De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Produção que abre o Fica 2018 fala sobre resistência indígena
23/05/2018
Fonte: O hoje www.ohoje.com.br
A produção Ex-Pajé abrirá a 20ª edição do Festival Internacional de Cinema Ambiental (Fica 2018). Dirigido e roteirizado pelo paulistano Luiz Bolognesi, o longa-metragem traz o debate sobre a sobrevivência das culturas indígenas, comprometidas desde a chegada dos colonizadores portugueses no século XVI. O festival será realizado de 05 a 10 de junho e traz 22 produções de três continentes.
Com 81 minutos de duração, o filme oscila entre os gêneros ficção e documentário para narrar a história dos Paiter Suruí, tribo que viveu isolada até 1969 na região fronteiriça entre Mato Grosso e Rondônia. O contato tardio com o homem branco não privou o povo Paiter Suruí da colonização de suas tradições pelo cristianismo, à semelhança do processo de aculturação liderado pelos jesuítas quase cinco séculos atrás.
Demonizado por um pastor evangélico e enxotado da posição de uãuã (Pajé na língua Paiter Suruí), Perpera Suruí lamenta a influência dos medicamentos introduzidos na tribo a partir do contato com o homem branco. O protagonista do filme também revela que precisa dormir com a luz acesa para evitar a reprimenda dos espíritos da floresta.
Ex-Pajé não é a primeira experiência de Bolognesi com o universo indígena, nem com a tribo retratada no filme. O cineasta conheceu Perpera durante a produção da série Juventude Conectada (2016), que mostra como os jovens indígenas Paiter Suruí utilizam dispositivos móveis para denunciar a presença de madeireiros em suas terras.
A obra dá segmento a uma nova fase do Fica, que passou a privilegiar obras relacionadas ao universo socioambiental para a abertura do Festival desde 2016, quando exibiu o documentário Rio de Lama, de Tadeu Jungle, e, em 2017, Caminho do Mar, de Beteto Abrantes.
http://www.ohoje.com.br/noticia/cultura/n/149925/t/producao-que-abre-o-fica-2018-fala-sobre-resistencia-indigena
Com 81 minutos de duração, o filme oscila entre os gêneros ficção e documentário para narrar a história dos Paiter Suruí, tribo que viveu isolada até 1969 na região fronteiriça entre Mato Grosso e Rondônia. O contato tardio com o homem branco não privou o povo Paiter Suruí da colonização de suas tradições pelo cristianismo, à semelhança do processo de aculturação liderado pelos jesuítas quase cinco séculos atrás.
Demonizado por um pastor evangélico e enxotado da posição de uãuã (Pajé na língua Paiter Suruí), Perpera Suruí lamenta a influência dos medicamentos introduzidos na tribo a partir do contato com o homem branco. O protagonista do filme também revela que precisa dormir com a luz acesa para evitar a reprimenda dos espíritos da floresta.
Ex-Pajé não é a primeira experiência de Bolognesi com o universo indígena, nem com a tribo retratada no filme. O cineasta conheceu Perpera durante a produção da série Juventude Conectada (2016), que mostra como os jovens indígenas Paiter Suruí utilizam dispositivos móveis para denunciar a presença de madeireiros em suas terras.
A obra dá segmento a uma nova fase do Fica, que passou a privilegiar obras relacionadas ao universo socioambiental para a abertura do Festival desde 2016, quando exibiu o documentário Rio de Lama, de Tadeu Jungle, e, em 2017, Caminho do Mar, de Beteto Abrantes.
http://www.ohoje.com.br/noticia/cultura/n/149925/t/producao-que-abre-o-fica-2018-fala-sobre-resistencia-indigena
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