De Povos Indígenas no Brasil
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Aumentam casos de DSTs entre os índios yanomami
05/12/2002
Fonte: Folha de Boa Vista-Boa Vista-RR
Avaliação sobre controle de DSTs está sendo feita no Hotel Uiramutã
Durante três dias, representantes de Organizações Não-Governamentais (Ongs) e profissionais de saúde que trabalham no Distrito Sanitário Yanomami estarão reunidos no auditório do Hotel Uiramutã discutindo e avaliando o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) entre os índios.
Na reserva yanomami ainda não existem casos de Aids, mas há confirmação de outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorréia e condiloma. O levantamento de registros dessas doenças começou a ser feito desde 1999 e vem registrando um aumento.
Em 1999, foram registrados nove casos de doenças sexualmente transmissíveis. Em 2000 foram 39 e em 2001 subiu para 43. Este ano, até outubro, foram 79 casos.
"Aumentou o número de busca por registros", disse a chefe substituta do distrito e responsável pelo setor de informações sobre doenças, Fátima Maria do Nascimento.
No combate à doença, sete Ongs e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) trabalham na região: Diocese de Roraima, Serviço de Cooperação ao Povo Yanomami (Secoya), Instituto Brasileiro de desenvolvimento Sanitário (IBDS), Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), Urihi Saúde Yanomami, Missão Evangélica do Amazonas (Meva) e Médicos do Mundo.
Cada uma dessas organizações tem sua área de atuação. Para Fátima, um dos maiores problemas enfrentados para combater as doenças na região é de recursos humanos. "Tem uma rotatividade de profissionais muito grande", disse.
Outro problema enfrentado que agrava mais, somada à rotatividade de profissionais, são as barreiras culturais dos índios. Os profissionais têm que entender um pouco da língua dos indígenas.
Durante três dias, representantes de Organizações Não-Governamentais (Ongs) e profissionais de saúde que trabalham no Distrito Sanitário Yanomami estarão reunidos no auditório do Hotel Uiramutã discutindo e avaliando o controle de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) entre os índios.
Na reserva yanomami ainda não existem casos de Aids, mas há confirmação de outras doenças sexualmente transmissíveis como sífilis, gonorréia e condiloma. O levantamento de registros dessas doenças começou a ser feito desde 1999 e vem registrando um aumento.
Em 1999, foram registrados nove casos de doenças sexualmente transmissíveis. Em 2000 foram 39 e em 2001 subiu para 43. Este ano, até outubro, foram 79 casos.
"Aumentou o número de busca por registros", disse a chefe substituta do distrito e responsável pelo setor de informações sobre doenças, Fátima Maria do Nascimento.
No combate à doença, sete Ongs e a Fundação Nacional de Saúde (Funasa) trabalham na região: Diocese de Roraima, Serviço de Cooperação ao Povo Yanomami (Secoya), Instituto Brasileiro de desenvolvimento Sanitário (IBDS), Missão Novas Tribos do Brasil (MNTB), Urihi Saúde Yanomami, Missão Evangélica do Amazonas (Meva) e Médicos do Mundo.
Cada uma dessas organizações tem sua área de atuação. Para Fátima, um dos maiores problemas enfrentados para combater as doenças na região é de recursos humanos. "Tem uma rotatividade de profissionais muito grande", disse.
Outro problema enfrentado que agrava mais, somada à rotatividade de profissionais, são as barreiras culturais dos índios. Os profissionais têm que entender um pouco da língua dos indígenas.
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