De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Governo anuncia que arrozeiros serão processados
17/04/2008
Fonte: Folha de Boa Vista
A Polícia Federal vai usar a Lei de Segurança Nacional contra os plantadores de arroz que lideraram as últimas manifestações em Roraima contra a exigência de que deixem a área indígena Raposa Serra do Sol. A PF abriu cinco inquéritos para apurar os fatos, classificados pelo ministro da Justiça, Tarso Genro, como terrorismo.
Foi feito um conceito de que a Polícia Federal estava lá (na área indígena) para desalojar arrozeiros produtivos. Fizeram (em referência à cobertura da imprensa) transitar um conceito com uma falsa visão. O que ocorreu foi que a Polícia Federal e a Força Nacional estavam lá para acabar com uma resistência que beirava o terrorismo, disse Tarso, afirmando que a decisão do STF será respeitada. Mas temos o direito de dizer à população que a PF estava lá cumprindo a lei, acrescentou o ministro. Tarso será convocado para falar sobre a área indígena na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.
Na segunda-feira, mesmo impedida de retirar os plantadores de arroz da Raposa Serra do Sol, a Polícia Federal ocupou a reserva, instalando duas bases - uma delas na terra indígena São Marcos, na divisa com a área em conflito, e outra em Boa Vista. Outras cinco pequenas bases foram instaladas em Surumu, no porto onde atracam balsas dos agricultores, em Pacaraima e em São Marcos, que são locais de acesso à reserva. Além disso, mantém patrulhas volantes, que vigiam a reserva durante 24 horas para impedir confrontos entre os índios e plantadores de arroz. No local, são mantidos 200 homens da Polícia Federal e 100 da Força Nacional.
Segundo o coordenador-geral de Defesa Institucional da PF, delegado Fernando Segóvia, foram abertos cinco inquéritos para apurar vários crimes. Entre eles, o de sabotagem, que está na Lei de Segurança Nacional, utilizada principalmente durante o regime militar. Além disso, a investigação da PF deverá enquadrar as principais lideranças da região em formação de quadrilha. A área de inteligência do governo está apurando, ainda, que o movimento pode ter tido a ajuda de um oficial aposentado da Venezuela, que estaria ensinando as técnicas de guerrilha para o grupo.
Foi feito um conceito de que a Polícia Federal estava lá (na área indígena) para desalojar arrozeiros produtivos. Fizeram (em referência à cobertura da imprensa) transitar um conceito com uma falsa visão. O que ocorreu foi que a Polícia Federal e a Força Nacional estavam lá para acabar com uma resistência que beirava o terrorismo, disse Tarso, afirmando que a decisão do STF será respeitada. Mas temos o direito de dizer à população que a PF estava lá cumprindo a lei, acrescentou o ministro. Tarso será convocado para falar sobre a área indígena na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara.
Na segunda-feira, mesmo impedida de retirar os plantadores de arroz da Raposa Serra do Sol, a Polícia Federal ocupou a reserva, instalando duas bases - uma delas na terra indígena São Marcos, na divisa com a área em conflito, e outra em Boa Vista. Outras cinco pequenas bases foram instaladas em Surumu, no porto onde atracam balsas dos agricultores, em Pacaraima e em São Marcos, que são locais de acesso à reserva. Além disso, mantém patrulhas volantes, que vigiam a reserva durante 24 horas para impedir confrontos entre os índios e plantadores de arroz. No local, são mantidos 200 homens da Polícia Federal e 100 da Força Nacional.
Segundo o coordenador-geral de Defesa Institucional da PF, delegado Fernando Segóvia, foram abertos cinco inquéritos para apurar vários crimes. Entre eles, o de sabotagem, que está na Lei de Segurança Nacional, utilizada principalmente durante o regime militar. Além disso, a investigação da PF deverá enquadrar as principais lideranças da região em formação de quadrilha. A área de inteligência do governo está apurando, ainda, que o movimento pode ter tido a ajuda de um oficial aposentado da Venezuela, que estaria ensinando as técnicas de guerrilha para o grupo.
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