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Ministra Sonia Guajajara participa da 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres
01/10/2025
Fonte: MPI - https://www.gov.br
Teve início na terça-feira (29), em Brasília, a 5ª Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres (CNPM). Com o tema "Mais Democracia, Mais Igualdade, Mais Conquistas para Todas", o evento reuniu ministras do governo Lula e cerca de 4 mil participantes. Durante sua fala de abertura, a ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara, parabenizou o Ministério da Mulher pela organização do evento e por ter apostado nas Conferências livres.
"As Conferências livres permitiram maior participação das mulheres da sociedade civil e ampliaram os debates sobre temas fundamentais, como justiça climática e socioambiental, combate à violência doméstica, redução da jornada de trabalho com o fim da escala 6x1 e aplicação da Lei de Equidade de Gênero", disse Sonia Guajajara.
A etapa nacional é o ápice de uma mobilização que percorreu todo o país desde abril, reunindo delegadas, convidadas, observadoras e representantes da sociedade civil em torno de uma pauta abrangente. As questões centrais em debate incluem o enfrentamento às desigualdades sociais, econômicas e raciais; o combate à violência; a ampliação da presença feminina em espaços de poder; o fortalecimento das políticas de cuidado e autonomia econômica; e bandeiras como o fim da escala 6x1 e os direitos reprodutivos.
O encontro marca a retomada deste espaço de participação social após quase dez anos e é coordenado pelo Ministério das Mulheres (MMulheres) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). O evento segue até hoje (1o).
Primeira Conferência Nacional de Mulheres Indígenas
Em seu discurso, Sonia Guajajara recordou que no mês de agosto, o Ministério dos Povos Indígenas, em parceria com o Ministério das Mulheres e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), realizou a 1ª Conferência Nacional de Mulheres Indígenas, que reuniu mais de cinco mil mulheres indígenas, dos seis biomas, aqui em Brasília.
Na Conferência, mulheres Indígenas de vários povos, de todos os biomas e regiões aprovaram 50 propostas com suas demandas divididas em cinco eixos: direito e gestão territorial, emergência climática, violência de gênero, saúde e educação e saberes ancestrais.
As mulheres indígenas fizeram propostas de política sobre soberania e segurança alimentar, transmissão de saberes e conhecimentos para o enfrentamento das mudanças climáticas, valorização das línguas maternas, proteção territorial e gestão ambiental.
"Os principais temas pautados pelas parentas foram sobre as diversas formas de violências sofridas - a violência doméstica, violência obstétrica, a violência estatal, a violência dos grupos armados que atacam nossas famílias, invasão dos territórios, criminalização e assassinatos das lideranças", descreveu a ministra.
A entrega da 1ª Conferência das Mulheres Indígenas será uma política nacional para mulheres indígenas, que está sendo elaborada pelo Ministério dos Povos Indígena e Ministério das Mulheres conjuntamente com a sociedade civil por meio da ANMIGA.
"Em diálogo com as experiências das Conferências de Políticas para Mulheres, queremos trazer as nossas prioridades e as experiências das mulheres indígenas para juntas formularmos políticas públicas que façam a diferença na vida de todas nós, e assim termos um governo federal com a cara da diversidade das mulheres do Brasil", acrescentou.
Conquistas
Sonia Guajajara ainda enfatizou que a presença de mulheres, especialmente indígenas e negras, em cargos de alto escalão é uma vitória, mas que a luta por orçamento e contra estruturas "coloniais e misóginas" deve ser diária.
"Qual o papel das mulheres frente a essas grandes questões que impactam direta e indiretamente a vida de todas nós?", questionou, conectando a pauta feminista a desafios globais como a emergência climática.Ela celebrou a confiança depositada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um "time de mulheres" à frente de ministérios estratégicos, destacando a capacidade técnica e competência política para provar que "lugar de mulher é onde ela quiser".
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/10-1/ministra-sonia-guajajara-participa-da-5a-conferencia-nacional-de-politicas-para-as-mulheres
"As Conferências livres permitiram maior participação das mulheres da sociedade civil e ampliaram os debates sobre temas fundamentais, como justiça climática e socioambiental, combate à violência doméstica, redução da jornada de trabalho com o fim da escala 6x1 e aplicação da Lei de Equidade de Gênero", disse Sonia Guajajara.
A etapa nacional é o ápice de uma mobilização que percorreu todo o país desde abril, reunindo delegadas, convidadas, observadoras e representantes da sociedade civil em torno de uma pauta abrangente. As questões centrais em debate incluem o enfrentamento às desigualdades sociais, econômicas e raciais; o combate à violência; a ampliação da presença feminina em espaços de poder; o fortalecimento das políticas de cuidado e autonomia econômica; e bandeiras como o fim da escala 6x1 e os direitos reprodutivos.
O encontro marca a retomada deste espaço de participação social após quase dez anos e é coordenado pelo Ministério das Mulheres (MMulheres) e pelo Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). O evento segue até hoje (1o).
Primeira Conferência Nacional de Mulheres Indígenas
Em seu discurso, Sonia Guajajara recordou que no mês de agosto, o Ministério dos Povos Indígenas, em parceria com o Ministério das Mulheres e a Articulação Nacional das Mulheres Indígenas Guerreiras da Ancestralidade (ANMIGA), realizou a 1ª Conferência Nacional de Mulheres Indígenas, que reuniu mais de cinco mil mulheres indígenas, dos seis biomas, aqui em Brasília.
Na Conferência, mulheres Indígenas de vários povos, de todos os biomas e regiões aprovaram 50 propostas com suas demandas divididas em cinco eixos: direito e gestão territorial, emergência climática, violência de gênero, saúde e educação e saberes ancestrais.
As mulheres indígenas fizeram propostas de política sobre soberania e segurança alimentar, transmissão de saberes e conhecimentos para o enfrentamento das mudanças climáticas, valorização das línguas maternas, proteção territorial e gestão ambiental.
"Os principais temas pautados pelas parentas foram sobre as diversas formas de violências sofridas - a violência doméstica, violência obstétrica, a violência estatal, a violência dos grupos armados que atacam nossas famílias, invasão dos territórios, criminalização e assassinatos das lideranças", descreveu a ministra.
A entrega da 1ª Conferência das Mulheres Indígenas será uma política nacional para mulheres indígenas, que está sendo elaborada pelo Ministério dos Povos Indígena e Ministério das Mulheres conjuntamente com a sociedade civil por meio da ANMIGA.
"Em diálogo com as experiências das Conferências de Políticas para Mulheres, queremos trazer as nossas prioridades e as experiências das mulheres indígenas para juntas formularmos políticas públicas que façam a diferença na vida de todas nós, e assim termos um governo federal com a cara da diversidade das mulheres do Brasil", acrescentou.
Conquistas
Sonia Guajajara ainda enfatizou que a presença de mulheres, especialmente indígenas e negras, em cargos de alto escalão é uma vitória, mas que a luta por orçamento e contra estruturas "coloniais e misóginas" deve ser diária.
"Qual o papel das mulheres frente a essas grandes questões que impactam direta e indiretamente a vida de todas nós?", questionou, conectando a pauta feminista a desafios globais como a emergência climática.Ela celebrou a confiança depositada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em um "time de mulheres" à frente de ministérios estratégicos, destacando a capacidade técnica e competência política para provar que "lugar de mulher é onde ela quiser".
https://www.gov.br/povosindigenas/pt-br/assuntos/noticias/2025/10-1/ministra-sonia-guajajara-participa-da-5a-conferencia-nacional-de-politicas-para-as-mulheres
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