De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Manifestação Guarani-Kaiowá
13/11/2007
Fonte: CIMI
Cerca de 700 pessoas participaram da manifestação dos índios Guarani-Kaiowá na manhã de hoje (13/11), no município de Antônio João, Mato Grosso do Sul, às margens da rodovia MS-384. Os Guarani realizaram um ritual para lembrar o assassinato de Dorvalino Rocha, morto em dezembro de 2005, e levar a público as violências que vêm sofrendo há muitos anos.
De acordo com a professora Léia Guarani Kaiowá a maior ameaça surge por parte dos fazendeiros da região que disputam os 9.317 hectares já declarados, demarcados e homologados como terra indígena em 2005. "Fizemos essa manifestação porque as pessoas precisam saber o que está acontecendo com o povo Garani", declarou.
Segundo Léia a demora na demarcação do território têm levado os indígenas a vivenciar diversas situações de violência. "A comunidade está com medo, se sentindo acuada. Ninguém anda mais sozinho e já não se pode nem plantar. A roça que estava sendo plantada por um grupo foi toda destruída e os pistoleiros dispararam tiros contra eles. Todo mundo ficou com medo e não voltou mais pra roça". Por conta disso, os Guarani-Kaiowá também pediram, durante a manifestação, doações de alimentos e lenha, pois ninguém tem coragem de sair pro mato pra buscar lenha.
Vários indígenas já foram vítimas de estupro, espancamento e disparos dos pistoleiros. Léia conta que a situação ficou mais tensa depois que a polícia federal apreendeu armamentos pesados nas fazendas localizadas à margem da rodovia. A operação policial aconteceu na última quata-feira (7/11).
De acordo com a professora Léia Guarani Kaiowá a maior ameaça surge por parte dos fazendeiros da região que disputam os 9.317 hectares já declarados, demarcados e homologados como terra indígena em 2005. "Fizemos essa manifestação porque as pessoas precisam saber o que está acontecendo com o povo Garani", declarou.
Segundo Léia a demora na demarcação do território têm levado os indígenas a vivenciar diversas situações de violência. "A comunidade está com medo, se sentindo acuada. Ninguém anda mais sozinho e já não se pode nem plantar. A roça que estava sendo plantada por um grupo foi toda destruída e os pistoleiros dispararam tiros contra eles. Todo mundo ficou com medo e não voltou mais pra roça". Por conta disso, os Guarani-Kaiowá também pediram, durante a manifestação, doações de alimentos e lenha, pois ninguém tem coragem de sair pro mato pra buscar lenha.
Vários indígenas já foram vítimas de estupro, espancamento e disparos dos pistoleiros. Léia conta que a situação ficou mais tensa depois que a polícia federal apreendeu armamentos pesados nas fazendas localizadas à margem da rodovia. A operação policial aconteceu na última quata-feira (7/11).
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