De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias
Economia se multiplicaria 10 vezes com mineração em terra indígena, diz DNPM
29/01/2009
Autor: ANDREZZA TRAJANO
Fonte: http://www.folhabv.com.br/fbv/Noticia_Impressa.php?id=55075
Se o projeto de lei de que tramita no Congresso Nacional para regularizar a mineração em terra indígena for aprovado, o diretor do Departamento Nacional de Produção Mineral em Roraima (DNPM), Eugênio Tavares, estima que a economia local se multiplicará dez vezes.
Para cada emprego gerado na lavra de minérios são criados mais 11. Oito na indústria de transformação mineral (siderurgias) e equipamentos e três na fase de exploração e pesquisa.
Tavares disse que é a favor do projeto devido ao grande potencial para a produção mineral encontrado nas terras indígenas do país, especialmente em Roraima. "Existe muita riqueza nessas regiões e os próprios índios querem explorar também. Eles não querem viver só da caça e da pesca não", argumentou.
Sendo aprovada a regulamentação, ele acredita que o estado dará um salto em sua economia. É o efeito multiplicador da mineração. "Ela se multiplicará 10 vezes, trará investidores. Sem dúvida haverá um grande crescimento", avalia.
O diretor do DNPM aponta a existência de dois grandes depósitos minerais de ouro e um de cassiterita na reserva Yanomami e uma de diamante na terra indígena Raposa Serra do Sol.
Questionado se a mineração traria danos ao meio ambiente, Eugênio disse que o processo é distinto do garimpo. Na mineração, há planejamento, execução e recuperação da área degradada. Já no garimpo ocorre apenas a lavra e os garimpeiros não recuperam a terra.
Conforme Tavares, nos arredores de Boa Vista já ocorre a mineração de substâncias utilizadas para a construção civil, como areia, seixo e brita. A exploração é feita por uma empresa roraimense.
No Amajari, uma empresa também do estado apresentou um relatório final de pesquisa para exploração de diamante. O documento foi aprovado pelo Departamento de Produção Mineral e falta apenas o requerimento para a lavra para mineração, além de apresentar os documentos necessários.
Em Rorainópolis, igualmente uma empresa local concluiu uma pesquisa e já requereu a lavra para exploração de columbita/tantalita. Os minérios encontrados nessa substância, nióbio e tântalo, são usados como aços especiais e em baterias de celular, respectivamente.
Tavares disse que a lavra ainda não foi autorizada porque falta a empresa apresentar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) e o atestado de capacidade financeira.
Com relação à pesquisa, existem 59 casos em andamento em Roraima, sendo a maioria voltada para exploração de granito, seguida de ouro, diamante, água mineral, cassiterita, cobre e outras substâncias.
Para cada emprego gerado na lavra de minérios são criados mais 11. Oito na indústria de transformação mineral (siderurgias) e equipamentos e três na fase de exploração e pesquisa.
Tavares disse que é a favor do projeto devido ao grande potencial para a produção mineral encontrado nas terras indígenas do país, especialmente em Roraima. "Existe muita riqueza nessas regiões e os próprios índios querem explorar também. Eles não querem viver só da caça e da pesca não", argumentou.
Sendo aprovada a regulamentação, ele acredita que o estado dará um salto em sua economia. É o efeito multiplicador da mineração. "Ela se multiplicará 10 vezes, trará investidores. Sem dúvida haverá um grande crescimento", avalia.
O diretor do DNPM aponta a existência de dois grandes depósitos minerais de ouro e um de cassiterita na reserva Yanomami e uma de diamante na terra indígena Raposa Serra do Sol.
Questionado se a mineração traria danos ao meio ambiente, Eugênio disse que o processo é distinto do garimpo. Na mineração, há planejamento, execução e recuperação da área degradada. Já no garimpo ocorre apenas a lavra e os garimpeiros não recuperam a terra.
Conforme Tavares, nos arredores de Boa Vista já ocorre a mineração de substâncias utilizadas para a construção civil, como areia, seixo e brita. A exploração é feita por uma empresa roraimense.
No Amajari, uma empresa também do estado apresentou um relatório final de pesquisa para exploração de diamante. O documento foi aprovado pelo Departamento de Produção Mineral e falta apenas o requerimento para a lavra para mineração, além de apresentar os documentos necessários.
Em Rorainópolis, igualmente uma empresa local concluiu uma pesquisa e já requereu a lavra para exploração de columbita/tantalita. Os minérios encontrados nessa substância, nióbio e tântalo, são usados como aços especiais e em baterias de celular, respectivamente.
Tavares disse que a lavra ainda não foi autorizada porque falta a empresa apresentar o Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (Eia/Rima) e o atestado de capacidade financeira.
Com relação à pesquisa, existem 59 casos em andamento em Roraima, sendo a maioria voltada para exploração de granito, seguida de ouro, diamante, água mineral, cassiterita, cobre e outras substâncias.
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