De Povos Indígenas no Brasil
Notícias
Indios invadem Aracruz Celulose
18/05/2005
Fonte: FSP, Brasil, p.A13
Tupiniquins reivindicam parte dos 11 mil hectares da empresa
Índios invadem Aracruz Celulose
Cerca de 400 índios tupiniquins e guaranis invadiram ontem uma área da empresa Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km de Vitória), no Espírito Santo.
Segundo a PM, os índios usavam trajes e pinturas de guerra e estavam armados com arco-e-flecha e machados. Eles chegaram a utilizar motosserras para realizar o corte da mata de eucaliptos e demarcar a área da qual se julgam detentores. Os índios, provenientes de sete aldeias da região, reivindicam parte da área de 11 mil hectares em posse da Aracruz. Cerca de 2.000 indígenas moram nas comunidades locais.
A PM diz que não houve conflito com funcionários da empresa. Um segurança da Aracruz informou, por volta de 20h, que os índios já haviam deixado o local.
A Aracruz divulgou uma nota na qual afirma que "repudia a invasão a sua propriedade e que vai resguardar seu direito na Justiça".
A nota afirma ainda que a "Aracruz adquiriu legalmente as áreas" e que a invasão das comunidades indígenas "parece sinalizar o rompimento de um acordo assinado em 1998 e revisto em 2002", que já resultou no repasse de "mais de R$ 23 milhões às comunidades indígenas".
FSP, 18/05/2005, p. A13
Índios invadem Aracruz Celulose
Cerca de 400 índios tupiniquins e guaranis invadiram ontem uma área da empresa Aracruz Celulose, no município de Aracruz (79 km de Vitória), no Espírito Santo.
Segundo a PM, os índios usavam trajes e pinturas de guerra e estavam armados com arco-e-flecha e machados. Eles chegaram a utilizar motosserras para realizar o corte da mata de eucaliptos e demarcar a área da qual se julgam detentores. Os índios, provenientes de sete aldeias da região, reivindicam parte da área de 11 mil hectares em posse da Aracruz. Cerca de 2.000 indígenas moram nas comunidades locais.
A PM diz que não houve conflito com funcionários da empresa. Um segurança da Aracruz informou, por volta de 20h, que os índios já haviam deixado o local.
A Aracruz divulgou uma nota na qual afirma que "repudia a invasão a sua propriedade e que vai resguardar seu direito na Justiça".
A nota afirma ainda que a "Aracruz adquiriu legalmente as áreas" e que a invasão das comunidades indígenas "parece sinalizar o rompimento de um acordo assinado em 1998 e revisto em 2002", que já resultou no repasse de "mais de R$ 23 milhões às comunidades indígenas".
FSP, 18/05/2005, p. A13
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