De Povos Indígenas no Brasil
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PF indicia 40 por crime ambiental em terra indígena
23/01/2007
Autor: Patrícia Neves
Fonte: Gazeta de Cuiabá
Chega a 40 o número de indiciados pela Polícia Federal acusados de formação de quadrilha, falsidade ideológica, e prática de crimes contra o meio ambiente na Terra Indígena Kayabi (730 km ao extremo norte de Mato Grosso). As informações são do delegado responsável pelo inquérito, Franco Perazzoni.
Em novembro do ano passado, a PF desencadeou uma operação que levou à prisão 43 pessoas, liberadas dois depois por determinação do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.
Conforme o responsável pelo inquérito, peritos da PF continuam a trabalhar na análise de materiais apreendidos durante a ação policial. Ao todo foram cumpridos 67 mandados de busca e apreensão. Fotografias tiradas de satélites estão sendo utilizadas para a investigação.
O delegado informou, via assessoria, que boa parte dos indiciamentos deve-se ao crime de falsidade ideológica. Foram constatados inúmeros casos de pessoas que se cadastraram como sem-terra junto ao Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra), antes da conclusão do laudo antropológico que considerou a área indígena, sem jamais ter ocupado essa posição.
Ação - Pelo menos 1,5 milhão de metros cúbicos de madeiras nobres, número suficiente para encher 37 mil carretas, foram retiradas da terra indígena, segundo estimativas da Polícia Federal, mas o montante real e valores exatos de área destruída somente serão conhecidos após análise técnica oficial.
Dezenas de caminhões, uma balsa, centenas de caixas contendo documentações de empresas e madeireiras fazem parte dos materiais apreendidos, mas a PF não divulga o total de bens retidos pela Justiça Federal. Sete empresas do ramo de madeira foram lacradas pelo Ibama e todo o material encontrado nos respectivos pátios, embargados.
Esquema - A quadrilha, muito bem articulada, era formada por empresários, madeireiros, proprietários rurais, grileiros e funcionários do Ibama e da extinta Fema, que autorizavam falsos projetos de manejo rural, o que "legalizava" a extração em terras indígenas.
Dois funcionários destes órgãos públicos foram presos na capital mato-grossense. Dentre os investigados estão o ex-superintendente do Ibama/MT, Jacob Kuffner, o ex-presidente da extinta Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), Moacir Pires, e o ex-diretor do órgão, Rodrigo Justus.
Contra Moacir pesam as suspeitas de ter assinado seis licenças ambientais dentro da área indígena. Atualmente, cerca de 200 índios vivem na reserva indígena dos Kayabi, que tem uma área de 1,5 milhão de hectares. Vivem na região também os Apiacá e Munduruku.
Em novembro do ano passado, a PF desencadeou uma operação que levou à prisão 43 pessoas, liberadas dois depois por determinação do Tribunal Regional Federal (TRF) da 1ª Região.
Conforme o responsável pelo inquérito, peritos da PF continuam a trabalhar na análise de materiais apreendidos durante a ação policial. Ao todo foram cumpridos 67 mandados de busca e apreensão. Fotografias tiradas de satélites estão sendo utilizadas para a investigação.
O delegado informou, via assessoria, que boa parte dos indiciamentos deve-se ao crime de falsidade ideológica. Foram constatados inúmeros casos de pessoas que se cadastraram como sem-terra junto ao Instituto Nacional de Colonização Agrária (Incra), antes da conclusão do laudo antropológico que considerou a área indígena, sem jamais ter ocupado essa posição.
Ação - Pelo menos 1,5 milhão de metros cúbicos de madeiras nobres, número suficiente para encher 37 mil carretas, foram retiradas da terra indígena, segundo estimativas da Polícia Federal, mas o montante real e valores exatos de área destruída somente serão conhecidos após análise técnica oficial.
Dezenas de caminhões, uma balsa, centenas de caixas contendo documentações de empresas e madeireiras fazem parte dos materiais apreendidos, mas a PF não divulga o total de bens retidos pela Justiça Federal. Sete empresas do ramo de madeira foram lacradas pelo Ibama e todo o material encontrado nos respectivos pátios, embargados.
Esquema - A quadrilha, muito bem articulada, era formada por empresários, madeireiros, proprietários rurais, grileiros e funcionários do Ibama e da extinta Fema, que autorizavam falsos projetos de manejo rural, o que "legalizava" a extração em terras indígenas.
Dois funcionários destes órgãos públicos foram presos na capital mato-grossense. Dentre os investigados estão o ex-superintendente do Ibama/MT, Jacob Kuffner, o ex-presidente da extinta Fundação Estadual de Meio Ambiente (Fema), Moacir Pires, e o ex-diretor do órgão, Rodrigo Justus.
Contra Moacir pesam as suspeitas de ter assinado seis licenças ambientais dentro da área indígena. Atualmente, cerca de 200 índios vivem na reserva indígena dos Kayabi, que tem uma área de 1,5 milhão de hectares. Vivem na região também os Apiacá e Munduruku.
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