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Yanomamis impedem saída de médicos e enfermeiros de aldeia
04/10/2007
Autor: Silvana Ribas
Fonte: Agência Brasil
Já foram liberadas as duas equipes médicas que prestam serviço para a a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) e que ficaram retidas durante quase todo o dia de ontem (3) pelos Yanomami da aldeia Papiu, na região de Surucucu, município de Alto Alegre, norte de Roraima.
As equipes eram formadas por 11 médicos e enfermeiros, que estavam em troca de turno. Seis profissionais estavam saindo da aldeia, e cinco, chegando, quando os índios cercaram as duas aeronaves que fariam o transporte.
Os profissionais foram contratados por meio de um convênio assinado entre a Funasa e a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Em nota, a Funasa informou que os índios impediram a saída da equipe de atendimento médico por causa da falta de repasse de verbas e atraso no pagamento dos salários dos prestadores de serviço.
De acordo com a Coordenadora do Distrito Sanitário Yanomami, Joana Claudete Schuertz, os índios sabiam do atraso nos repasses do convênio e temiam ficar sem atendimento médico na aldeia. Ela diz que ontem não houve ameaça de greve por parte dos funcionários da FUB, mas "eles [os médicos e enfermeiros] chegaram a conversar um dia que podiam parar por falta de salário". A Funasa nega que tenha havido qualquer comunicação oficial de possibilidade de greve.
De acordo com a nota à imprensa divulgada pela Fundação, as duas equipes e as aeronaves foram liberadas depois do anúncio do repasse dos recursos, no valor de R$ 2,8 milhões, para o pagamento dos profissionais.
Depois da liberação e da troca de turno dos 11 profissionais que estavam na área, seis voltaram a Boa Vista (RR) e cinco permaneceram na região para dar continuidade ao atendimento médico à comunidade.
As equipes eram formadas por 11 médicos e enfermeiros, que estavam em troca de turno. Seis profissionais estavam saindo da aldeia, e cinco, chegando, quando os índios cercaram as duas aeronaves que fariam o transporte.
Os profissionais foram contratados por meio de um convênio assinado entre a Funasa e a Fundação Universidade de Brasília (FUB). Em nota, a Funasa informou que os índios impediram a saída da equipe de atendimento médico por causa da falta de repasse de verbas e atraso no pagamento dos salários dos prestadores de serviço.
De acordo com a Coordenadora do Distrito Sanitário Yanomami, Joana Claudete Schuertz, os índios sabiam do atraso nos repasses do convênio e temiam ficar sem atendimento médico na aldeia. Ela diz que ontem não houve ameaça de greve por parte dos funcionários da FUB, mas "eles [os médicos e enfermeiros] chegaram a conversar um dia que podiam parar por falta de salário". A Funasa nega que tenha havido qualquer comunicação oficial de possibilidade de greve.
De acordo com a nota à imprensa divulgada pela Fundação, as duas equipes e as aeronaves foram liberadas depois do anúncio do repasse dos recursos, no valor de R$ 2,8 milhões, para o pagamento dos profissionais.
Depois da liberação e da troca de turno dos 11 profissionais que estavam na área, seis voltaram a Boa Vista (RR) e cinco permaneceram na região para dar continuidade ao atendimento médico à comunidade.
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