De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Rituais com ayahuasca atraem turistas brasileiros e estrangeiros para aldeia indígena no Acre
31/08/2022
Fonte: G1 AC - g1.globo.com/ac
https://g1.globo.com/profissao-reporter/noticia/2022/08/31/rituais-com-ayahuasca-atraem-turistas-brasileiros-e-estrangeiros-para-aldeia-indigena-no-acre.ghtml
O Profissão Repórter embarcou em uma experiência oferecida aos turistas, uma vivência de oito dias na Aldeia Pinuya, da etnia Huni Kuin, para acompanhar ritual e mostrar as plantas usadas na produção do chá indígena.
Esta semana, o Profissão Repórter falou sobre ayahuasca e, para mostrar como o turismo internacional em torno do chá indígena vem crescendo, os repórteres Sara Pavani e Thiago Jock foram até Tarauacá , no Acre.
Na cidade, que fica a oito quilômetros do destino final da jornada, a Aldeia Pinuya, da etnia Huni Kuin, nossa equipe conversou com moradores que falaram sobre a quantidade crescente de estrangeiros por lá: chineses, franceses e, principalmente, americanos.
"Para quem vem de outro país, a gente queria agradecer a vinda de vocês. Vamos passar uma semana com a força da medicina", recepcionou o cacique Assis Kaxinawa no primeiro dos oito dias que passamos na aldeia.
No entanto, durante os dias em que estiveram com os indígenas, nossos repórteres também encontraram muitos brasileiros, como a paranaense Silvia Maria, que já havia estado por lá e explicou como funcionam os rituais, feitos no meio da floresta.
"Essas plantas aqui te conectam com uma alegria. É muito bom. Quando você toma, você entra na sua força interior, onde você vai ter várias emoções densas que você adquiriu durante a sua vida, alguns traumas. Você vai vivenciar. É onde faz a sua limpeza: ou você vomita, boceja muito, arrota... Pode dar uma diarreia", contou ela.
A ayahuasca faz parte de rituais de dezenas de etnias indígenas brasileiras e acredita-se que a tradição, comum aos povos amazônicos originários da América Latina, tenha milhares de anos. Antes de começar a cerimônia, que durou cerca de 10 horas, o cacique afirmou: "Vamos consagrar a medicina aqui no meio da floresta e conectar com Epa Kuxipa - Deus -, os ancestrais que estão no meio de nós. Que venha abençoar, curar quem está precisando de cura".
Uma polonesa, que havia experimentado o chá pela primeira vez em Londres e viajou para fazer uma imersão no ritual indígena, exaltou:
"Isso é inacreditável! Tudo é diferente. A noite, as cerimônias. Tudo canta".
O Profissão Repórter embarcou em uma experiência oferecida aos turistas, uma vivência de oito dias na Aldeia Pinuya, da etnia Huni Kuin, para acompanhar ritual e mostrar as plantas usadas na produção do chá indígena.
Esta semana, o Profissão Repórter falou sobre ayahuasca e, para mostrar como o turismo internacional em torno do chá indígena vem crescendo, os repórteres Sara Pavani e Thiago Jock foram até Tarauacá , no Acre.
Na cidade, que fica a oito quilômetros do destino final da jornada, a Aldeia Pinuya, da etnia Huni Kuin, nossa equipe conversou com moradores que falaram sobre a quantidade crescente de estrangeiros por lá: chineses, franceses e, principalmente, americanos.
"Para quem vem de outro país, a gente queria agradecer a vinda de vocês. Vamos passar uma semana com a força da medicina", recepcionou o cacique Assis Kaxinawa no primeiro dos oito dias que passamos na aldeia.
No entanto, durante os dias em que estiveram com os indígenas, nossos repórteres também encontraram muitos brasileiros, como a paranaense Silvia Maria, que já havia estado por lá e explicou como funcionam os rituais, feitos no meio da floresta.
"Essas plantas aqui te conectam com uma alegria. É muito bom. Quando você toma, você entra na sua força interior, onde você vai ter várias emoções densas que você adquiriu durante a sua vida, alguns traumas. Você vai vivenciar. É onde faz a sua limpeza: ou você vomita, boceja muito, arrota... Pode dar uma diarreia", contou ela.
A ayahuasca faz parte de rituais de dezenas de etnias indígenas brasileiras e acredita-se que a tradição, comum aos povos amazônicos originários da América Latina, tenha milhares de anos. Antes de começar a cerimônia, que durou cerca de 10 horas, o cacique afirmou: "Vamos consagrar a medicina aqui no meio da floresta e conectar com Epa Kuxipa - Deus -, os ancestrais que estão no meio de nós. Que venha abençoar, curar quem está precisando de cura".
Uma polonesa, que havia experimentado o chá pela primeira vez em Londres e viajou para fazer uma imersão no ritual indígena, exaltou:
"Isso é inacreditável! Tudo é diferente. A noite, as cerimônias. Tudo canta".
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