De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Até ministro opina sobre índios
18/01/2009
Fonte: HOME PAGE O GLOBO ON LINE
Os índios de Camboinhas estão dando o que falar. Viraram assunto no lançamento do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), na segunda feira da semana passada, que contou com a presença do ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc. Após prometer durante a solenidade que tentaria em Brasília resolver o conflito, Minc se reuniu com a presidência da
Funai, que o informou que estuda duas áreas para instalar os guaranis, desde abril do ano passado numa área pertencente ao Parque Estadual da Serra da Tiririca. - Isso (a ocupação) é contra a legislação. Essas
pessoas nem estavam lá quando o parque foi ampliado - diz Minc, que é a favor da criação de um centro de memória da cultura indígena no local. No ano passado, como secretário estadual do Ambiente, Minc assinou o decreto de ampliação
do parque, anexando o entorno de Lagoa de Itaipu, onde hoje a aldeia está instalada. Por ser área preservada, o estado vem se opondo à permanência da aldeia. O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, afirma que a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) entrará com uma ação de reintegração de posse da área. Mas o cacique Darci Tupã Nunes de Oliveira diz que aldeia Tekoá Mboy-ty - ou Aldeia de Sementes - não sai do espaço, classificado como sagrado pelos índios. A área é de sambaquis (sítios arquológicos formados por acumulação de conchas e ossos). Seguros de que continuarão em Camboinhas, os índios planejam aumentar a comunidade de sete para quinze ocas e erguem uma especialmente para hospedar visitantes. A aldeia hoje abriga 12 famílias, num total de 50 pessoas. E, você,
leitor, o que acha do conflito indígena em Camboinhas?
Funai, que o informou que estuda duas áreas para instalar os guaranis, desde abril do ano passado numa área pertencente ao Parque Estadual da Serra da Tiririca. - Isso (a ocupação) é contra a legislação. Essas
pessoas nem estavam lá quando o parque foi ampliado - diz Minc, que é a favor da criação de um centro de memória da cultura indígena no local. No ano passado, como secretário estadual do Ambiente, Minc assinou o decreto de ampliação
do parque, anexando o entorno de Lagoa de Itaipu, onde hoje a aldeia está instalada. Por ser área preservada, o estado vem se opondo à permanência da aldeia. O diretor de Biodiversidade e Áreas Protegidas do Inea, André Ilha, afirma que a Secretaria de Patrimônio da União (SPU) entrará com uma ação de reintegração de posse da área. Mas o cacique Darci Tupã Nunes de Oliveira diz que aldeia Tekoá Mboy-ty - ou Aldeia de Sementes - não sai do espaço, classificado como sagrado pelos índios. A área é de sambaquis (sítios arquológicos formados por acumulação de conchas e ossos). Seguros de que continuarão em Camboinhas, os índios planejam aumentar a comunidade de sete para quinze ocas e erguem uma especialmente para hospedar visitantes. A aldeia hoje abriga 12 famílias, num total de 50 pessoas. E, você,
leitor, o que acha do conflito indígena em Camboinhas?
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