De Povos Indígenas no Brasil
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Notícias

Funasa e Expedicionário da Saúde farão atendimento aos Yanomami

19/02/2009

Fonte: BV News - http://www.bvnews.com.br/cotidiano4067.htm



A Associação Expedicionários da Saúde em parceria com a Funasa, vai realizar ações de saúde em 27 comunidades indígenas yanomami, na região de Auaris, Município de Amajarí, onde vivem aproximadamente 2.500 índios.

A equipe é composta por seis profissionais de saúde, todos de São Paulo-SP, sendo chefiada pelo cirurgião ortopedista Ricardo Afonso Pereira e formada pelo cirurgião geral Fábio Tozzi, anestesiologista Martin Afonso Ferreira, oftalmologista Francisco Mais, coordenador operacional, doutor José Francisco Piazzon e o enfermeiro do Distrito Sanitário Especial Indígena Yanomami (Dsei Y) Hermane Santos.

As ações iniciam nesta sexta-feira, 20, e se estende por todo período de Carnaval, até a quarta-feira de Cinzas, dia 25. Entre as ações que serão desenvolvidas nos cinco dias estão atendimentos de cirurgias oftalmológicas, procedimentos pediátricos, ortopédicos e ginecológicos, dentre outros.

"São ações deste tipo e associada trabalho do Departamento de Saúde Indígena (Desai) e do Distrito Sanitário Especial Yanomami da Coordenação Regional da Funasa em Roraima, que conseguimos oferecer qualidade de vida e melhorar os indicadores de saúde promovendo o desenvolvimento social nas comunidades indígenas", disse o coordenador regional da Funasa, Marcelo Lopes.

A Associação Expedicionários da Saúde é uma organização que reúne médicos voluntários que levam medicina especializada, principalmente atendimento cirúrgico, às populações indígenas da Amazônia brasileira. E além da Funasa, a Expedicionários da Saúde executa as ações em parceria com o Comando Militar da Amazônia, Força Aérea Brasileira (FAB), Funai e empresas privadas.

Estrutura

Montado pela primeira vez em novembro de 2005, o Centro Cirúrgico Móvel possui as mesmas condições de trabalho dos melhores hospitais do mundo. Trata-se de uma tenda de 35 metros quadrados especialmente adaptada, com estrutura metálica, isolada termicamente e com dois aparelhos de ar condicionado. Entre os equipamentos estão monitores cardíacos, tubos de oxigênio para emergências e modernos bisturis elétricos, que cauterizam imediatamente o corte. Acoplada, existe ainda uma farmácia completa garantindo os medicamentos necessários para um completo atendimento.
As cirurgias possibilitam a reintegração do indígena a sua rotina na comunidade, muitas vezes interrompida pela perda de visão em função de uma catarata ou a impossibilidade de carregar peso por causa de uma hérnia. Os casos mais complexos são encaminhados ao hospital local mais próximo. Até o momento foram realizadas 12 expedições, contabilizando 1.506 cirurgias e 6962 atendimentos desde a criação da ONG. A próxima ação está programada para abril de 2009 na tribo dos Ticuna no Alto Solimões.
 

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