De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Curso de Economia e Ecologia para professores yanomami
31/05/2002
Fonte: Boletim Yanomami nº 27
A Comissão Pró-Yanomami, a Urihi-Saúde Yanomami e o Serviço de Cooperação com o Povo Yanomami (Secoya) organizam curso de Economia e Ecologia para 90 professores yanomami.
Por iniciativa da Comissão Pró-Yanomami, da Urihi-Saúde Yanomami e do Secoya, será realizado de 16 de maio a 15 de junho, na aldeia Ajuricaba, rio Demini, município de Barcelos (AM), um curso Economia e Ecologia para 90 professores yanomami procedentes de 15 regiões distintas e falantes de três das quatro línguas yanomami. O curso terá duração de 200 horas, tem a aprovação e financiamento do Ministério da Educação e Fundação Nacional do Índio, com contrapartida de recursos das três ONGs organizadoras.
Os objetivos do curso são instruir os Yanomami sobre a utilização do dinheiro e proporcionar-lhes uma compreensão mais ampla do impacto social do seu uso bem como da economia regional e da economia dos projetos alternativos; informar-lhes sobre o impacto ambiental do uso predador de recursos naturais e os problemas causados pelo lixo de origem industrial na floresta; enfim de discutir a importância do manejo ambiental sustentável da Terra Indígena Yanomami.
O curso pretende dar aos Yanomami maior compreensão dos recursos a eles destinados por meio dos programas de educação da Comissão Pró-Yanomami, da Urihi-Saúde Yanomami e do Secoya e ainda estimular um debate sobre o papel da Escola Yanomami. Essa discussão deverá resultar na elaboração do projeto político-pedagógico das escolas, fundamental para a prática educacional e, ao mesmo tempo, para o seu reconhecimento pelas Secretarias de Educação de Roraima e do Amazonas.
O curso será ministrado pelas equipes de professores das três entidades promotoras -CCPY, Urihi e Secoya- tendo como colaboradores especiais Maria Cristina Troncarelli, que desenvolve projeto de Educação no Parque Indígena do Xingu, Matari Kaibi (Xingu), Makaulaka Aweiti Mehinaku (Xingu), Eliane Bastos, Jackeline Rodrigues e Martin Charles Nicholl. Participarão do curso professores das seguintes regiões: Demini, Toototobi, Parawau, Homoxi, Alto Catrimani, Paapiu, Surucucu, Hakoma, Parafuri, Auaris, Ajuricada (aldeia anfitriã), Marauiá, Aracá, Padauiri e Catrimani.
Durante os 30 dias de curso, os 90 professores Yanomami terão aulas de matemática (sistema decimal, as quatro operações, uso de tabelas, pesos e medidas); alternativas econômicas, variação de preços e orçamento dos programas. Com esse conteúdo os organizadores pretendem capacitar os Yanomami para uma relação econômica equilibrada com a sociedade envolvente, a partir de uma perspectiva ecológica; para realizar operações matemáticas, referentes ao dinheiro, pesos e medidas; para gerenciar os seus recursos naturais e assumir seus próprios projetos e financiamentos; e, não menos importante, para estimular-lhes o senso crítico sobre esses conhecimentos.
Por iniciativa da Comissão Pró-Yanomami, da Urihi-Saúde Yanomami e do Secoya, será realizado de 16 de maio a 15 de junho, na aldeia Ajuricaba, rio Demini, município de Barcelos (AM), um curso Economia e Ecologia para 90 professores yanomami procedentes de 15 regiões distintas e falantes de três das quatro línguas yanomami. O curso terá duração de 200 horas, tem a aprovação e financiamento do Ministério da Educação e Fundação Nacional do Índio, com contrapartida de recursos das três ONGs organizadoras.
Os objetivos do curso são instruir os Yanomami sobre a utilização do dinheiro e proporcionar-lhes uma compreensão mais ampla do impacto social do seu uso bem como da economia regional e da economia dos projetos alternativos; informar-lhes sobre o impacto ambiental do uso predador de recursos naturais e os problemas causados pelo lixo de origem industrial na floresta; enfim de discutir a importância do manejo ambiental sustentável da Terra Indígena Yanomami.
O curso pretende dar aos Yanomami maior compreensão dos recursos a eles destinados por meio dos programas de educação da Comissão Pró-Yanomami, da Urihi-Saúde Yanomami e do Secoya e ainda estimular um debate sobre o papel da Escola Yanomami. Essa discussão deverá resultar na elaboração do projeto político-pedagógico das escolas, fundamental para a prática educacional e, ao mesmo tempo, para o seu reconhecimento pelas Secretarias de Educação de Roraima e do Amazonas.
O curso será ministrado pelas equipes de professores das três entidades promotoras -CCPY, Urihi e Secoya- tendo como colaboradores especiais Maria Cristina Troncarelli, que desenvolve projeto de Educação no Parque Indígena do Xingu, Matari Kaibi (Xingu), Makaulaka Aweiti Mehinaku (Xingu), Eliane Bastos, Jackeline Rodrigues e Martin Charles Nicholl. Participarão do curso professores das seguintes regiões: Demini, Toototobi, Parawau, Homoxi, Alto Catrimani, Paapiu, Surucucu, Hakoma, Parafuri, Auaris, Ajuricada (aldeia anfitriã), Marauiá, Aracá, Padauiri e Catrimani.
Durante os 30 dias de curso, os 90 professores Yanomami terão aulas de matemática (sistema decimal, as quatro operações, uso de tabelas, pesos e medidas); alternativas econômicas, variação de preços e orçamento dos programas. Com esse conteúdo os organizadores pretendem capacitar os Yanomami para uma relação econômica equilibrada com a sociedade envolvente, a partir de uma perspectiva ecológica; para realizar operações matemáticas, referentes ao dinheiro, pesos e medidas; para gerenciar os seus recursos naturais e assumir seus próprios projetos e financiamentos; e, não menos importante, para estimular-lhes o senso crítico sobre esses conhecimentos.
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