De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Disputa entre índios deixa clima tenso na Porto Lindo
01/03/2006
Autor: Maristela Brunetto e David Majella
Fonte: Campo Grande News-Campo Grande-MS
A disputa entre lideranças indígenas pelo comando da aldeia Porto
Lindo, em Japorã, acirrou os ânimos e há preocupação de que ocorra um
confronto. A Funai em Amambai já foi comunicada e deverá pedir auxílio
à Polícia Federal e ao Ministério Público federal. A disputa já dura
cerca de seis meses.
Cerca de 3 mil índios vivem na aldeia, uma das que tem mais elevada
ocorrência de suicídio de jovens. De um lado da briga estaria o grupo
ligado ao capitão Assunção Samanhego e a Wanderley Pedro Gonçalves,
antecessor dele, que chegaram a pedir ajuda após ameaças. No outro
lado há vários lideres, incluindo Honório Acosta, Julio Duarte,
Cristovan Lopes, Siriaco Lopes e Celino Benites.
No final do ano, a Funai pediu a intervenção do MPF e da PF. Até o
prefeito de Japorã, Rubens Freire Marinho, chegou a falar do problema
em Brasília. Em janeiro, houve uma reunião com os dois grupos no
quartel do Exército de Iguatemi. A tensão não diminuiu.
Consta que na noite de ontem e esta madrugada a situação se complicou,
com o grupo contrário ao capitão impedindo índios de trabalhar a terra
com um trator. Havia indígenas armados, houve disparos. Os aliados do
capitão chegaram a se esconder no mato.
Hoje cedo o grupo ligado a Samanhego e Gonçalves procurou a prefeitura
para pedir que as aulas não sejam retomadas esta semana na escola da
aldeia e nem que os ônibus busquem estudantes. Há cerca de 400 alunos
estudando na Porto Lindo e outros 600 que são levados à cidade.
Lindo, em Japorã, acirrou os ânimos e há preocupação de que ocorra um
confronto. A Funai em Amambai já foi comunicada e deverá pedir auxílio
à Polícia Federal e ao Ministério Público federal. A disputa já dura
cerca de seis meses.
Cerca de 3 mil índios vivem na aldeia, uma das que tem mais elevada
ocorrência de suicídio de jovens. De um lado da briga estaria o grupo
ligado ao capitão Assunção Samanhego e a Wanderley Pedro Gonçalves,
antecessor dele, que chegaram a pedir ajuda após ameaças. No outro
lado há vários lideres, incluindo Honório Acosta, Julio Duarte,
Cristovan Lopes, Siriaco Lopes e Celino Benites.
No final do ano, a Funai pediu a intervenção do MPF e da PF. Até o
prefeito de Japorã, Rubens Freire Marinho, chegou a falar do problema
em Brasília. Em janeiro, houve uma reunião com os dois grupos no
quartel do Exército de Iguatemi. A tensão não diminuiu.
Consta que na noite de ontem e esta madrugada a situação se complicou,
com o grupo contrário ao capitão impedindo índios de trabalhar a terra
com um trator. Havia indígenas armados, houve disparos. Os aliados do
capitão chegaram a se esconder no mato.
Hoje cedo o grupo ligado a Samanhego e Gonçalves procurou a prefeitura
para pedir que as aulas não sejam retomadas esta semana na escola da
aldeia e nem que os ônibus busquem estudantes. Há cerca de 400 alunos
estudando na Porto Lindo e outros 600 que são levados à cidade.
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