De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Tensão na aldeia: índios se defendem de acusações no Caso Valter Nunes e temem represálias
09/04/2007
Fonte: Rondonoticias
Em nota enviada à imprensa os índios da etnia Cinta Larga se defenderam de supostas acusações no Caso do assassinato do advogado Valter Nunes, na última sexta-feira, 30 de março do presente na cidade de Cacoal. Na nota, os índios apontam que foram levantadas especulações por parte do atual presidente da Ordem dos Advogados de Rondônia- OAB, Hélio Vieira de que membros dessa etnia teriam participação direta com a morte do advogado.
Segundo a nota dos Cinta Larga, as suspeitas levantadas contra os índios, em forte tom acusatório, cujas investigações a respeito mal começaram, são perigosas já que é temerário qualquer tipo de generalização em relação aos povos indígenas, sobretudo quando se trata de um ato de violência como a que foi praticado contra a vida de Valter Nunes.
A coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - Coiab, e o fórum das Organizações do Povo Paiter Suruí alertam que a forma pré-concebida e precipitada utilizada para tratar o assunto criou entre os índios um clima de mal-estar, pois estes constataram, na prática, que as notícias recentes abalaram a opinião pública e tornaram os povos indígenas daquela região vulneráveis frente à sociedade não-indígena, com a qual eles convivem há quase 40 anos.
"O que ocorre, neste caso, é uma perigosa generalização de acusação direcionada para todos os povos indígenas", reza um extrato do texto. De acordo com os índios, desde o assassinato do advogado, aumentou o clima de hostilidade contra os indígenas da região de Cacoal, que circulam pelas ruas do município e no seu entorno temendo qualquer ato de reação mais extrema contra eles.
Os índios ainda reclamam que a mídia local aponta os índios como assassinos tendo em conta tão somente as declarações de Hélio Vieira, prévia, um resultado mais apurado das investigações que estão em curso. Contudo, a Coiab e o Fórum das Organizações do Povo Paiter Suruí exigem uma investigação rigorosa e imparcial do caso por uma comissão independente, cujos profissionais sejam deslocados de outra região e que não atuem em Rondônia.
Segundo a nota dos Cinta Larga, as suspeitas levantadas contra os índios, em forte tom acusatório, cujas investigações a respeito mal começaram, são perigosas já que é temerário qualquer tipo de generalização em relação aos povos indígenas, sobretudo quando se trata de um ato de violência como a que foi praticado contra a vida de Valter Nunes.
A coordenação das Organizações Indígenas da Amazônia Brasileira - Coiab, e o fórum das Organizações do Povo Paiter Suruí alertam que a forma pré-concebida e precipitada utilizada para tratar o assunto criou entre os índios um clima de mal-estar, pois estes constataram, na prática, que as notícias recentes abalaram a opinião pública e tornaram os povos indígenas daquela região vulneráveis frente à sociedade não-indígena, com a qual eles convivem há quase 40 anos.
"O que ocorre, neste caso, é uma perigosa generalização de acusação direcionada para todos os povos indígenas", reza um extrato do texto. De acordo com os índios, desde o assassinato do advogado, aumentou o clima de hostilidade contra os indígenas da região de Cacoal, que circulam pelas ruas do município e no seu entorno temendo qualquer ato de reação mais extrema contra eles.
Os índios ainda reclamam que a mídia local aponta os índios como assassinos tendo em conta tão somente as declarações de Hélio Vieira, prévia, um resultado mais apurado das investigações que estão em curso. Contudo, a Coiab e o Fórum das Organizações do Povo Paiter Suruí exigem uma investigação rigorosa e imparcial do caso por uma comissão independente, cujos profissionais sejam deslocados de outra região e que não atuem em Rondônia.
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