De Povos Indígenas no Brasil
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Índios de Antônio João recebem recursos de R$ 23,1 mil
09/02/2006
Fonte: Dourados News-Dourados-MS
Os 728 índios Guarani da comunidade Nhanderu Marangatu, acampados desde dezembro às margens da MS 308, entre os municípios de Antônio João e Bela Vista, receberão ainda esta semana R$ 23,1 mil do Governo Federal. O recurso faz parte de um fundo de financiamento chamado Carteira Indígena, que é administrado pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e do Meio Ambiente (MMA). O dinheiro será utilizado para aquisição de alimentos e materiais para montagem de barracos e matéria-prima para produção artesanal.
Os índios foram retirados de uma área de 9,3 mil hectares após liminar concedida em dezembro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deu reintegração de posse aos proprietários das três fazendas ocupadas. Entre os beneficiados, estão 330 crianças Guarani de zero a dez anos de idade.
Segundo a coordenadora do Comitê Gestor de Políticas Indigenistas de Dourados, Rosângela Carvalho, que atua pelo MDS, o dinheiro será utilizado para aquisição de alimentos e materiais para montagem de barracos e matéria-prima para produção artesanal. "A carne e as verduras são para fazer a multi-mistura e vão reforçar a cesta de alimentos entregues para os índios enquanto eles permanecerem acampados à beira da estrada", conta.
Todavia, o subsídio à produção artesanal, segundo a coordenadora, permitirá que as famílias obtenham renda. Para abril, já está prevista a liberação de outros R$ 50 mil. "Vamos buscar recursos para ações emergenciais enquanto o STF não decide o destino dos índios", explica Rosângela.
Os índios foram retirados de uma área de 9,3 mil hectares após liminar concedida em dezembro pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que deu reintegração de posse aos proprietários das três fazendas ocupadas. Entre os beneficiados, estão 330 crianças Guarani de zero a dez anos de idade.
Segundo a coordenadora do Comitê Gestor de Políticas Indigenistas de Dourados, Rosângela Carvalho, que atua pelo MDS, o dinheiro será utilizado para aquisição de alimentos e materiais para montagem de barracos e matéria-prima para produção artesanal. "A carne e as verduras são para fazer a multi-mistura e vão reforçar a cesta de alimentos entregues para os índios enquanto eles permanecerem acampados à beira da estrada", conta.
Todavia, o subsídio à produção artesanal, segundo a coordenadora, permitirá que as famílias obtenham renda. Para abril, já está prevista a liberação de outros R$ 50 mil. "Vamos buscar recursos para ações emergenciais enquanto o STF não decide o destino dos índios", explica Rosângela.
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