De Povos Indígenas no Brasil
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Fecor protesta contra designação de reserva como nação yanomami
08/04/2006
Autor: Carvílio Pires
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Durante sua atuação como mediador nas palestras sobre Política de Integração Fronteiriça (Guiana e Venezuela) o presidente da Fecor, Aírton Dias, protestou contra um documento do II Seminário Internacional de Economia da Amazônia. Para ele a Universidade Federal de Roraima deve corrigir o equívoco, não endossando o discurso que chama de antipatriótico.
"No documento onde constam os objetivos e a justificativa do encontro são levantadas as possibilidades econômicas das nossas fronteiras e caracteriza a reserva yanomami como nação. Disse que a Oeste Roraima faz fronteira com a nação yanomami e a Venezuela. Em seguida, enfatiza o poder econômico da Zona Franca de Manaus e o primitivismo do povo yanomami, excluindo Roraima desse cenário", comentou o empresário.
Ele disse que a sociedade roraimense está acostumada a ver posicionamentos internacionais em sites, revistas e jornais defendendo a Nação Yanomami sobre o que não esconde a indignação. Pior se sente quando tal afirmação parte da academia localizada em Roraima, causando imensurável preocupação. "Não pude deixar isso passar em branco. Protestei para depois não ser cobrado por aceitar como a maioria aceitou. Acredito que como eu, quem conheceu o documento ficou indignado".
O presidente da Fecor acredita que a afirmação tenha sido uma infelicidade de quem produziu o documento. Mesmo assim, poderá servir de alerta e até como tema de debate pró-ativo enfocando a integração e a soberania brasileira. Argumenta que a cobiça sobre a Amazônia ficou mais forte nos últimos governos, por falta de uma proposta para a região.
"Agradecemos a UFRR por realizar o II Encontro Internacional de Economia porque ele produz resultados positivos. Mas é preciso coibir o brasileiro que não é patriota e gera inquietação em quem efetivamente é brasileiro. Em nome do sistema do comércio registro a minha insatisfação e até apelo para que a universidade reveja o conceito que proporciona desconfiança até em relação à instituição que respeitamos muito", declarou Aírton Dias.
"No documento onde constam os objetivos e a justificativa do encontro são levantadas as possibilidades econômicas das nossas fronteiras e caracteriza a reserva yanomami como nação. Disse que a Oeste Roraima faz fronteira com a nação yanomami e a Venezuela. Em seguida, enfatiza o poder econômico da Zona Franca de Manaus e o primitivismo do povo yanomami, excluindo Roraima desse cenário", comentou o empresário.
Ele disse que a sociedade roraimense está acostumada a ver posicionamentos internacionais em sites, revistas e jornais defendendo a Nação Yanomami sobre o que não esconde a indignação. Pior se sente quando tal afirmação parte da academia localizada em Roraima, causando imensurável preocupação. "Não pude deixar isso passar em branco. Protestei para depois não ser cobrado por aceitar como a maioria aceitou. Acredito que como eu, quem conheceu o documento ficou indignado".
O presidente da Fecor acredita que a afirmação tenha sido uma infelicidade de quem produziu o documento. Mesmo assim, poderá servir de alerta e até como tema de debate pró-ativo enfocando a integração e a soberania brasileira. Argumenta que a cobiça sobre a Amazônia ficou mais forte nos últimos governos, por falta de uma proposta para a região.
"Agradecemos a UFRR por realizar o II Encontro Internacional de Economia porque ele produz resultados positivos. Mas é preciso coibir o brasileiro que não é patriota e gera inquietação em quem efetivamente é brasileiro. Em nome do sistema do comércio registro a minha insatisfação e até apelo para que a universidade reveja o conceito que proporciona desconfiança até em relação à instituição que respeitamos muito", declarou Aírton Dias.
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