacinação seja oferecida com qualidade. Como a cobertura vacinal é realizada de forma adequada, nossos indígenas não apresentam nenhum tipo de doença imunopreveníveis", afirmou Adelita.
Durante o mês, serão ofertadas 180 mil doses de vacina contra diversas doenças, como, caxumba, febre amarela, HPV, paralisia infantil, tétano, dentre outras. Para realizar a imobilização em locais de difícil acesso, o Ministério da Saúde está investindo R$ 4,5 milhões, que serão gastos com logística, imunobiológicos e transporte, seja por terra, água ou ar.
Em todo o Brasil, cerca de três mil profissionais estão envolvidos, como médicos, enfermeiros, dentistas e agentes de saúde, que deverão vistar 1.012 aldeias de 138 etnias.
http://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/aldeia-de-cacoal-sedia-lancamento-nacional-do-mes-de-vacinacao-indigena.ghtml
O evento começou com a apresentação de dança do povo Paiter Suruí, que através de cantos, pinturas e adereços pelo corpo desejaram boas vindas aos presentes. Para o representante indígena Paline Suruí, morador da Linha 14, ter a estrutura vacinal montada dentro das aldeias facilita acesso à imunização.
"A aldeia fica muito longe da cidade, e nós não temos meios de transporte para irmos até hospitais. Nosso povo dá muito valor às vacinas, pois quando tomamos, evitamos muitas doenças e nossas crianças e idosos pegam somente resfriados fracos", disse Paline.
A ação tem por objetivo reforçar a imunização dos povos indígenas, que já é realizada de forma rotineira pelos Distritos Sanitários Especiais Indígenas (Dseis).
"Esse trabalho é para intensificar a campanha de vacinação, não quer dizer que não façamos, mas que com esses eventos nós intensificamos a vacinação e alcançamos uma maior cobertura vacinal. Nós temos como meta vacinar toda a população indígena e, com isso, temos visto a queda na proliferação de doenças imunopreveníveis", explicou Marco Toccolini.
Além do Mês de Vacinação dos Povos Indígenas, também foi lançada a Semana de Vacinação das Américas, que garante a imunização a pessoas que estejam em difícil acessos, como ribeirinhos, comunidades distantes, aldeias, entre outros.
De acordo com o oficial de família, gênero e curso de vida da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), Bernardino Vitoy, durante uma semana todos os países intensificam suas ações vacinais.
"Essa é uma estratégia que envolve 35 países, é liderada pela Opas e tem como objetivo principal levar vacinação às pessoas que sofrem com difíceis acessos no seu dia a dia. Com isso, a cobertura vacinal é ampliada", disse Vitoy.
De acordo com a responsável técnica da Divisão de Saúde Dsei Vilhena, Adelita Hort, a meta é imunizar 6,9 mil índios desta regional, que equivale a 90% da população indígena. A Dsei Vilhena é composta por 18 municípios e 16 aldeias, localizadas na região de Cacoal, Vilhena (RO) e parte do Mato Grosso (MT).
"Em todas as aldeias por onde as equipes passam são bem recebidas. Nós nos organizamos quanto à logística com a rede de frios para que a vacinação seja oferecida com qualidade. Como a cobertura vacinal é realizada de forma adequada, nossos indígenas não apresentam nenhum tipo de doença imunopreveníveis", afirmou Adelita.
Durante o mês, serão ofertadas 180 mil doses de vacina contra diversas doenças, como, caxumba, febre amarela, HPV, paralisia infantil, tétano, dentre outras. Para realizar a imobilização em locais de difícil acesso, o Ministério da Saúde está investindo R$ 4,5 milhões, que serão gastos com logística, imunobiológicos e transporte, seja por terra, água ou ar.
Em todo o Brasil, cerca de três mil profissionais estão envolvidos, como médicos, enfermeiros, dentistas e agentes de saúde, que deverão vistar 1.012 aldeias de 138 etnias.
http://g1.globo.com/ro/cacoal-e-zona-da-mata/noticia/aldeia-de-cacoal-sedia-lancamento-nacional-do-mes-de-vacinacao-indigena.ghtml
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