De Povos Indígenas no Brasil
The printable version is no longer supported and may have rendering errors. Please update your browser bookmarks and please use the default browser print function instead.
Notícias
Índios mantêm reféns em Rondônia
23/02/2007
Autor: JOÃO CARLOS MAGALHÃES
Fonte: Agência Folha
Índios da etnia caritiana mantêm, desde o último dia 14, dois homens reféns em sua aldeia, a cerca de 100 km de Porto Velho (RO).
Eles exigem R$ 20 mil da Funai (Fundação Nacional do Índio) para libertá-los. O montante seria usado na fiscalização do território, que eles dizem ser constantemente invadido por garimpeiros.
José Orlando de Jesus Santos, 26, e Jean Jackson Borges, 21, pequenos agricultores, foram pegos quando iam da capital até Buritis (150 km de Porto Velho) para receber o pagamento pela venda de uma casa. Eles estavam em uma moto.
Depois de se perderem, tentaram pedir informações em uma estrada vicinal, mas foram cercados e levados pelos índios, que, inicialmente, os confundiram com invasores.
"Eles estão sem dormir e não têm muita comida. O cacique é difícil de dialogar, estamos com medo", disse José Lourenço Borges, pai de Jean, que os visitou hoje.
Funai
Para Borges, a Funai é uma das culpadas pela situação. "Ela [Funai] não toma nenhuma providência, está em falta com os índios", disse.
O órgão, que negocia a libertação, afirmou que a reivindicação dos indígenas é justa, uma vez que, por falta de dinheiro, a fiscalização, de fato, não é feita corretamente.
A Funai em Brasília informou que, até segunda-feira da semana que vem, deve ser feito um repasse à todas as superintendências do país e que, com isso, o pagamento do resgate poderá ser feito. A Folha não conseguiu localizar nenhuma liderança da etnia para falar sobre o caso.
A terra dos caritianos abriga em torno 400 índios e foi demarcada em meados da década de 1980. Além dos garimpeiros, os índios também acusam pessoas ligadas à indústria madeireira de invadirem a área.
Eles exigem R$ 20 mil da Funai (Fundação Nacional do Índio) para libertá-los. O montante seria usado na fiscalização do território, que eles dizem ser constantemente invadido por garimpeiros.
José Orlando de Jesus Santos, 26, e Jean Jackson Borges, 21, pequenos agricultores, foram pegos quando iam da capital até Buritis (150 km de Porto Velho) para receber o pagamento pela venda de uma casa. Eles estavam em uma moto.
Depois de se perderem, tentaram pedir informações em uma estrada vicinal, mas foram cercados e levados pelos índios, que, inicialmente, os confundiram com invasores.
"Eles estão sem dormir e não têm muita comida. O cacique é difícil de dialogar, estamos com medo", disse José Lourenço Borges, pai de Jean, que os visitou hoje.
Funai
Para Borges, a Funai é uma das culpadas pela situação. "Ela [Funai] não toma nenhuma providência, está em falta com os índios", disse.
O órgão, que negocia a libertação, afirmou que a reivindicação dos indígenas é justa, uma vez que, por falta de dinheiro, a fiscalização, de fato, não é feita corretamente.
A Funai em Brasília informou que, até segunda-feira da semana que vem, deve ser feito um repasse à todas as superintendências do país e que, com isso, o pagamento do resgate poderá ser feito. A Folha não conseguiu localizar nenhuma liderança da etnia para falar sobre o caso.
A terra dos caritianos abriga em torno 400 índios e foi demarcada em meados da década de 1980. Além dos garimpeiros, os índios também acusam pessoas ligadas à indústria madeireira de invadirem a área.
As notícias publicadas no site Povos Indígenas no Brasil são pesquisadas diariamente em diferentes fontes e transcritas tal qual apresentadas em seu canal de origem. O Instituto Socioambiental não se responsabiliza pelas opiniões ou erros publicados nestes textos .Caso você encontre alguma inconsistência nas notícias, por favor, entre em contato diretamente com a fonte.