De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Povos do Vale do Javari aguardam ações concretas
23/08/2025
Fonte: A Critica - https://www.acritica.com
A presença dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) E do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Luís Roberto Barroso, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Herman Benjamin, e do presidente do Tribunal de Justiça do Amazonas (STJ-AM), Jomar Fernandes, no Vale do Javari constitui-se em momento de relevância.
Trata-se de uma região de fronteira estratégica, no Alto Solimões, sob ataques recorrentes com fortes danos aos povos indígenas e comunidades tradicionais que nela habitam. É um pedaço do Brasil onde a presença efetiva e ampla do estado brasileiro está sendo reivindicada há muito anos. Organizações criminosas ocuparam espaços e passaram a comandar uma série de serviços.
Que a visita, no dia 22, e as reuniões resultem em ações concretas e de permanência aprofundando e qualificando a presença do judiciário na região. Representantes de organizações indígenas, de mulheres indígenas e povos indígenas do Vale do Javari, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, participaram dos encontros, o que possibilitou às autoridades públicas uma escuta direta das reivindicações e do drama vivido por essa população.
O Vale do Javari na atual realidade representa o quanto a Amazônia é secundarizada e, mesmo ignorada, pelos poderes constituídos. Quando não são tomadas medidas descabidas que tentam promover a militarização e, com ela, sérios desajustes, é a presença frágil que se prevalece. Os poderes executivo, legislativo e judiciário teriam que organizar, a partir da escuta dos povos e das representações das instituições locais, um tipo de pacto capaz de gerir programa potente na região assegurando iniciativas que garantam a integridade dos povos e das comunidade, da floresta, dos rios, à saúde, à educação, às culturas do lugar.
Os visitantes são autoridades que comandam instâncias máximas da Justiça e tiveram, nessa missão, a oportunidade de aprender e de sentir o que é o complexo do Vale do Javari. Levam de volta a Brasília marcas dessa imersão, dos contatos feitos e da pauta a eles apresentada. Poderão iniciar outro movimento de sensibilização e de tomada de decisão que representem um passo à frente na maneira como essa parte mais profunda do Amazonas e da tríplice fronteira o Alto Solimões é tratada.
https://www.acritica.com/opiniao/povos-do-vale-do-javari-aguardam-ac-es-concretas-1.381759
Trata-se de uma região de fronteira estratégica, no Alto Solimões, sob ataques recorrentes com fortes danos aos povos indígenas e comunidades tradicionais que nela habitam. É um pedaço do Brasil onde a presença efetiva e ampla do estado brasileiro está sendo reivindicada há muito anos. Organizações criminosas ocuparam espaços e passaram a comandar uma série de serviços.
Que a visita, no dia 22, e as reuniões resultem em ações concretas e de permanência aprofundando e qualificando a presença do judiciário na região. Representantes de organizações indígenas, de mulheres indígenas e povos indígenas do Vale do Javari, a presidente da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), Joenia Wapichana, participaram dos encontros, o que possibilitou às autoridades públicas uma escuta direta das reivindicações e do drama vivido por essa população.
O Vale do Javari na atual realidade representa o quanto a Amazônia é secundarizada e, mesmo ignorada, pelos poderes constituídos. Quando não são tomadas medidas descabidas que tentam promover a militarização e, com ela, sérios desajustes, é a presença frágil que se prevalece. Os poderes executivo, legislativo e judiciário teriam que organizar, a partir da escuta dos povos e das representações das instituições locais, um tipo de pacto capaz de gerir programa potente na região assegurando iniciativas que garantam a integridade dos povos e das comunidade, da floresta, dos rios, à saúde, à educação, às culturas do lugar.
Os visitantes são autoridades que comandam instâncias máximas da Justiça e tiveram, nessa missão, a oportunidade de aprender e de sentir o que é o complexo do Vale do Javari. Levam de volta a Brasília marcas dessa imersão, dos contatos feitos e da pauta a eles apresentada. Poderão iniciar outro movimento de sensibilização e de tomada de decisão que representem um passo à frente na maneira como essa parte mais profunda do Amazonas e da tríplice fronteira o Alto Solimões é tratada.
https://www.acritica.com/opiniao/povos-do-vale-do-javari-aguardam-ac-es-concretas-1.381759
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