De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Tiros e flechadas matam 2 garimpeiros na Roosevelt
07/04/2006
Autor: Nelson Townes
Fonte: Estadão do Norte-Porto Velho-RO
Ao menos dois garimpeiros foram mortos a tiros e flechadas na Reserva Roosevelt disputando "um pedaço" da mina de diamantes dos índios Cinta Larga, na Reserva Roosevelt, cerca de 500 quilômetros ao sul de Porto Velho.
O incidente ocorreu no início da semana, supostamente terça-feira, mas somente agora a notícia chegou às autoridade e foi confirmado em Porto Velho pela Superintendência da Polícia Federal em Rondônia.
Fontes extra-oficiais dizem que outras quatro pessoas morreram no enfrentamento entre dois grupos mistos de garimpeiros e índios. Há pelo menos um garimpeiro ferido.
Os mortos identificados pela Polícia Federal são Francisco das Chagas, de apelido "Macarrão" e Nismar Nunes da Silva, o "Pernambuco". O garimpeiro ferido é Arionilson Bispo da Silva - baleado na barriga.
Arionilson foi medicado na quinta-feira à tarde em Cacoal. Ele estava com a bala no corpo desde terça-feira.
Um índio "muito nervoso" procurou saber do estado de saúde do garimpeiro na Unidade Mista de Cacoal, onde ele foi medicado. A Polícia suspeita que o selvagem fazia parte de um dos grupos em conflito.
A Polícia Federal e a Funai entraram na área em companhia do cacique João Bravo, para resgatar os cadáveres. O retorno da expedição era aguardado em Cacoal 2 horas desta sexta-feira.
As jazidas de diamantes dos Cinta Larga são consideradas as maiores do mundo e o território mais perigoso do Estado de Rondônia. No dia 7 de abril de 2004, 29 garimpeiros foram massacrados pelos índios numa chacina que repercutiu no mundo todo.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, tem notificado o governo federal sobre a iminência de conflitos na região.
No dia 1º de maio de 2005 ele enviou ofícios ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e ao procurador geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza alertando sobre o agravamento da tensão na região.
O governador avisava que novas chacinas poderiam "eclodir", "a qualquer momento" se não fosse encontrada "uma solução viável" para a exploração da jazida e redução da criminalidade no local.
O incidente ocorreu no início da semana, supostamente terça-feira, mas somente agora a notícia chegou às autoridade e foi confirmado em Porto Velho pela Superintendência da Polícia Federal em Rondônia.
Fontes extra-oficiais dizem que outras quatro pessoas morreram no enfrentamento entre dois grupos mistos de garimpeiros e índios. Há pelo menos um garimpeiro ferido.
Os mortos identificados pela Polícia Federal são Francisco das Chagas, de apelido "Macarrão" e Nismar Nunes da Silva, o "Pernambuco". O garimpeiro ferido é Arionilson Bispo da Silva - baleado na barriga.
Arionilson foi medicado na quinta-feira à tarde em Cacoal. Ele estava com a bala no corpo desde terça-feira.
Um índio "muito nervoso" procurou saber do estado de saúde do garimpeiro na Unidade Mista de Cacoal, onde ele foi medicado. A Polícia suspeita que o selvagem fazia parte de um dos grupos em conflito.
A Polícia Federal e a Funai entraram na área em companhia do cacique João Bravo, para resgatar os cadáveres. O retorno da expedição era aguardado em Cacoal 2 horas desta sexta-feira.
As jazidas de diamantes dos Cinta Larga são consideradas as maiores do mundo e o território mais perigoso do Estado de Rondônia. No dia 7 de abril de 2004, 29 garimpeiros foram massacrados pelos índios numa chacina que repercutiu no mundo todo.
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, tem notificado o governo federal sobre a iminência de conflitos na região.
No dia 1º de maio de 2005 ele enviou ofícios ao presidente Luis Inácio Lula da Silva, ao ministro da Justiça Márcio Thomaz Bastos e ao procurador geral da República, Antonio Fernando Barros e Silva de Souza alertando sobre o agravamento da tensão na região.
O governador avisava que novas chacinas poderiam "eclodir", "a qualquer momento" se não fosse encontrada "uma solução viável" para a exploração da jazida e redução da criminalidade no local.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.