De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Famílias incorporam novos hábitos
13/01/2002
Fonte: Gazeta do Povo-Curitiba-PR
A proposta de aldeia auto-sustentável está contribuindo para a preservação dos costumes e tradições dos guaranis e mostrando o potencial que os povos INDÍGENAS têm para se adaptar à nova realidade, sem depender exclusivamente da ajuda financeira do governo. A política assistencialista de fornecer apenas cestas básicas e vacinas às tribos começa a mudar.
Foi justamente com esta percepção que o projeto começou a ser idealizado. "Hoje não adianta ter a ilusão que o índio vai viver como antigamente", diz o prefeito de Diamante D' Oeste, Gilmar Secco. Segundo ele, a assimilação da vida rural está levando os guaranis a incorporar novos hábitos.
Um dos exemplos é um dos patriarcas da tribo, Lírio Chamorro, 74 anos. Todos os dias, às sete da manhã, ele ordenha três vacas leiteiras que fornecem alimento para seus filhos e netos. Com ar de simplicidade e dificuldade para pronunciar o português, Chamorro conseguiu colocar em prática todas atividades propostas até agora. Ele tem uma pequena lavoura com inúmeras culturas, cria animais e usa gado para arar a terra. No quintal da casa da família, uma antena parabólica anuncia a conexão com o mundo moderno.
O superintendente de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, João Carlos Zehnpfennig, diz que a idéia é tornar a aldeia auto-sustentável nos próximos três anos. Com a independência, a Itaipu forneceria apenas acompanhamento técnico.
Atualmente, para manter o projeto a Itaipu investe ao ano cerca de R$ 25 mil. O restante do dinheiro vem da prefeitura de Diamante d' Oeste, que repassa pelo menos cerca de R$ 6 mil por mês para fazer obras de melhorias na reserva.
A aldeia do Nhãntete ainda tem um posto médico coordenado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e recebe apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai). A boa condição dos índios reflete-se na saúde. Apenas sete das 60 crianças estão abaixo do peso.
Foi justamente com esta percepção que o projeto começou a ser idealizado. "Hoje não adianta ter a ilusão que o índio vai viver como antigamente", diz o prefeito de Diamante D' Oeste, Gilmar Secco. Segundo ele, a assimilação da vida rural está levando os guaranis a incorporar novos hábitos.
Um dos exemplos é um dos patriarcas da tribo, Lírio Chamorro, 74 anos. Todos os dias, às sete da manhã, ele ordenha três vacas leiteiras que fornecem alimento para seus filhos e netos. Com ar de simplicidade e dificuldade para pronunciar o português, Chamorro conseguiu colocar em prática todas atividades propostas até agora. Ele tem uma pequena lavoura com inúmeras culturas, cria animais e usa gado para arar a terra. No quintal da casa da família, uma antena parabólica anuncia a conexão com o mundo moderno.
O superintendente de Meio Ambiente da Itaipu Binacional, João Carlos Zehnpfennig, diz que a idéia é tornar a aldeia auto-sustentável nos próximos três anos. Com a independência, a Itaipu forneceria apenas acompanhamento técnico.
Atualmente, para manter o projeto a Itaipu investe ao ano cerca de R$ 25 mil. O restante do dinheiro vem da prefeitura de Diamante d' Oeste, que repassa pelo menos cerca de R$ 6 mil por mês para fazer obras de melhorias na reserva.
A aldeia do Nhãntete ainda tem um posto médico coordenado pela Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e recebe apoio da Fundação Nacional do Índio (Funai). A boa condição dos índios reflete-se na saúde. Apenas sete das 60 crianças estão abaixo do peso.
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