De Povos Indígenas no Brasil
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Quartiero é preso pela PF em Surumu
01/04/2008
Autor: Cyneida Correa
Fonte: Folha de Boa Vista
O clima de tensão transformou-se em conflito com táticas de guerrilha na reserva indígena Raposa Serra do Sol. O presidente da Associação dos Rizicultores de Roraima, Paulo César Quartiero, foi preso ontem pela Polícia Federal em Surumu acusado de quatro crimes: desacato à autoridade, desobediência, obstrução de rodovia federal e incitação à desordem pública. Ele foi solto por volta das 21 horas.
O filho do rizicultor, Renato Quartiero, 24, foi ferido com a explosão de uma bomba, na ponte do Surumu, cerca de 120 quilômetros da Capital Boa Vista. "Ele está muito machucado. A gente viu que ele tem dedos quebrados, lesões pelo corpo e que um dos olhos foi atingido pelos estilhaços da bomba", contou a mãe do rapaz, Ericina Quartiero, que ontem estava com ele em um hospital particular de Boa Vista. Segundo ela, os médicos ainda não apresentaram boletim sobre o quadro de saúde do filho, mas aparentemente ele estaria fora de perigo.
O advogado Valdemar Albrecht, que defende o arrozeiro, negou que os crimes tenham sido praticados por seu cliente. Segundo ele, Quartiero estava no Surumu na condição de prefeito de Pacaraima reconduzido ao cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para averiguar a Operação Upatakon 3, desencadeada pela Polícia Federal na semana passada.
Em Boa Vista, a Polícia Federal interditou a avenida Ville Roy e cerca de 35 agentes federais armados com metralhadoras e bombas de efeito moral cuidam da segurança da Superintendência da PF.
Por volta das 17h, quando o veículo conduzindo o prefeito preso chegou ao local, a tensão aumentou e os policiais fizeram uma barreira para evitar acesso de estranhos ao veículo que o conduzia. Um dos policiais manteve o dedo na granada de efeito moral até obter a certeza que o acusado estava dentro da sede da superintendência.
No local, várias pessoas, entre amigos, funcionários e populares que queriam saber informações sobre a prisão ficaram nas calçadas e no meio-fio esperando o resultado da prisão. Quartiero foi liberado após pagamento de fiança de R$ 500,00 e fez discurso na saída da Polícia Federal.
CIR - Com o acirramento dos ânimos na terra indígena Raposa Serra do Sol, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) pediu proteção às comunidades indígenas. Segundo o coordenador, Dionito José de Sousa, os indígenas se sentem "vulneráveis e ameaçados".
O pedido foi feito no início da noite a representantes da Funai, Advocacia-Geral da União (AGU), Polícia Federal, Ministério Público Federal e ao Comitê Gestor do Governo Federal em Roraima.
O filho do rizicultor, Renato Quartiero, 24, foi ferido com a explosão de uma bomba, na ponte do Surumu, cerca de 120 quilômetros da Capital Boa Vista. "Ele está muito machucado. A gente viu que ele tem dedos quebrados, lesões pelo corpo e que um dos olhos foi atingido pelos estilhaços da bomba", contou a mãe do rapaz, Ericina Quartiero, que ontem estava com ele em um hospital particular de Boa Vista. Segundo ela, os médicos ainda não apresentaram boletim sobre o quadro de saúde do filho, mas aparentemente ele estaria fora de perigo.
O advogado Valdemar Albrecht, que defende o arrozeiro, negou que os crimes tenham sido praticados por seu cliente. Segundo ele, Quartiero estava no Surumu na condição de prefeito de Pacaraima reconduzido ao cargo pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), para averiguar a Operação Upatakon 3, desencadeada pela Polícia Federal na semana passada.
Em Boa Vista, a Polícia Federal interditou a avenida Ville Roy e cerca de 35 agentes federais armados com metralhadoras e bombas de efeito moral cuidam da segurança da Superintendência da PF.
Por volta das 17h, quando o veículo conduzindo o prefeito preso chegou ao local, a tensão aumentou e os policiais fizeram uma barreira para evitar acesso de estranhos ao veículo que o conduzia. Um dos policiais manteve o dedo na granada de efeito moral até obter a certeza que o acusado estava dentro da sede da superintendência.
No local, várias pessoas, entre amigos, funcionários e populares que queriam saber informações sobre a prisão ficaram nas calçadas e no meio-fio esperando o resultado da prisão. Quartiero foi liberado após pagamento de fiança de R$ 500,00 e fez discurso na saída da Polícia Federal.
CIR - Com o acirramento dos ânimos na terra indígena Raposa Serra do Sol, o Conselho Indígena de Roraima (CIR) pediu proteção às comunidades indígenas. Segundo o coordenador, Dionito José de Sousa, os indígenas se sentem "vulneráveis e ameaçados".
O pedido foi feito no início da noite a representantes da Funai, Advocacia-Geral da União (AGU), Polícia Federal, Ministério Público Federal e ao Comitê Gestor do Governo Federal em Roraima.
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