De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Entre críticas e elogios, TFFF recebe respaldo de 53 países
08/11/2025
Fonte: A Critica - https://www.acritica.com
A criação do Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF) ganhou expressão em 2023, na COP28, realizada em Dubai. A proposta, feita pelo governo do Brasil, é uma das iniciativas na COP30, em Belém. A Cúpula dos Líderes, encerrada no dia 7, na capital paraense, tratou do fundo que tem até agora o apoio de 53 países.
Pesquisadores e militantes ambientais questionam as bases do TFFF e criticam o modelo por entender que se trata de iniciativa que investe na monetização da floresta, tem caráter impositivo porque não contou com a participação efetiva das comunidades que habitam as florestas e dos povos indígenas. No âmbito das decisões na área do clima, o fundo é visto como um dos instrumentos inovadores no esforço de frear o desmatamento das florestas tropicais.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que participou da Cúpula de Líderes, disse em entrevista que o fundo foi dialogado com o movimento indígena. Do total dos recursos financeiros até agora assegurados - aproximadamente 5,5 bilhões de dólares - um quinto do valor será destinado aos povos indígenas e às comunidades tradicionais. O modo como a verba será administrada e repassada ainda está em construção, embora já esteja definido que o Banco Mundial será o órgão que irá administrar o recurso e fará o repasse aos governos dele participantes.
Há entendimento de organizações que atuam na questão climática de que o TFFF é um mecanismo inovador no que diz respeito ao financiamento de longo prazo e poderá impulsionar medidas que salvaguardem as florestas tropicais. As etapas após a vigência do fundo internacional são desafiadoras, e uma delas é a de assegurar aportes financeiros que deem ao arranjo estabilidade mais longa, a fim de poder cumprir com seus objetivos e metas. As crises políticas e a ascensão de governos de perfil negacionista podem sufocar as pretensões do TFFF e reforçar a continuidade do modelo atual, caracterizado pelo uso exaustivo dos recursos da Natureza.
A proposta ganha corpo dois anos depois e terá, em 2026, os seus passos mais concretos. Saiu do papel e, agora, ganha corpo. No Brasil, detentor da maior floresta tropical do mundo e um dos cinco países com as maiores populações indígenas, o fundo tem muita tarefa a realizar.
https://www.acritica.com/opiniao/entre-criticas-e-elogios-tfff-recebe-respaldo-de-53-paises-1.388287
Pesquisadores e militantes ambientais questionam as bases do TFFF e criticam o modelo por entender que se trata de iniciativa que investe na monetização da floresta, tem caráter impositivo porque não contou com a participação efetiva das comunidades que habitam as florestas e dos povos indígenas. No âmbito das decisões na área do clima, o fundo é visto como um dos instrumentos inovadores no esforço de frear o desmatamento das florestas tropicais.
A ministra dos Povos Indígenas, Sônia Guajajara, que participou da Cúpula de Líderes, disse em entrevista que o fundo foi dialogado com o movimento indígena. Do total dos recursos financeiros até agora assegurados - aproximadamente 5,5 bilhões de dólares - um quinto do valor será destinado aos povos indígenas e às comunidades tradicionais. O modo como a verba será administrada e repassada ainda está em construção, embora já esteja definido que o Banco Mundial será o órgão que irá administrar o recurso e fará o repasse aos governos dele participantes.
Há entendimento de organizações que atuam na questão climática de que o TFFF é um mecanismo inovador no que diz respeito ao financiamento de longo prazo e poderá impulsionar medidas que salvaguardem as florestas tropicais. As etapas após a vigência do fundo internacional são desafiadoras, e uma delas é a de assegurar aportes financeiros que deem ao arranjo estabilidade mais longa, a fim de poder cumprir com seus objetivos e metas. As crises políticas e a ascensão de governos de perfil negacionista podem sufocar as pretensões do TFFF e reforçar a continuidade do modelo atual, caracterizado pelo uso exaustivo dos recursos da Natureza.
A proposta ganha corpo dois anos depois e terá, em 2026, os seus passos mais concretos. Saiu do papel e, agora, ganha corpo. No Brasil, detentor da maior floresta tropical do mundo e um dos cinco países com as maiores populações indígenas, o fundo tem muita tarefa a realizar.
https://www.acritica.com/opiniao/entre-criticas-e-elogios-tfff-recebe-respaldo-de-53-paises-1.388287
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