De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Yanomamis e floresta estão morrendo
28/10/2007
Fonte: kaxi.com.br
"A floresta está acabando, os rios estão doentes, a terra está cansada e os Yanomamis estão morrendo", disse, em Londres, em tom de alerta ao mundo, o índio Davi Kopenawa, uma das maiores lideranças indígenas da Amazônia e membro da grande nação Yanomami, de Roraima.
Para o líder indígena, a única coisa que pode salvar a floresta é a proteção das comunidades e das terras indígenas. "A terra tem só um coração, e é ali que está a alma, a felicidade. Não podemos deixar que isso seja destruído", advertiu Davi Kopenawa, ao falar na Grã-Bretanha do fanatismo de milionários de querem salvar a Amazônia comprando a floresta.
Xamã e porta-voz da comunidade dos Yanomami do Brasil, Davi advertiu contra os perigos da campanha que está em moda na Grã-Bretanha sobre a compra da Amazônia para evitar sua destruição. "Agora querem comprar pedaços da floresta. Mas a terra não pode ser comprada. Não é carne, não é roupa, que se compra e vende. A terra é nossa vida, e nós sempre a protegemos", disse Kopenawa, em Londres, durante uma coletiva para a imprensa.
O líder Yanomami respondeu à campanha lançada pela organização Cool Earth, fundada pelo milionário britânico Johan Eliasch, nomeado pelo primeiro-ministro Gordon Brown como um de seus assessores especiais sobre desmatamento. O milionário esnobe vem promovendo a idéia de comprar pedaços da Amazônia para protegê-la. Segundo cifras da Cool Earth, a organização já comprou 32 mil acres (13 mil hectares) no Brasil e no Equador.
Para Kopenawa, o milionário e seus seguidores o que devem fazer é as comunidades que vivem na floresta. "Precisam conversar conosco", destacou Davi, em sua viagem à Londres à convite da organização Survival International. Kopenawa foi a Londres para o lançamento de um documento batizado de "O progresso pode matar", da Survival.
Davi se reuniu na tarde desta terça-feira com deputados no Parlamento, e na quarta-feira deve entregar uma carta ao primeiro-ministro na Downing Street, alertando sobre os perigos que a Amazônia e as comunidades indígenas correm. Na entrevista coletiva, o diretor da Survival International, Stephen Corry, ressaltou que a campanha da Cool Aid não é séria e que tira a atenção de uma "solução verdadeira" para a Amazônia.
Para o líder indígena, a única coisa que pode salvar a floresta é a proteção das comunidades e das terras indígenas. "A terra tem só um coração, e é ali que está a alma, a felicidade. Não podemos deixar que isso seja destruído", advertiu Davi Kopenawa, ao falar na Grã-Bretanha do fanatismo de milionários de querem salvar a Amazônia comprando a floresta.
Xamã e porta-voz da comunidade dos Yanomami do Brasil, Davi advertiu contra os perigos da campanha que está em moda na Grã-Bretanha sobre a compra da Amazônia para evitar sua destruição. "Agora querem comprar pedaços da floresta. Mas a terra não pode ser comprada. Não é carne, não é roupa, que se compra e vende. A terra é nossa vida, e nós sempre a protegemos", disse Kopenawa, em Londres, durante uma coletiva para a imprensa.
O líder Yanomami respondeu à campanha lançada pela organização Cool Earth, fundada pelo milionário britânico Johan Eliasch, nomeado pelo primeiro-ministro Gordon Brown como um de seus assessores especiais sobre desmatamento. O milionário esnobe vem promovendo a idéia de comprar pedaços da Amazônia para protegê-la. Segundo cifras da Cool Earth, a organização já comprou 32 mil acres (13 mil hectares) no Brasil e no Equador.
Para Kopenawa, o milionário e seus seguidores o que devem fazer é as comunidades que vivem na floresta. "Precisam conversar conosco", destacou Davi, em sua viagem à Londres à convite da organização Survival International. Kopenawa foi a Londres para o lançamento de um documento batizado de "O progresso pode matar", da Survival.
Davi se reuniu na tarde desta terça-feira com deputados no Parlamento, e na quarta-feira deve entregar uma carta ao primeiro-ministro na Downing Street, alertando sobre os perigos que a Amazônia e as comunidades indígenas correm. Na entrevista coletiva, o diretor da Survival International, Stephen Corry, ressaltou que a campanha da Cool Aid não é séria e que tira a atenção de uma "solução verdadeira" para a Amazônia.
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