De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Yawanawas recebem barcos e equipamentos para casas de farinha
25/01/2008
Autor: Flaviano Schneider
Fonte: Página 20
Os Yawanawa que habitam na terra indígena do rio Gregório surpreendem a todos com sua simplicidade, união e alegria de viver e a recuperação de sua cultura é uma das mais belas páginas da história acreana cujo ponto alto acontece todos os anos durante o Festival Yawa. Há muito tempo, uma forte amizade os liga ao senador Tião Viana, que fez questão de participar, na terça-feira (22), da entrega de 4 barcos em alumínio, 04 motores de 25HP e 04 kits de casas de farinha (bancada completa, chapa para forno, prensa tipo fuso, motor de 31/2 HP). Os equipamentos foram entregues pela Secretaria de Extensão Agroflorestal e Produção Familiar (Seaprof) em projeto articulado pelo gabinete do senador. Em ações anteriores, parcerias entre o gabinete do senador e a Seaprof já tinham implantado nas aldeias do rio Gregório a criação de galinhas tudo em nome da segurança alimentar.
Muitos índios baixaram da aldeia até a ponte do rio Gregório (BR-364) para participar do evento, entre eles os anciãos Raimundo, Tata e Yawa, o cacique Biraci Brasil, o coordenador da aldeia Joaquim Yawanawa, a pajé Hushaku e outros. Também participaram o vice-governador César Messias e o secretário de Produção Nilton Cosson.
Com uma população de mais de 500 índios, em 172 famílias, os Yawanawa são muito bem organizados e sua pretensão é produzir alimentos que tragam segurança ao povo e ao mesmo tempo lhes permita comercializar o excedente. O cacique ancião Raimundo, embora já tenha 90 anos de idade (só que não parece) entusiasmado dizia que vai encher o barco de farinha e baixar com ele da aldeia. Os barcos proporcionam ganho de tempo considerável. Da ponte do
rio Gregório até a primeira aldeia Yawanawa se gastava 6 horas de viagem, com os novos barcos este tempo fica reduzido a duas horas.
Durante a entrega, os índios homenagearam os presentes cantaram uma canção, em sua língua original, que fala da alegria de viver. César Messias e Nilton Cosson lembraram o interesse do governo em promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as comunidades interioranas. Bira, Joaquim e a índia Mariazinha (esta em sua própria língua) falaram aos presentes, lembraram a história de seu povo e recordaram como a partir do governo de Jorge Viana as culturas indígenas passaram a ser valorizadas e a receber seu devido valor. Tião Viana reforçou esta lembrança e recordou que os índios já estão nesta terra há milênios, enquanto nossa cultura tem uma presença de pouco mais de 100 anos.
Depois da entrega, os índios levaram todos a um terreno nas proximidades que adquiriram para montar uma base de apoio ao povo Yawanawa e uma hospedaria. No terreno de pouco mais de três hectares, os índios abriram uma clareira e ali no meio da floresta o congraçamento entre todos. À noite iria acontecer uma pajelança no local, mas infelizmente ninguém pôde ficar, pois a volta a Cruzeiro do Sul era necessária devido aos compromissos assumidos pelo senador e o vice-governador.
Muitos índios baixaram da aldeia até a ponte do rio Gregório (BR-364) para participar do evento, entre eles os anciãos Raimundo, Tata e Yawa, o cacique Biraci Brasil, o coordenador da aldeia Joaquim Yawanawa, a pajé Hushaku e outros. Também participaram o vice-governador César Messias e o secretário de Produção Nilton Cosson.
Com uma população de mais de 500 índios, em 172 famílias, os Yawanawa são muito bem organizados e sua pretensão é produzir alimentos que tragam segurança ao povo e ao mesmo tempo lhes permita comercializar o excedente. O cacique ancião Raimundo, embora já tenha 90 anos de idade (só que não parece) entusiasmado dizia que vai encher o barco de farinha e baixar com ele da aldeia. Os barcos proporcionam ganho de tempo considerável. Da ponte do
rio Gregório até a primeira aldeia Yawanawa se gastava 6 horas de viagem, com os novos barcos este tempo fica reduzido a duas horas.
Durante a entrega, os índios homenagearam os presentes cantaram uma canção, em sua língua original, que fala da alegria de viver. César Messias e Nilton Cosson lembraram o interesse do governo em promover o desenvolvimento sustentável e fortalecer as comunidades interioranas. Bira, Joaquim e a índia Mariazinha (esta em sua própria língua) falaram aos presentes, lembraram a história de seu povo e recordaram como a partir do governo de Jorge Viana as culturas indígenas passaram a ser valorizadas e a receber seu devido valor. Tião Viana reforçou esta lembrança e recordou que os índios já estão nesta terra há milênios, enquanto nossa cultura tem uma presença de pouco mais de 100 anos.
Depois da entrega, os índios levaram todos a um terreno nas proximidades que adquiriram para montar uma base de apoio ao povo Yawanawa e uma hospedaria. No terreno de pouco mais de três hectares, os índios abriram uma clareira e ali no meio da floresta o congraçamento entre todos. À noite iria acontecer uma pajelança no local, mas infelizmente ninguém pôde ficar, pois a volta a Cruzeiro do Sul era necessária devido aos compromissos assumidos pelo senador e o vice-governador.
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