De Povos Indígenas no Brasil
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Índios ameaçam fazer novo bloqueio na BR
14/03/2002
Autor: Janã Pinheiro
Fonte: Gazeta de Cuiabá-MT
Terenas querem que o Incra no Estado envie processo de desapropriação para Brasília
Os índios da tribo Terena não descartam a possibilidade de interditar as duas principais rodovias - BR-364 e BR-163 - que dão acesso ao município de Rondonópolis, caso o Incra não encaminhe para Brasília o processo de desapropriação da fazenda Tarumã, no município de Guiratinga. Só depois que a área for desapropriada, os Terenas, que há 20 anos lutam por um pedaço de chão, poderão ter onde morar.
Um grupo coordenado pelo cacique Milton Rondon, esteve ontem na Assembléia Legislativa de Mato Grosso buscando apoio dos deputados. Durante a manhã, alguns parlamentares se reuniram com representantes do Incra para tentar buscar uma solução para o impasse. "O processo está no setor jurídico do Incra, mas eles nos garantiram que até o dia 19 deve estar sendo encaminhado para Brasília", destacou o deputado José Carlos do Pátio (PMDB).
Os índios fizeram um comunicado explicando à população de Rondonópolis que vão precisar tomar medidas mais drásticas porque estão vivendo em situação caótica. "Sabemos que interditar estradas traz problemas, a gente não quer fazer isso, mas não estamos encontrando outra solução. Tem seis meses que este processo está emperrado no Incra. Nós estamos vivendo em condições precárias", garante o cacique.
Há cinco anos, os Terenas vivem na periferia de Rondonópolis. A comunidade indígena sobrevive com uma ajuda de custo do Incra. "Nosso povo sempre teve tradição de cultivar a terra, sempre plantamos o nosso alimento, hoje vivemos de doação de cesta básica. Meu povo se sente um passarinho na gaiola, estamos presos, estamos mortos culturalmente", desabafou.
Os 315 terenas que vivem hoje na região moram em barracos de lona e pedaços de tábua, que neste período de chuvas estão se deteriorando. "Vamos lutar até o fim, se for preciso até a morte", afirmou o cacique.
Os índios da tribo Terena não descartam a possibilidade de interditar as duas principais rodovias - BR-364 e BR-163 - que dão acesso ao município de Rondonópolis, caso o Incra não encaminhe para Brasília o processo de desapropriação da fazenda Tarumã, no município de Guiratinga. Só depois que a área for desapropriada, os Terenas, que há 20 anos lutam por um pedaço de chão, poderão ter onde morar.
Um grupo coordenado pelo cacique Milton Rondon, esteve ontem na Assembléia Legislativa de Mato Grosso buscando apoio dos deputados. Durante a manhã, alguns parlamentares se reuniram com representantes do Incra para tentar buscar uma solução para o impasse. "O processo está no setor jurídico do Incra, mas eles nos garantiram que até o dia 19 deve estar sendo encaminhado para Brasília", destacou o deputado José Carlos do Pátio (PMDB).
Os índios fizeram um comunicado explicando à população de Rondonópolis que vão precisar tomar medidas mais drásticas porque estão vivendo em situação caótica. "Sabemos que interditar estradas traz problemas, a gente não quer fazer isso, mas não estamos encontrando outra solução. Tem seis meses que este processo está emperrado no Incra. Nós estamos vivendo em condições precárias", garante o cacique.
Há cinco anos, os Terenas vivem na periferia de Rondonópolis. A comunidade indígena sobrevive com uma ajuda de custo do Incra. "Nosso povo sempre teve tradição de cultivar a terra, sempre plantamos o nosso alimento, hoje vivemos de doação de cesta básica. Meu povo se sente um passarinho na gaiola, estamos presos, estamos mortos culturalmente", desabafou.
Os 315 terenas que vivem hoje na região moram em barracos de lona e pedaços de tábua, que neste período de chuvas estão se deteriorando. "Vamos lutar até o fim, se for preciso até a morte", afirmou o cacique.
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