De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Tremembés se capacitam na prática de Agrofloresta
11/12/2007
Fonte: Adital
A valorização do conhecimento de povos indígenas pode ajudar a preservar as florestas da degradação ambiental. Com esse objetivo, a prática de agrofloresta está sendo difundida pela comunidade indígena Tremembé que vive no Aldeamento Almofala. Além de resgatar o saber cultural indígena, diversificando a produção de acordo com as necessidades locais, a alternativa gera renda para as comunidades. O projeto é desenvolvido pelo Centro de Educação Popular em Defesa do Meio Ambiente (Cepema), em parceria com as comunidades indígenas e a Associação Missão Tremembé.
O primeiro módulo do Curso de Sistema Agrofloresta, com duração de 400h, ocorreu em março de 2006. Na última sexta-feira (7), foram entregues certificados de conclusão para 25 jovens indígenas. "A prática da Agrofloresta busca, primeiramente, valorizar o conhecimento de quem vive na região. Depois é feita a observação da área, da floresta, do solo, da paisagem, com a leitura do agricultor e do técnico", afirma o agrônomo Luis Eduardo.
Esse sistema otimiza os recursos naturais como água, luz e nutrientes, utilizando-se dos consórcios de espécies com maior potencial de sustentabilidade. As práticas de poda são implementadas para que ocorra uma renovação constante na sucessão natural e sejam ocupados vários estratos, resultando assim em produtos agroflorestais
diversificados como frutas, madeira, lenha, sem que sejam aplicados insumos externos.
Segundo Luis Eduardo, a capacitação pretende iniciar um diálogo com a comunidade para o desenvolvimento de uma reflexão sobre os sistemas de produção, pois o Sistema Agroflorestal (SAF) se adapta às diversas áreas e valoriza a cultura indígena. "Os índios foram os primeiros a realizar a agrofloresta. Eles utilizavam a terra de um modo que não fosse degradada e oferecesse recursos alimentares, dentre outros, para essas comunidades", ressalta.
O projeto se frutifica por meio dos jovens que já foram capacitados, ao passar adiante os ensinamentos para os pais, levantando a discussão sobre a conservação, o manejo e a recuperação. "A comunidade já consegue ver com outros olhos o insucesso de outras épocas", destaca o agrônomo. No encontro de sexta-feira (7), ocorreu a discussão sobre o manejo do Sistema de Agrofloresta, além de uma reflexão sobre as informações geradas nos cursos e no diagnóstico rural participativo (DRP). Foi realizado também o cadastro de jovens indígenas interessados em receber acompanhamento do Cepema.
Durante a semana passada, o Cepema realizou um encontro com 50 agricultores e agricultoras do Ceará. A Fundação atende a 1000 famílias de 25 municípios do Estado. Segundo o coordenador pedagógico, Adalberto Alencar, esse encontro faz parte do projeto de construção de uma Cooperativa Estadual de Agrofloresta/Agroecologia. Até maio de 2008, está prevista a realização de uma feira em Fortaleza. Hoje (11), em comemoração aos 160 anos de café ecológico no Ceará, foi inaugurada a Mini-indústria de Café Ecológico, no Galpão do Lameirão, em Mulungu.
O primeiro módulo do Curso de Sistema Agrofloresta, com duração de 400h, ocorreu em março de 2006. Na última sexta-feira (7), foram entregues certificados de conclusão para 25 jovens indígenas. "A prática da Agrofloresta busca, primeiramente, valorizar o conhecimento de quem vive na região. Depois é feita a observação da área, da floresta, do solo, da paisagem, com a leitura do agricultor e do técnico", afirma o agrônomo Luis Eduardo.
Esse sistema otimiza os recursos naturais como água, luz e nutrientes, utilizando-se dos consórcios de espécies com maior potencial de sustentabilidade. As práticas de poda são implementadas para que ocorra uma renovação constante na sucessão natural e sejam ocupados vários estratos, resultando assim em produtos agroflorestais
diversificados como frutas, madeira, lenha, sem que sejam aplicados insumos externos.
Segundo Luis Eduardo, a capacitação pretende iniciar um diálogo com a comunidade para o desenvolvimento de uma reflexão sobre os sistemas de produção, pois o Sistema Agroflorestal (SAF) se adapta às diversas áreas e valoriza a cultura indígena. "Os índios foram os primeiros a realizar a agrofloresta. Eles utilizavam a terra de um modo que não fosse degradada e oferecesse recursos alimentares, dentre outros, para essas comunidades", ressalta.
O projeto se frutifica por meio dos jovens que já foram capacitados, ao passar adiante os ensinamentos para os pais, levantando a discussão sobre a conservação, o manejo e a recuperação. "A comunidade já consegue ver com outros olhos o insucesso de outras épocas", destaca o agrônomo. No encontro de sexta-feira (7), ocorreu a discussão sobre o manejo do Sistema de Agrofloresta, além de uma reflexão sobre as informações geradas nos cursos e no diagnóstico rural participativo (DRP). Foi realizado também o cadastro de jovens indígenas interessados em receber acompanhamento do Cepema.
Durante a semana passada, o Cepema realizou um encontro com 50 agricultores e agricultoras do Ceará. A Fundação atende a 1000 famílias de 25 municípios do Estado. Segundo o coordenador pedagógico, Adalberto Alencar, esse encontro faz parte do projeto de construção de uma Cooperativa Estadual de Agrofloresta/Agroecologia. Até maio de 2008, está prevista a realização de uma feira em Fortaleza. Hoje (11), em comemoração aos 160 anos de café ecológico no Ceará, foi inaugurada a Mini-indústria de Café Ecológico, no Galpão do Lameirão, em Mulungu.
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