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Ela tem 6,3 metros e 200kg: como foi descoberta a sucuri coroada como a maior do mundo

16/10/2025

Fonte: NSC Total - https://www.nsctotal.com.br



Cobras, como as sucuris, são ao mesmo tempo assustadoras e incríveis. Uma expedição no Equador conseguiu registrar a maior já encontrada, uma serpente de inacreditáveis 6,3 metros.

Era uma missão científica, feita na vastidão da floresta amazônica, na região de Bameno, um território indígena Waorani, do Equador. Foi lá que os integrantes desta aventura encontraram a nova espécie de anaconda-verde, a maior sucuri já documentada em todo o mundo.

Ela foi batizada como Eunectes akayima, segundo o portal espanhol Los Andes. A nova espécie também é uma nova marca no ranking das maiores serpentes já encontrada, sendo essa a quinta espécie reconhecida a nível mundial.

Quem liderou a expedição foi o professor Bryan Fry, da Universidade de Queensland, Austrália. Junto a ele foram pesquisadores internacionais e até o ator Will Smith. Tudo foi registrado em um documentário da National Geographic.

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O tamanho que impressiona
A Eunectes akayima é, sem dúvida uma grande descoberta, mede 6,3 metros de comprimento e pesa mais de 200 quilos. Embora a píton-reticulada possa ser mais longa, a nova sucuri detém o recorde de maior massa corporal entre todas as serpentes.

As fêmeas adultas desta espécie facilmente ultrapassam 200 quilos, consolidando-se como predadoras dominantes nos rios e igarapés da região. Sua presença robusta nos ecossistemas aquáticos as torna essenciais para o equilíbrio natural, demonstrando sua força.

Um predador sem veneno
Assim como outras anacondas, a Eunectes akayima não é venenosa. Contudo, sua tática de caça é se enrolar na presa, comprimindo-a até que a vítima não consiga mais respirar.

Sua dieta é variada, abrangendo mamíferos, aves, anfíbios e peixes, o que a torna um predador de topo em seu habitat aquático.

Onde vive a nova espécie?
Análises genéticas, conduzidas em parceria com centros de pesquisa na Austrália, Estados Unidos e Equador, indicam que a Eunectes akayima habita não apenas o Equador, mas também Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Trinidad. Esta ampla distribuição revela sua adaptabilidade.

Por outro lado, a tradicional Eunectes murinus, já conhecida, está presente no Brasil, Peru, Bolívia e Guiana Francesa. Acredita-se que ambas as espécies se separaram há cerca de 10 milhões de anos, permanecendo visualmente indistintas até agora, um verdadeiro mistério da evolução.

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