De Povos Indígenas no Brasil
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Povos e Comunidades Tradicionais e Parlamentares debatem a violência e impunidade em Brasília
25/11/2025
Autor: Por Cláudia Pereira, Articulação das Pastorais do Campo
Fonte: Cimi - https://cimi.org.br
O evento convoca à imprensa para o diálogo e divulgação de dados sobre a escalada da violência, grilagem e impunidade que atingem os povos
O Seminário Nacional "Povos e Comunidades Tradicionais contra A Violência e A Impunidade" convoca a imprensa para um momento de diálogo importante e divulgação de dados sobre a escalada da violência, grilagem e impunidade que atingem os povos do campo, das florestas e das águas em todo o Brasil.
O evento, realizado sob o lema "Lutamos pela Paz, Justiça e Soberania", sediará na manhã de 26 de novembro um debate de impacto, considerado o ponto alto do seminário. O encontro reunirá líderes de povos e comunidades tradicionais, movimentos sociais, pesquisadores e autoridades públicas, com o objetivo de confrontar a brutalidade dos conflitos agrários.
Dados que geram a urgência do diálogo direto
A urgência do evento será evidenciada pela apresentação de pesquisas que traçam um panorama histórico e atual da violência rural no país. O debate contará com a participação confirmada dos Deputados Federais Erika Kokay (PT-DF) e João Daniel (PT-SE) e Nilton Tatto (PT-SP). Também está confirmada a presença dos pesquisadores Cláudio Lopes Maia (UFCAT) e José Humberto de Góes Junior (UFG) que atuaram na pesquisa Massacres no Campo.
Serão apresentados dados que exigem atenção imediata:
Dados da Pesquisa Massacres do Campo e a Nova República: Análise aprofundada da dinâmica dos massacres e dos obstáculos persistentes à responsabilização e à justiça no Brasil;
Apresentação do Atlas dos Conflitos no Campo Brasileiro: A publicação revela um cenário alarmante: 50.950 ocorrências de conflitos registradas entre 1985 e 2023.
84% desses conflitos são disputas por terra;
80% foram causados por atores hegemônicos (fazendeiros, grileiros e capital);
Mais de 50% dos municípios brasileiros registraram algum tipo de conflito no período.
No mesmo dia, serão anunciados indicadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP), evidenciando a crescente escalada de confrontos e ameaças contra as comunidades.
O seminário busca, além da denúncia, fortalecer as estratégias de superação da violência, autoproteção das lideranças e a incidência política para garantir os direitos e modos de vida dos povos.
A presença da imprensa é essencial para dar visibilidade a este momento de reflexão e mobilização em defesa da vida e da soberania aos povos que defendem a natureza e produzem e garantem alimentos de qualidade aos brasileiros.
https://cimi.org.br/2025/11/povos-comunidades-tradicionais-parlamentares-debatem-violencia-impunidade/
O Seminário Nacional "Povos e Comunidades Tradicionais contra A Violência e A Impunidade" convoca a imprensa para um momento de diálogo importante e divulgação de dados sobre a escalada da violência, grilagem e impunidade que atingem os povos do campo, das florestas e das águas em todo o Brasil.
O evento, realizado sob o lema "Lutamos pela Paz, Justiça e Soberania", sediará na manhã de 26 de novembro um debate de impacto, considerado o ponto alto do seminário. O encontro reunirá líderes de povos e comunidades tradicionais, movimentos sociais, pesquisadores e autoridades públicas, com o objetivo de confrontar a brutalidade dos conflitos agrários.
Dados que geram a urgência do diálogo direto
A urgência do evento será evidenciada pela apresentação de pesquisas que traçam um panorama histórico e atual da violência rural no país. O debate contará com a participação confirmada dos Deputados Federais Erika Kokay (PT-DF) e João Daniel (PT-SE) e Nilton Tatto (PT-SP). Também está confirmada a presença dos pesquisadores Cláudio Lopes Maia (UFCAT) e José Humberto de Góes Junior (UFG) que atuaram na pesquisa Massacres no Campo.
Serão apresentados dados que exigem atenção imediata:
Dados da Pesquisa Massacres do Campo e a Nova República: Análise aprofundada da dinâmica dos massacres e dos obstáculos persistentes à responsabilização e à justiça no Brasil;
Apresentação do Atlas dos Conflitos no Campo Brasileiro: A publicação revela um cenário alarmante: 50.950 ocorrências de conflitos registradas entre 1985 e 2023.
84% desses conflitos são disputas por terra;
80% foram causados por atores hegemônicos (fazendeiros, grileiros e capital);
Mais de 50% dos municípios brasileiros registraram algum tipo de conflito no período.
No mesmo dia, serão anunciados indicadores do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e do Conselho Pastoral dos Pescadores e Pescadoras (CPP), evidenciando a crescente escalada de confrontos e ameaças contra as comunidades.
O seminário busca, além da denúncia, fortalecer as estratégias de superação da violência, autoproteção das lideranças e a incidência política para garantir os direitos e modos de vida dos povos.
A presença da imprensa é essencial para dar visibilidade a este momento de reflexão e mobilização em defesa da vida e da soberania aos povos que defendem a natureza e produzem e garantem alimentos de qualidade aos brasileiros.
https://cimi.org.br/2025/11/povos-comunidades-tradicionais-parlamentares-debatem-violencia-impunidade/
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