De Povos Indígenas no Brasil
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Da floresta ao mercado: negócios artesanais transformam rotina e sustento de indígenas no AM
24/05/2024
Autor: Karla Mendes
Fonte: G1 Amazonas - https://g1.globo.com
Empreendedores contam como os pequenos negócios sustentam bases familiares.
No meio do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, no Centro de Manaus, é possível encontrar adereços, cestas com traços indígenas,joias e artesanato local. São produtos únicos e personalizados.
Eles fazem parte de uma cadeia produtiva que transforma a rotina de quem colhe a matéria-prima, de quem produz o artesanato e também de quem vende os produtos.
A empreendedora Débora Cruz trabalha no meio do Adolpho Lisboa. Ela vende e também confecciona cordões e pulseiras com sementes de açaí. Juntando peça por peça ela compara a produção de uma pulseira, com a colaboração de cada segmento necessário para sua loja. É que com os pequenos negócios, cada etapa de produção impacta.
"Tenho uma rede de colaboradores. Alguns itens vêm do município de São Gabriel da Cachoeira, Parque das Tribos, a maior parte de povos indígenas. São mais de dez etnias", explicou Débora.
Trabalhos interligados
O trabalho que a empreendedora Débora faz no Mercado Municipal mudou a vida de Leidmar Pereira, na Zona Leste de Manaus. Ela saiu da comunidade indígena em que vivia, no Alto Solimões e hoje com a venda de produtos por encomenda, sustenta a família.
São histórias diferentes que estão interligadas por um mesmo produto.
"Eu vim para Manaus para melhorar a minha vida, da minha família, pra ajudar minha mãe. Tô aqui pra fazer artesanato e mudar minha história", contou Leidmar.
Impactos
Os pequenos negócios correspondem a 95% dos empreendimentos formais no Brasil. No Amazonas são cerca de 163 mil microempreendedores individuais.
Para a economista Michele Aracaty, são oportunidades que geram independência.
"Esses pequenos empreendimentos contribuem para fomentar a geração de emprego e renda local. Além de reduzir a dependência dessas comunidades de recursos externos", explica.
Até os grafismos tradicionais indígenas, ensinados desde os primeiros anos nas comunidades, podem ser usados no empreendedorismo. O Amadeu Apurinã faz parte de um coletivo que é capacitado a fazer grafismo corporal.
Ele entrega em cada venda, um pouco de tradição e significados indígenas.
"São indígenas que buscaram saber sua linhagem e hoje sabem como representar seu povo através de suas vendas", frisou.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/05/24/da-floresta-ao-mercado-negocios-artesanais-transformam-rotina-e-sustento-de-indigenas-no-am.ghtml
No meio do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, no Centro de Manaus, é possível encontrar adereços, cestas com traços indígenas,joias e artesanato local. São produtos únicos e personalizados.
Eles fazem parte de uma cadeia produtiva que transforma a rotina de quem colhe a matéria-prima, de quem produz o artesanato e também de quem vende os produtos.
A empreendedora Débora Cruz trabalha no meio do Adolpho Lisboa. Ela vende e também confecciona cordões e pulseiras com sementes de açaí. Juntando peça por peça ela compara a produção de uma pulseira, com a colaboração de cada segmento necessário para sua loja. É que com os pequenos negócios, cada etapa de produção impacta.
"Tenho uma rede de colaboradores. Alguns itens vêm do município de São Gabriel da Cachoeira, Parque das Tribos, a maior parte de povos indígenas. São mais de dez etnias", explicou Débora.
Trabalhos interligados
O trabalho que a empreendedora Débora faz no Mercado Municipal mudou a vida de Leidmar Pereira, na Zona Leste de Manaus. Ela saiu da comunidade indígena em que vivia, no Alto Solimões e hoje com a venda de produtos por encomenda, sustenta a família.
São histórias diferentes que estão interligadas por um mesmo produto.
"Eu vim para Manaus para melhorar a minha vida, da minha família, pra ajudar minha mãe. Tô aqui pra fazer artesanato e mudar minha história", contou Leidmar.
Impactos
Os pequenos negócios correspondem a 95% dos empreendimentos formais no Brasil. No Amazonas são cerca de 163 mil microempreendedores individuais.
Para a economista Michele Aracaty, são oportunidades que geram independência.
"Esses pequenos empreendimentos contribuem para fomentar a geração de emprego e renda local. Além de reduzir a dependência dessas comunidades de recursos externos", explica.
Até os grafismos tradicionais indígenas, ensinados desde os primeiros anos nas comunidades, podem ser usados no empreendedorismo. O Amadeu Apurinã faz parte de um coletivo que é capacitado a fazer grafismo corporal.
Ele entrega em cada venda, um pouco de tradição e significados indígenas.
"São indígenas que buscaram saber sua linhagem e hoje sabem como representar seu povo através de suas vendas", frisou.
https://g1.globo.com/am/amazonas/noticia/2024/05/24/da-floresta-ao-mercado-negocios-artesanais-transformam-rotina-e-sustento-de-indigenas-no-am.ghtml
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