De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
SescTV exibe documentário inédito sobre o universo das mulheres Xavante
22/01/2009
Fonte: HOME PAGE FUNAI
Gravado na Aldeia Xavante Etenhiritipa, localizada na Terra Indígena Pimentel Barbosa, município de Canarana, Mato Grosso, o documentário Piõ Höimanazé - A Mulher Xavante em sua Arte apresenta, no dia 22 de janeiro, às 22h, o universo feminino das mulheres A'uwê nome da língua falada pelos Xavantes, que se autodenominam A'uwê Uptabi, que
quer dizer povo verdadeiro. Com roteiro e direção de Cristina Floria que há 16 anos produz trabalhos nas aldeias Xavante a produção é patrocinada pela Petrobras, com apoio institucional da Lei de Incentivo à Cultura / Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e co-produção do SescTV com A 2.0 Produções Artísticas. Para produzir o documentário, a diretora e sua equipe permaneceram por 15 meses na Aldeia Xavante Etenhiritipa, onde vivem cerca de 300 pessoas. Colheram depoimentos de 12 personagens de diversas gerações e registraram o dia-a-dia dessas mulheres. A maioria das imagens captadas foi realizada por dois cinegrafistas Xavante: Jorge Protodi e Caimi Waiassé. A produção passeia por cenário onde a natureza vive em harmonia com o povo que lá habita. Logo no início, a mulher mais velha relembra o passado, antes do contato com os warazu(homens brancos). Na sequência, crianças se banham em rios onde o progresso jamais navegou. Uma jovem fala sobre o seu casamento, realizado não por amor, mas por decisão de seus pais. Na cultura Höimanazé, os pais assumem o compromisso quando os filhos ainda são crianças, que é oficializado
quando se tornam moços. A tradição dessa brava gente pode ser observada em cada depoimento e cena inseridos no
documentário. "Cortamos o cabelo, tiramos os cílios, as sobrancelhas e os pêlos do rosto para ficar bonito", declara uma delas. Elas se dedicam à arte de fiar, passada de geração para geração; sofrem quando os filhos saem de casa para ficar retidos no Hö, a Casa dos Meninos; participam de rituais de dança; cortam lenha para cozinhar alimentos e
assar bolo; cuidam da casa, dos filhos e dos maridos. Utilizam remédios para evitar a menstruação, preparados longe dos homens e das crianças, um segredo só delas; trabalham na lavoura de milho e confeccionam cestos. Também está em pauta o hábito de raspar a cabeça quando estão de luto; o uso do buriti, palmeira de grande porte, que
floresce em regiões de cerrado, da qual se aproveita tudo; a corrida de tora, em que duas mulheres correm com pedaços de troncos de árvores nas costas; e a dificuldade encontrada na hora de aceitar que o marido se case com mais de uma mulher, outra tradição da cultura Höimanazé. Por fim, o documentário Piõ Höimanazé A Mulher Xavante em sua Arte
mostra a prática de assar bolo no cupinzeiro e os rituais que acontecem na hora do nascimento do bebê e na dança.
Serviço: Piõ Höimanazé A Mulher Xavante em sua Arte Estréia: 22/01, às 22h. Classificação Indicativa: 12 anos
Para sintonizar o SescTV Canal 3, da Sky. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro Canal 137, da NET Digital
Em outras cidades consulte: www.sesctv.org.br
quer dizer povo verdadeiro. Com roteiro e direção de Cristina Floria que há 16 anos produz trabalhos nas aldeias Xavante a produção é patrocinada pela Petrobras, com apoio institucional da Lei de Incentivo à Cultura / Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e co-produção do SescTV com A 2.0 Produções Artísticas. Para produzir o documentário, a diretora e sua equipe permaneceram por 15 meses na Aldeia Xavante Etenhiritipa, onde vivem cerca de 300 pessoas. Colheram depoimentos de 12 personagens de diversas gerações e registraram o dia-a-dia dessas mulheres. A maioria das imagens captadas foi realizada por dois cinegrafistas Xavante: Jorge Protodi e Caimi Waiassé. A produção passeia por cenário onde a natureza vive em harmonia com o povo que lá habita. Logo no início, a mulher mais velha relembra o passado, antes do contato com os warazu(homens brancos). Na sequência, crianças se banham em rios onde o progresso jamais navegou. Uma jovem fala sobre o seu casamento, realizado não por amor, mas por decisão de seus pais. Na cultura Höimanazé, os pais assumem o compromisso quando os filhos ainda são crianças, que é oficializado
quando se tornam moços. A tradição dessa brava gente pode ser observada em cada depoimento e cena inseridos no
documentário. "Cortamos o cabelo, tiramos os cílios, as sobrancelhas e os pêlos do rosto para ficar bonito", declara uma delas. Elas se dedicam à arte de fiar, passada de geração para geração; sofrem quando os filhos saem de casa para ficar retidos no Hö, a Casa dos Meninos; participam de rituais de dança; cortam lenha para cozinhar alimentos e
assar bolo; cuidam da casa, dos filhos e dos maridos. Utilizam remédios para evitar a menstruação, preparados longe dos homens e das crianças, um segredo só delas; trabalham na lavoura de milho e confeccionam cestos. Também está em pauta o hábito de raspar a cabeça quando estão de luto; o uso do buriti, palmeira de grande porte, que
floresce em regiões de cerrado, da qual se aproveita tudo; a corrida de tora, em que duas mulheres correm com pedaços de troncos de árvores nas costas; e a dificuldade encontrada na hora de aceitar que o marido se case com mais de uma mulher, outra tradição da cultura Höimanazé. Por fim, o documentário Piõ Höimanazé A Mulher Xavante em sua Arte
mostra a prática de assar bolo no cupinzeiro e os rituais que acontecem na hora do nascimento do bebê e na dança.
Serviço: Piõ Höimanazé A Mulher Xavante em sua Arte Estréia: 22/01, às 22h. Classificação Indicativa: 12 anos
Para sintonizar o SescTV Canal 3, da Sky. Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro Canal 137, da NET Digital
Em outras cidades consulte: www.sesctv.org.br
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